Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

Continuar lendo...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SALMO 17 - O segredo da liberdade de bem viver

Um balconista não viu romance no exterior da dona

[Construa tua Felicidade com o romance do Reino! — Examina a Bíblia para você ver]

[Este texto recomenda sublimar o ROMANCE]

02/02/2011. Minha patroa, a dona Pede-Moleque, sócia-gerente da loja de doces, não era uma pessoa apaixonante aos meus olhos. O negócio de se admirar romanticamente uma mulher, ainda viria alguns anos à frente, relativamente aos meus doze anos de idade à época de caixeiro-balconista-faxineiro-peão, cujo objetivo era manter-me comprometido com oportunidades de se ganhar algum dinheiro para fins de semana e para outras ajudas ao parco orçamento dos meus pais. Mas o esposo da chefa, o meu ex-patrão da loja matriz do município de Nilópolis, certamente via (ou vira) enfáticas virtudes na dona dele; pois neste país, se casa quem quer, e com quem se quer. Tanto aqui como na Itália shakespeariana de Romeu e Julieta, o romance é um livre-arbítrio das sensibilidades de cada vivente. O que me parece, e só hoje consigo delinear num eclipse de tantos finais infelizes, é que o desromance, isto é, a ausência de ópio do amor, vai despontando como uma imposição de fora para dentro; do Sistema para o Reino; da sociedade para a intimidade entre um homem e uma mulher.

Os fatores causadores do desromance são inúmeros; são como uma nuvem de justificativas que eclipsam a chama do amor, digo: o amor platônico, não o shakespeariano. Este (o do Shakespeare) acabou inconclusivo na morte de ambos os adolescentes imaginários do século 16, antes de se decidirem pela fidelidade à família ou ao amor dos bancos das escolas platônicas. O Platão foi capaz de filosofar um super amor, mas arrisco que ele foi incompetente para viver o amor da sua teoria. Uns vinte e quatro séculos antes do nascimento da dona do Luiz, o das caixas de doce que enganam criancinhas, esse Platão, o aluno de Sócrates, disse que o amor era como algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. O amor, no ideal platônico, não se fundamentava num interesse (mesmo o sexual), mas na virtude. Essa última parte eu até copiei direto de texto da internet, para não dizerem que eu estou com conversa de filhinho do Papai do céu – embora esteja mesmo!

Olha só para você ver; você mesmo, ou mesma, que está sem saber o que fazer diante de um romance que já cheira mal de morto, ou que tem o somatório dos séculos de Shakespeare, Platão, Sócrates e da dona Pede-Moleque dos anos de Fuscão 1970! Você, e nós todos do Reino, precisamos reaprender a tal da Virtude segundo a filosofia do Pai dos filósofos. Virtude é isso: é uma disposição firme e constante para a prática do bem. Logo, e concluindo, se romance é um negócio do bem e não do mal; do Reino e não do Sistema; de Deus e não do Capeta; então, você, e “nossoutros,” temos de ter essa tal de Virtude que se verbaliza como “praticar romance”. Praticar romance é muito mais do que praticar sexo, pois o sexo errado do Sistema está enfiado dentro do seu conceito “filosóficu”, entende? Praticar romance é um compromisso com você mesmo, ou mesma. É tua auto-obrigação. É teu livre-arbítrio. É tua disposição de namorar. Namorar é procurar inspirar amor ao Fuscão. É cortejar a Fusquinha. É apaixonar-se por uma caixa de docinhos quase vazia. É não culpar esse outro por ter restado poucos docinhos no fundo das caixas. É lembrar-se que você já os comeu todos; comeu-os nas primeiras sobremesas do teu romance, ô Mané do Reino da fé! É deixar a caixa de doces dos outros e de nossoutros em paz, ô maninha do Sistema da infidelidade! Ergue o romance à maior altura; ergue-o à altura da filosofia do Reino. — Um balconista não viu romance no exterior da dona.

Não basta andar por aí, tem de saber onde pisa
Imagem

BASTA MANTER-SE COMPROMETIDO
No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz. - Ayrton Senna

REFLETINDO COM KAREN E CORAGEM: “I know I need to be in love…”
Música

RENOVANDO COMPROMISSOS NO CAMINHO. Então, examina este Salmo 17, vai!
“Quanto a mim, meu Pai do céu, contemplarei a Tua face na justiça; eu me satisfarei da Tua semelhança quando acordar.”
Salmo 17

Nenhum comentário: