Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

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domingo, 31 de maio de 2009

PARA QUEM TEM UM AMOR NA DEPRESSÃO,

O Senhor não remedia a tristeza, ele cura.

Depressão tem cura. Olá! Muito prazer! Também fui um depressivo. E desejo te contar um pouco de minha luta na depressão e como fui misericordiosamente resgatado dela. Não vou esperar o término do artigo para te sugerir a cura de graça para essa chaga desgraçada. Cura é mais do que remédio. Remédio combate um mal. Cura restabelece do mal. Remédio alivia, cura resolve. E graça? Graça é um presente do Eterno que ao recebermos com gratidão se transforma em cura com Deus. Desgraça é não receber presente algum de cura em Deus. Então, queira o teu Criador que você, gente curada, nunca caia ou recaia no abismo da depressão. Mas se cair, a graça de Deus te é oferecida na cura. A cura, quando assimilada com fé, sara toda e qualquer fraqueza física, espiritual e psíquica. Eu gosto de lembrar que do Senhor nosso Deus provêm não um remédio, um alívio parcial do mal, mas sim uma cura completa! Deus cura da depressão, meu amado, minha amada! Ele sara completamente o corpo e a alma. Entregue a dor de seu amor (parente ou amigo) a Ele! Leve seu amor a render-se a Ele. Que seu amor receba de graça a cura por Ele.

Você pode ajudar. Por que não me refiro diretamente ao depressivo, mas a você, um amigo ou parente de quem dói na depressão? Por que sugerir que você (um não-especialista) ajude seu amor diante dessa doença da mente? Porque na minha experiência o depressivo precisa de ajuda amorosa, tanto quanto de ajuda clínica. Ele ou ela é tão doente quanto qualquer paciente de cuidados médicos. É preciso que se leve o paciente ao médico ou vice-versa. O menor caminho à cura da depressão depende de você conduzir o paciente amado aos cuidados do Senhor nosso Deus, o Médico dos médicos. Eu creio na dispensação da cura em Deus através da prática do amor ao próximo. Seu parente, seu amigo, seu amor precisam desesperadamente de Deus e de você nessa hora. Intermedeia a cura da depressão pela pessoa querida, pelo amor de Deus!

Meu amor me ajudou. Era uma vez, 1992! Quando não tive mais recursos, quando a família se cansou, quando os amigos se distanciaram, o carinho de minha mulher me fez ajoelhar na sala do pequeno apartamento universitário, inclinar o rosto até que ele tocasse no piso, e chorar amargamente aos pés de Jesus, rogando-lhe Sua cura. Eu chorei um choro de rendição, um choro do medo de quem está diante do abismo chamado inferno letárgico. Chorei me entregando, me abandonando no Senhor. Chorei sem timidez diante dela e de meus dois filhos pequenos. Chorei de soluçar, dizendo em voz alta a Jesus que se ele me curasse da depressão eu seria um cara obediente a Ele. Chorei dizendo que eu nunca mais o deixaria em segundo plano na minha vida. Ensopei de lágrimas o carpete bege até que meus 100 bilhões de neurônios reconfigurassem (na massa cinzenta do cérebro doente) meu compromisso de jamais desprezar a liberdade que minha psique de borboleta obteve no sangue precioso de Cristo. Prometi ali, secando os olhos ali, no pó do carpete, que deixaria a minha arrogância exatamente onde ela pertence, ali, no local mais baixo onde meus pés jamais haviam pisado — aquela arrogância de achar que daria conta de meu doutorado sem a bênção primordial do Eterno. Arrogância de achar que eu era dono dos meios para me conduzir diante dos desafios da vida.

O vazio na depressão. Por que seu amor está depressivo? O que o precipitou na depressão? Você já refletiu sobre as causas da depressão? Depressão, segundo a psicanalista Maria Rita Kehl, resulta do empobrecimento da vida psíquica, sobretudo no que se refere à possibilidade de enfrentamento de conflitos. Em linguagem que gente como eu entende: depressão é o que sente o montanhista inexperiente e perdido, que não consegue mais ir para cima, e ir para baixo só no suicídio. E foi justamente isso que experimentei durante um tempo de vazio que me pareceu infindável. Provei uma total debilidade diante de expectativas comezinhas na caminhada diária. Subitamente, sem aviso prévio, minha vida se esvaziou de sentido e de energia. Tudo que pintasse em minha agenda: abrir um livro, freqüentar reuniões, dirigir, fazer compras, fazer provas; fazer exercício físico, comer, tomar banho, escovar os dentes, fazer qualquer outra coisa que você possa imaginar (qualquer!), tornaram-se tarefas desconexas e angustiantes na minha cabeça.

A energia foge na depressão. Uma tarefa desconexa e angustiante é aquela em que o cérebro perturba tua alma embaralhando as prioridades e dizendo que você não terá energia ou aptidão para dar conta de nenhuma. Um estado de depressão angustia, empobrece e apavora o raciocínio. Você se convence que morreu, mas continua de pé, um morto que respira, e que tem os olhos semi-abertos só para perceber as expectativas frustradas da família e dos amigos em relação a você. E você se aterroriza diante da certeza do fracasso após fracasso. Meus sintomas na depressão foram tão cruéis que desejei não acordar, ainda que a vida e as pessoas queridas fossem tão atraentes. Eu queria só poder dormir. Segundo a psicanálise, “o sono é fundamental para o bem-estar. É nesse momento que, sem parar de funcionar, o cérebro descansa, reorganiza as memórias do dia, e se prepara para lidar de maneira saudável com o estresse do dia seguinte.”

De fato, no sono eu me desligava de meus fantasmas. Mas o acordar significava tortura. Os fantasmas não haviam ido embora de minha mente após uma noite de descanso sob medicamentos. O bicho cruel aguardava eu abrir os olhos para segredar de manhazinha na minha cabeça que eu não iria conseguir nem uma colher-de-chá de energia, para o dia que se iniciava belo lá fora. Meus únicos estímulos e inclinações, pela manhã e no restante do dia, eram o de andar para trás, de recuar mais um tanto diante de tudo e de todos.

Não há depressivo arrogante. Quis desistir do doutorado. Voltar pra casa no meu país de origem. Mas que casa? Não haveria uma estrutura familiar para nos receber doentes numa volta precoce do exterior. Haveria a vergonha, a pecha dos comentários maldosos se referindo a um estudante despreparado, um pretensioso incompetente, um amador metido a montanhista das ciências e tecnologias aeroespaciais. Que justificativa meus filhos dariam aos amiguinhos na escola? Nós mal havíamos partido para uma ausência de quatro anos no estado do Texas! Por que retornar em tão poucos meses da partida festiva? De minha parte, não haveria dificuldade para confessar minha incapacidade, meu vazio, minha nulidade. Humildade não é problema para um depressivo. Não conheço um depressivo arrogante. Eu declararia minha impotência, meu desatino diante da aventura de uma escalada mal concebida. Não me justificaria. Comportar-me-ia como um doente crônico, que espera apenas a misericórdia das pessoas. Contudo, eu deveria admitir minha arrogância, pois foi ela quem acorrentou minha mente aos fantasmas.

Certa manhã eu avistei, pela janela do quarto, um jardineiro aparando o gramado do impecável condomínio de townhouses. Juro que desejei seu lugar. Creio que confessei para minha pobre mulher que desejaria mil vezes estar no sol trabalhando que no ar condicionado diante dos livros. No meu doentio entendimento, um trabalhador braçal não é sujeito à opressão da mente. Eu o via como um ser humano livre, leve e solto. Que, às quatro da tarde, ele poderia ir para casa e saborear o pão-nosso ganho no dia. A atividade de aparador de grama me causava inveja, pois embora quisesse, não poderia trocar meu status de doutorando pelo de um trabalhador. Por fim, aquilo era o que restara de mim: um boneco sem alma, uma criança sem graça, um homem mulambo, um cristão sem Deus, um chorão sem emoção, um verdadeiro nada! Tudo isso só porque eu trocara a abundante graça de Deus por um pouco de arrogância. E você? Você tem se abastecido na graça de Deus?

Lágrimas que levam à graça. Quisera eu tivesse ouvido o poeta Vander Lee sussurrar sua canção à minha alma, para que eu recebesse da graça de Deus e provasse Sua cura na misericórdia, já nas primeiras lágrimas da depressão. Quisera Deus minhas lágrimas me ensinassem nas primeiras gotas o significado da misericórdia do Senhor. Só depois de dor irresistível, entendi que misericórdia é não receber aquilo que eu mereço: punição pela arrogância. Arrogância é orgulho manifestado em atitudes altivas, montanhistas, atrevidas. E, só depois de ser curado misericordiosamente da depressão, entendi que graça é receber aquilo que eu não mereço: um favor sem mérito algum de minha parte. Que esta canção ajude você, um(a) amigo(a) de um amor em depressão a conhecer tanto a misericórdia quanto a graça curadora do Senhor nosso Deus.

Onde Deus possa Me Ouvir
Vander Lee








Sabe o que eu queria agora, meu bem...? / Sair chegar lá fora e encontrar alguém / Que não me dissesse nada / Não me perguntasse nada também / Que me oferecesse um colo ou um ombro / Onde eu desaguasse todo desengano / Mas a vida anda louca / As pessoas andam tristes / Meus amigos são amigos de ninguém.

Sabe o que eu mais quero agora, meu amor...? / Morar no interior do meu interior / Pra entender porque se agridem / Se empurram pro abismo / Se debatem, se combatem sem saber /

Meu amor... / Deixa eu chorar até cansar / Me leve pra qualquer lugar / Aonde Deus possa me ouvir / Minha dor... / Eu não consigo compreender / Eu quero algo pra beber / Me deixe aqui, pode sair.

Adeus...


A fé curadora. Segundo o International Journal of Psychiatry (Jornal Internacional em Psiquiatria), “ter uma crença forte em algo ajuda a combater o estresse e os problemas emocionais.” Preste atenção, por favor. Repito: a psiquiatria afirma que ter fé em “algo” ajuda a “combater” os efeitos da depressão! Chamo atenção que este “algo” referido por cientistas significa no dicionário “qualquer coisa”. Dinheiro, bens, poder, religião, santo protetor, pau oco, pedra da sorte, água benta, amizade, ciência, inteligência, e até Deus são nivelados no “algo” dos cientistas. Logo, qualquer coisa que você escolher ter fé forte poderá aliviar, combater, os efeitos da depressão e suas conseqüências emocionais, conforme esse Jornal.

A psiquiatria está certíssima, embora ela não dependa de minha opinião para se estabelecer. Mas ela está ceguíssima ao confundir Deus com “algo”. Ô gente entendida! Deus não é qualquer coisa. Deus não é algo. E Deus não combate coisíssima nenhuma! Deus resolve a parada! Ele não alivia a dor, ele resolve a dor! Ele termina com a dor. Deus decreta o fim de problemas emocionais. O depressivo que quiser “combater” sua dor que fique com fé forte em “algo”. Mas o depressivo que quiser resolver sua dor, que tenha fé forte em Deus. Entendeu?

Tenha fé em Deus! Não tenha fé em qualquer coisa! Fé é ter certeza. Fé não é acreditar somente. Acreditar é dar crédito. Ter certeza é ter feito o que é certo. Fazer certo é ter fé que só Deus cura! Só Deus sara! Só Deus restabelece! Só a graça de Deus resolve! Só a misericórdia de Deus bate a depressão! Bate não, sopra! A cura de Deus é um sopro de vida na alma. Lembra? Tomou doril, a dor sumiu! Pois é: Deus soprou, depressão acabou! Deus falou, o depressivo se desafogou! Aleluia!

Deus não é algo. Você ficaria depressivo se soubesse que vai morrer afogado? Digamos que você está num barco em alto mar e avista uma onda tsunami no horizonte de seu barquinho. Pergunto: você fica feliz porque vai pegar aquela onda ou você fica aterrorizado e começa a rezar/orar porque aquilo é uma parede d´água? Tsunami está para onda, assim como depressão está para problema emocional. As coisas precisam guardar suas devidas proporções: cura não é remédio, assim como Deus não é algo. Entendeu? Que Deus fique claro em nossa massa cinzenta! Tratemos cura como cura e Deus como Deus, por favor! Pois bem, voltemos ao tsunami no teu horizonte azul-marinho. É possível que um dia você encare um tsunami emocional? Quando o tsunami vier, quanta fé forte você terá na sua reza/oração de que ela vai te resolver o problema da morte por afogamento? Sua fé estará em Deus ou estará em “qualquer coisa”? Vejamos em que estava a fé dos discípulos de Jesus quando eles sabiam que morreriam afogados no Mar da Galiléia!

Jesus silencia os cérebros. O mar doce da Galiléia, ou Lago de Genesaré, fica a 213 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo, tem cerca de 20 km de comprimento por 13 km de largura. Numa extremidade há um vale profundo cercado por rochas escarpadas (tipo paredes). O vento, afunilando-se através de colinas que o cercam e através dessas paredes, pode golpear o lago, provocando repentinas e violentas agitações marinhas. Vejamos abaixo como devemos nos comportar na depressão quando se tem Jesus (que não é “qualquer coisa”) no barco da vida.

“Em dado dia, sendo já tarde, Jesus disse aos seus discípulos:”

“— Passemos para o outro lado do lago.”

"E eles, deixando na praia a multidão (a quem Jesus ensinava assentado no barquinho), remaram conforme seu pedido. Lá longe no mar, levantou um grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia com grande perigo de afundar. E Jesus estava na popa, dormindo sobre uma almofada. E os discípulos apavorados com aquele conhecido fenômeno mortal da natureza, acordaram Jesus clamando aos berros:"

“— Mestre, Mestre! Nós vamos morrer! O Senhor não se importa que morramos?”

“Então Jesus acordou, se levantou, falou firme com a tempestade que afundaria o barquinho da vida deles, e disse ao vento:”

“— Silêncio! Fique quieto!”

“O vento parou, e tudo ficou calminho e silencioso como antes”.

“Aí Jesus fitou nos olhos de espanto e incredulidade de seus discípulos e perguntou, restaurando-lhes o cérebro deprimido pelo tsunami do lago da vida:”

“— Por que vocês são tão tímidos? Vocês ainda não têm fé forte em Deus diante do medo?”


Importa ter fé forte. Teu amor depressivo dependerá de tua fé forte no Senhor para ajudá-lo na cura misericordiosa da depressão. A canção “Mestre, o mar se revolta”, escrita na experiência dos discípulos do Mestre, por Mary Ann Baker, por volta de 1870, expressa a infalibilidade da resposta de Jesus a um coração humilde e quebrantado diante de um mar revolto. Procure esta canção na internet. Reflita na letra que diz: “Mestre; o mar se revolta, as ondas nos dão pavor. O céu se reveste de trevas, não temos um Salvador. Não se te dá que morramos, podes assim dormir? Se a cada momento nos vemos, sim prestes a submergir”. Tome posse também da experiência depressiva de Mary Ann cujo pai e mãe morreram de tuberculose na mesma época, deixando-a órfã ao lado de dois irmãos. Nem o funeral eles puderam oferecer aos pais, de tão pobres que eram! E ainda assim, ela teve fé forte para buscar nas lágrimas o socorro do Mestre. Veja lá na internet, a história de “Mestre, o mar se revolta”, e a resposta do Senhor: “As ondas atendem ao Meu mandar. Sossegai...”

Mas, basta ter fé de lágrimas. Concluo este artigo com uma canção do irmão Fernandinho: “Nada além do sangue de Jesus." Ela é totalmente inspirada para nos convencer da suficiência do amor de Jesus diante de toda e qualquer enfermidade. A fé no Senhor, não precisa nem ser tão forte para a cura, mas sim uma fé de quebrantamento, de choro, de confissão, de renúncia do ego, de entrega da vida aos cuidados do Mestre. Ouça, reflita. Se apresente a Ele se oferecendo para ajudar seu amor com compreensão, paciência e carinho. Quem sabe você toma seu amor pelas mãos e o leva ao choro do quebrantamento no piso de carpete bege igualzinho ao meu do ano de 1992?

Nada Além do Sangue
Fernadinho









Teu Sangue leva-me além / A todas as alturas / Onde ouço a Tua voz / Fala de Tua justiça pela minha vida / Jesus, este é o Teu Sangue
Tua cruz mostra a Tua graça / Fala do amor do Pai / Que prepara para nós / Um caminho para Ele / Onde posso me achegar / Somente pelo sangue
Refrão:
(1) Que nos lava dos pecados / Que nos traz restauração / Nada além do sangue / Nada além do sangue / De Jesus

(2) Que nos faz brancos como a neve / Aceitos como amigos de Deus / Nada além do sangue / Nada além do sangue / De Jesus
Eu sou livre, eu sou livre / Nada além do sangue / Nada além do sangue / De Jesus
Alvo mais que a neve / Alvo mais que a neve / Sim, neste sangue lavado / Mais alvo que a neve serei


O Senhor dirá à confusão na depressão: “Aquietai! Sossegai!

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sábado, 23 de maio de 2009

PARA OS QUE NÃO QUEREM A MORTE,

O Senhor te estende a mão na Passagem.

A mentira da morte. Você tem consciência dá maior mentira de todos os tempos? Afirmo solenemente que não conheço fraude maior! É uma mentira tão socada na cabeça da gente, tão pisada e repisada, que da criança ao idoso, do saudável ao enfermo, ninguém está livre desse encosto pegajoso na mente. É uma mentira imunda, indecente, imoral! Absolutamente desonesta e suja! É tão suja e imunda como lavagem (de porco) no cérebro de gente. É uma porcaria de uma lambança que só com jatos de Água viva, Luz intensa, e perfumes de eterno Amor, se pode limpar, clarear, e aromatizar essa nossa alminha sofrida! É uma mentira terrorista, medonha, que a gente até desenvolveu uma disciplina de gigante para nem pensar em pensar em desvendá-la. Só a pior besta fera do universo poderia articular tamanha trama para encobrir, esconder, a única saída da alma humana para os braços do Senhor nosso Deus. Essa única saída, única portinhola se chama morte! Mas, ela ficou tão esdruxulizada pelo mal que a chamaremos simpaticamente (como simpática é!) de Passagem, passagem para a Vida. O bicho mente quando segreda à tua mente que morte é coisa feia. A única passagem ou válvula de escape para a eterna vida feliz, a um lugar chamado céu, foi enfeiada, fraudada, pelo capeta.

Nomes feios. Capeta é nome ruim, nome de mentiroso! Outro nome dele é diabo, coisa asquerosa! Não é que ele é feio só. Na verdade, ele tem charme. É um galante extraordinário (mais que ordinário!), por isso perigosíssimo, um gatuno assassino! Se ele fosse feio de cara, ele (de tão infernal que é) não teria cara, seria uma mula sem cabeça. Como ele é mesmo uma alegoria de mula-sem-cabeça, ele engana cabeções por aí para serem cérebros pra ele. O bicho-papão tem muitos nomes indesejáveis. Leia correndo e com raiva essa sequência do dicionário de qualificações e títulos da peste, pois não nos interessa conhecê-lo mais do que importa saber seus ardis da mentira: diabo é chefe dos demônios, geralmente representado, na tradição popular, como um ser meio homem e meio cabra, de orelhas pontudas, chifres, asas, braços, e com a ponta da cauda e as patas bifurcadas; Demônio com D maiúsculo, Satanás, Satã, Lúcifer, anjo rebelde, belzebu, bruxo do inferno, dragão, espírito das trevas, espírito maligno, gênio das trevas, gênio do mal, pai da mentira, pai do mal, príncipe das trevas, príncipe do ar, príncipe dos demônios, serpente infernal, serpente maldita. Ufa! Basta!

Belas passagens agora. Chega disso, né? Respire um pouquinho, então. Dê uma oxigenada em seus pensamentos a partir de agora. Este é um artigo dificílimo pra mim também. Sou um como qualquer um: mortal, limitado, insatisfeito, pragmático, questionador. Sou um cara sem nada, tenho apenas uma identidade, mas sonho poder um dia ser príncipe, ser filho do Rei. Sonho com a possibilidade de coisas pouquíssimas pensadas entre gente executiva; que corre pra lá e pra cá atrás de soluções exatas, lógicas, racionais, para as coisas do dia a dia, como eu corro. No prefácio do blog, eu te lembro que apesar de engenheiro, de não ser psicólogo, filósofo, nem poeta, eu tenho uma alma, e gosto de cuidar dela, pois sou responsável por ela.

Também sou fiel à minha origem de ex-menino vendedor ambulante dos trens do Rio, um balconista de padarias na Baixada, que nada sabia sobre aonde a vida iria me levar, mas que desejava um caminho mais alto, desejava um amor mais profundo, queria um destino traçado, sonhava com um lugar onde os olhos não alcançam, e cujas mãos jamais tocaram. Sou inconformado com o silêncio na Passagem dos amigos. Fui inconformado com as Passagens precoces do meu pai (55) e do meu irmão (27). E, ambos, com menos de um ano de intervalo de cura da nossa dor. Sou um carinha, de tão “inha” com o fim da vida, que acabei incomodando o lado de lá dessa existência, e acabei sendo achado pelo Impecável, o morto-vivo, o Deus conosco, o eterno Senhor Jesus, o destruidor desse monstro da mentira, que ocultou de meus olhos a brechazinha na abóboda do big-bang do universo: a portinha estreita por onde eu vou passar para a eterna felicidade ao lado de Jesus, de meu pai Antônio, de meu irmão Oséias (eu choro...), e de meus muitos amores idos.

O desejo de passar. Como certo amigo Lucas Souza, eu também quero ir. Não quero ter medo. Quero continuar no estreitinho da vida, nessa trilha de paz em meio à selva, em meio ao deserto. Quero pro céu subir! “Eu quero ir onde os olhos não alcançam; onde as mãos jamais tocaram. Eu quero ir. Eu quero ir onde o sol não se apaga. Onde o amor não se acaba. Eu quero ir. Há um caminho mais alto. Há um amor mais profundo. Há um destino traçado que me leva a você, JESUS. Eu quero ir onde a paixão não vai embora. Onde a esperança não se esvai. Eu quero ir. Eu quero ir onde a canção não terminou. Aonde a chama é sempre acesa. Eu quero ir. Há um caminho mais alto. Há um amor mais profundo. Há um destino traçado que me leva a você, JESUS. Há um caminho mais alto. Há um amor mais profundo. Há um destino traçado que me leva a você, JESUS. Eu quero ir. Eu quero ir. Eu quero ir. Ahhh..ahhh.”

Eu Quero Ir
Lucas Souza








O golpe na morte. Quem não quer ir? Todos queremos ir. O que nem eu nem você queremos é a feiúra da morte. Mas todos queremos passar a viver. Para viver, é preciso ir, é preciso passar a morte. Não se pode remover sua realidade. Recuar diante dela? Impossível! Retardar? Talvez! Não há quem freie por muito tempo a caminhada para a Passagem. Nem o maravilhoso Carpinteiro, o restaurador de nossa existência, que teve autoridade e legitimidade de Deus para tanto, comandou um atalho que a evitasse. Na verdade, ele voluntariou-se diante do horror satânico das chicotadas, dos xingamentos, das bofetadas, das cusparadas e da crudelíssima crucificação. Por quê? Você já se fez esta pergunta? Por que Jesus voluntariou-se para sofrer diante do império incomparável da maldade? Por que ele atraiu todo o terror de todos os demônios do inferno sobre seu corpo e sua mente?

Você acha que eles (as trevas da estupidez) não usaram todo, absolutamente todo, poder satânico para mudar Sua cabeça? Você acha que os demônios queriam que ele morresse? Se seu corpo sucumbisse (como de fato aconteceu), sua alma se despregaria do húmus (barro) de humildade de que ele consistia. Sua alma se transformaria no Leão da Tribo de Judá. Você acha que a cambada não sabia que o Santo não poderia morrer? Pois se morresse, o Leão estaria solto para entrar no inferno! Matando Seu corpo, os bichos teriam de lidar com Sua alma de Leão. Matando seu lado 100% humano, restaria o que de Jesus? (Moço, moça, preste atenção nisso!) Matando o Carpinteiro, Satanás sabia que ele teria de enfrentar os outros 100% de Jesus, pois o Amado era 100% Homem e 100% Deus. Restou o 100% Deus Divino às portas do 100% Mau Maligno.

A destruição da morte. Com a morte do homem Carpinteiro, o Ser que se interpunha entre o céu e o inferno, entre a vida e a morte, entre o Eterno e o Diabo, (Preste atenção nisso!), com a morte de Jesus, as portas do inferno foram arrasadas, demolidas, destruídas, para nunca mais serem reerguidas diante de você (gente de Jesus!), para nunca mais interpor obstáculo para a tua vida eterna. Isso significa (para mim, pelo menos!) que se o inferno estiver entre eu e o céu, eu posso passar através do Hades sem queimar o meu pezinho, sem chamuscar as minhas vestes. Posso marchar sobre a cabeça cabeluda do mal, e sobre seus piolhos, pois Jesus, o que fez a Obra da minha salvação, a grande obra de destruir as portas do inferno, já me abriu o caminho, já abriu passagem, acabou com a morte, inaugurou uma fresta, uma portinha estreita, uma Passagem! Glória a Jesus! Glória a Jesus! Glórias e Glórias para Jesus Cristo! Aleluia, Senhor!

A palavra da vida. De onde eu tirei essa teologia radical? Da Bíblia, sô! Você não lê ela não é? Pois devia, seu preguiçoso, sua preguiçosa! Pois foi Jesus mesmo quem disse: “Examinem as Escrituras Sagradas, pois elas trazem palavras de vida eterna. São elas que te educam a caminhar na trilha de paz que eu abri para a eternidade!” Sobre essa questão de arrasar as portas do inferno, que impediam sua Passagem para o céu, o Amado diz o seguinte: “As portas do inferno não prevalecerão contra o meu povo, elas não vão ficar de pé, eu vou botá-las no chão, vou destruí-las na minha Passagem por lá”. Então? Peça a Deus vontade de ler a Bíblia e se ligar nessas coisas divinas. A Bíblia é um tesouro sagrado! O adjetivo Sagrado refere-se à Coisa Divina. A Bíbia é uma coisa divina. Você despreza coisas divinas, é? Não se pode nem pensar em desprezar a coisa divina que é o Senhor Jesus quando o assunto é mortal. Você já pensou em colar nEle, na Sua Palavra? Você está ou não agarrado em Jesus?

Instrução para passar. Você conheceu um certo ser que despreza as coisas divinas, não conheceu? Esse desprezador das coisas divinas é um ladrão, um enganador, que te roubou o prazer de se instruir nas Coisas Divinas. Na verdade, não estou falando isso de você! Não estou dizendo que você está necessariamente enganado, no caminho largo. Se você conseguiu ler meu artigo até este ponto, você não só não é preguiçoso, como também é uma pessoa forte, disciplinada, resiliente. Você tem rusticidade. Meus sinceros parabéns! Você ultrapassou a média universal dos 30 segundos que os internautas gastam diante de qualquer página de internet. Você é um herói, uma heroína! Uma pessoa muito acima da média, em termos de posse de disciplina - a que educa. E em homenagem ao seu desejo de permanecer instruído para a Passagem vitoriosa, te convido a uma saudosa reflexão revivida na voz do irmão Thales.

Thales nos lembra que a presente vida nos faz sentir distantes da linda Pátria. Ele lembra que Jesus nos deu individualmente a fiel promessa de sua vinda para nos conduzir ao céu. E, qual filho de Seu lar saudoso, ele canta querer subir. Será que a canção Saudade está nos dizendo que na hora da nossa Passagem, o Senhor nos oferece Sua mão? Que não atravessamos sozinhos a Fresta da existência humana para a vida gloriosa? Que Ele está ali, bem ali na abertura estreita, de braços estendidos para nos acolher na Passagem. Peça a Deus vontade de ler a Bíblia, pois eu achei mais essa vívida notícia escrita lá: “O Senhor me guiará com o Seu conselho, e depois me receberá na Glória.” Leia a Bíblia, pelo amor de Deus! “Nela você tem palavras de vida eterna!”!

Saudade
Thales









Da linda pátria estou mui longe, / Triste eu estou; / Eu tenho de Jesus saudade; / Quando será que vou? / Passarinhos, belas flores / Querem me encantar. / Oh, vãos terrestres esplendores, / Não quero aqui ficar!

Jesus me deu fiel promessa, / Vem me buscar; / Meu coração está com pressa, / Eu quero ao céu voar. / Meus pecados são mui grandes, / E culpado sou, / Mas o seu sangue põe-me limpo, / E para a pátria vou.

Qual filho, de seu lar saudoso, / Eu quero ir; / Qual passarinho para o ninho, / Eu quero ao céu subir. / Sua vinda ao mundo é certa, / Quando, não o sei; / Mas ele me achará alerta, / E para o céu irei.


Colar no Amor. Para nós que queremos viver, o Senhor nos estende a mão na Passagem. Ele nos receberá na Glória. Glória também significa Céu. O caminho para a Glória é estreito, mas é de paz. É estreito porque é de disciplina e de luta. Se tem luta com disciplina, tem orientação, tem conselho. Se tem conselho, tem o Senhor. Se tem o Senhor, tem sentido, tem vitória. Se tem vitória, tem festa. Se tem festa, tem alegria. Se tem alegria, tem vida. Se tem vida, não tem morte. Se não tem morte, tem eternidade de vida. Se tem eternidade de vida feliz, vale a pena caminhar o estreito da paz de Jesus até a Passagem. Na passagem a festa se inicia. Se tem festa, tem dança. Se tem dança, tem amor. Se tem amor, tem carinho. Se tem carinho, tem toque. Se tem toque, pode ter dança de rostinho colado. Você faz idéia da delícia que é dançar no céu de rosto colado no Amor? Pois os amigos de fé Louis e Ella já passaram e já nos contaram como é dançar de rosto colado no amor. Não vá embora sem antes ouvi-los dançar e cantar Cheek to Cheek (Bochecha com Bochecha) no amor. Eu os ouço sem cansar, pois quero praticar essas coisas divinas. Pratique coisas divinas para você passar tão bem!

Cheek to Cheek
Ella Fitzgerald & Louis Armstrong








Heaven, I'm in heaven / And my heart beats so that I can hardly speak / And I seem to find the happiness I seek / When we're out together dancing cheek to cheek
Heaven, I'm in heaven / And the cares that hung around me through the week / Seem to vanish like a gambler's lucky streak / When we're out together dancing cheek to cheek
Oh I love to climb to mountain / And reach the highest peak / But it doesn't thrill me half as much / As dancing cheek to cheek
Oh I love to go out fishing / In a river or a creek / But I don't enjoy it half as much / As dancing cheek to cheek
Now Mamma dance with me / I want my arms about you / That charm about you / Will carry me through...
It is Heaven, I'm in heaven / And my heart beats so that I can hardly speak / And I seem to find the happiness I seek / When we're out together dancing cheek to cheek
Heaven, I'm in heaven / And my heart beats so that I can hardly speak / And I seem to find the happiness I seek / When we're out together dancing cheek to cheek
Heaven, I'm in heaven / And the cares that hung around me through the week / Seem to vanish like a gambler's lucky streak / When we're out together dancing cheek to cheek
Oh I love to climb a mountain / And to reach the highest peak / But it doesn't thrill me half as much / As dancing cheek to cheek
Oh I love to go out fishing / In a river or a creek / But I don't enjoy it half as much / As dancing cheek to cheek
Come on and dance with me / I want my arms about you / That charm about you / Will carry me through…
To Heaven, I'm in heaven / And my heart beat is so that I can hardly speak / And I seem to find the happiness I seek / When we're out together dancing cheek to cheek
Dance with me / I want my arms about you / That charm about you / Will carry me through / To heaven / I´m in heaven / And my heart beats so that I can hardly speak / And I seem to find the happiness I seek / When we're out together dancing cheek to cheek / cheek to cheek / cheek to cheek / cheek to cheek


Quem segura na mão de Jesus na Passagem experimenta a coisa mais divina da vida: dançar de rostinho colado com o Amor na eternidade!


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segunda-feira, 11 de maio de 2009

PARA OS QUE OUVIRAM FALAR DE JESUS,

O Senhor te dirá quais são as condições.

Um desafio radical! Pensando em você, li uma mensagem instigadora no Manual do Impecável Carpinteiro. A Bíblia, que é uma biblioteca do amor do Eterno Deus para a humanidade, e que levou cerca de 1600 anos para estar completa para a felicidade dos seguidores de Jesus, registra um desafio para quem deseja permanecer num caminho excelente. Do homem inigualável, que se apresentava como um vermezinho à sociedade de seus dias, está escrito:

Certa vez uma grande multidão estava acompanhando Jesus. Ele virou-se para eles e disse:

– Quem quiser me acompanhar não pode ser meu seguidor se não me amar mais do que ama o seu pai, a sua mãe, a sua esposa, os seus filhos, os seus irmãos, as suas irmãs e até a si mesmo. Não pode ser meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como eu vou morrer, e me acompanhar. Nenhum de vocês pode ser meu discípulo se não deixar tudo o que tem.

Aí Jesus aproximou-se ainda mais da multidão e de seus seguidores, como que querendo diluir possíveis dúvidas, e disparou algo que define bem a seriedade do caminho estreito que leva à felicidade:

– Quem quiser ser meu seguidor, quem estiver desejoso de encontrar a vida verdadeira, que esqueça seu interesse próprio; e trilhe seu caminho após meus passos. Pois, quem põe os seus planos e desejos em primeiro lugar, nunca será feliz; mas quem se abandona por minha causa e por causa dos meus ensinamentos terá a vida eterna. Pois não há nada que você possa fazer para ser feliz sem a minha colaboração.

Que impacto causa em você essa fala franca do mestre da vida? Em mim, o impacto foi enorme, quando a ouvi pela primeira vez há cerca de 30 anos. Eu era um calouro universitário. Tinha recém entrado no ITA de São José dos Campos; o instituto de tecnologias aeroespaciais de enorme prestígio no ambiente acadêmico das engenharias. Você acha que me foi possível seguir adiante sem me posicionar diante de uma informação tão extravagante como essa dita pelo Senhor? A primeira coisa que um cara considerado inteligente faz, ao ser desafiado, é procurar identificar quem o desafia, para ver se a provocação merece respeito. Nesse caso, em particular, o choque é ainda mais contundente, pois o autor da declaração impetuosa havia sido rejeitado por gente tida por esperta; eram líderes religiosos e autoridades do governo mundial da época (no caso o império romano, que dominava sobre tudo que interessava, inclusive sobre a Palestina, uma região de trânsito mercantil importante para os cofres públicos).

Antes de você conhecer o rumo da minha decisão, diante da mensagem que você acabou de ler, observe com mais atenção os significados do que aquele intrépido carpinteiro, o filho de José e Maria, colocou em sua declaração – que hoje eu considero um convite à rendição incondicional para quem opta por segui-lo nesta vida. Está dito que:

“Uma grande multidão o seguia...” – Por quais motivos aquelas pessoas seguiam Jesus? Pergunte-se se todos desejavam a sua oferta maior? Uma eternidade feliz! Os olhos daquela gente preferiam ver em Jesus a solução para as suas mazelas diárias ou seu desejo estava em obter vitória sobre a maior de todas as chagas, a morte? Que respostas você teria a esses pensamentos se você estivesse no meio daquela multidão? Seja sincero e reavalie seus conceitos sobre as atitudes de um seguidor que agrada a Jesus. Você teve quase 2000 anos de experiências colhidas em vidas alheias para decidir com tranquilidade agora, pela conduta ideal de um seguidor de Jesus!

“Quem quiser me acompanhar...” – Jesus induz alguém a segui-lo? Ou ele apenas faz convites de forma desafiadora? Por que o rejeitamos tantas vezes? Quem faz apelos para você seguir a Jesus (prometendo que sua vida será uma planície, sem vales e montanhas) fala a verdade bíblica de Jesus? Por que se lustra um caminho vulgar e tentam colá-lo ao Carpinteiro? Seria para esconder o Único Caminho entre tantos fogos de artifício soltados pelas religiões mundanas que constroem caminhos light? Quem tem interesse em camuflar com palha as pegadas de Jesus na areia dos desertos dessa vida? Você realmente está pensando em trilhar após os passos de Jesus? Você acha que você dará conta? Que recurso ou valor você dispõe para segui-lo?

“Ame-me mais que a seu pai, mãe, esposa, marido, filhos, irmãos, irmãs e até a si mesmo...” – É possível amar Jesus de forma superior, elevada? Aqui Jesus está te lembrando do 1º mandamento: Amar a Deus acima de tudo. Você está disposto a entender esse amor? Amar a Jesus acima de tudo é o mesmo que amá-lo acima de todos? Não se trata de hierarquizar o amor a Deus, mas de priorizá-lo. Quem é mais prioritário para sua felicidade, seu pai ou seu Pai? Quem é mais prioritário para seus familiares, você ou Jesus? O que você pode fazer para amá-lo acima de tudo? Sua fidelidade a Ele é inquestionável? E se você morresse para você mesmo, e Ele assumisse sua alma? Daria certo, não daria? Mas isso é assunto para a condição seguinte!

“Esteja pronto para morrer como eu vou morrer...” – Pois é! Como foi que Jesus morreu? Não, eu não estou dizendo que você deve se flagelar numa cruz de pau no alto de um morrote por aí. Não é isso! A questão é: você está disposto a renunciar a sua vida terrenal? Esta vidinha de hoje, e que não dura nadinha se comparada com a eternidade! Você está pronto para abrir mão do seu projeto de felicidade, trocando-o por um sonho de felicidade de Deus para você? Jesus, a Sua parte 100% humana, fez morrer num deserto as vontades em obediência ao Pai. Você caminharia um deserto para morrer suas vontades? Ou você consegue matar suas vontades carnais num bem-bom do qual você não abre mão? Decida morrer, colega! Se você morrer de suas vaidades, você não será ressuscitado para uma nova vida? Vamos colocar isso na nossa cabecinha oca de uma vez por todas: Jesus não morreu coisíssima nenhuma! Ele está completamente VIVO! Nunca se esqueça disso! Não tem conversa de morte com Jesus, não. Só, de Vida com Renúncia. Entendeu? O convite é para render-se, depor as armas, baixar a bola; na verdade, para furar a bola de orgulho que existe aqui dentro.

“Nenhum de vocês pode ser meu discípulo se não deixar tudo o que tem...” – Bem, essa condição é fácil. Nós não temos nada mesmo! Você tem um carro? Uma casa? Dinheiro? Profissão? Se você tem, por que você quer mais? Se você quer mais, é porque não tem. Entendeu? Você não consegue possuir (reter em seu poder) as coisas que você pensa que tem. A única coisa digna de se reter são sonhos. Se forem sonhos sonhados com Jesus, melhor ainda! O Senhor é mestre, pós-graduado, em coisas fluidas: alma, sonho, céu, felicidade, amor, prazer, alegria etc. Ele tem um shopping dessas coisas lindas. Ele comprou tudo isso só para dar aos seus discípulos e vê-los sorrir. Você sabia disso?

“Trilhe o caminho após os meus passos...” – Onde está o teu caminho, meu amigo? Você segue algum caminho específico nesse deserto da nossa existência rumo a algum oásis? Ou você não percebeu que é isso mesmo, que esta vida se passa num desertão perigoso? Você já se perdeu por aqui, no deserto? Já ficou sem respostas? Seu mapa rodoviário já te desencaminhou por aí? Jesus disse que ele é O Caminho; não, um caminho nesse deserto da vida. O que você vai fazer para achar o caminho de Jesus? Alguém já te disse que o caminho de Jesus é estreitinho? Uma trilha nada convidativa? Como você vai achar coragem para caminhar pela trilha dele? É possível que ele mesmo te conduza no colo quando você pensar em desistir de sua trilha?

“Quem põe o EU em primeiro lugar, nunca terá a vida verdadeira...” – Isso aqui é uma condição extrema! Todas as anteriores são difíceis, mas essa aqui você e eu nascemos para descumprir. Você já ouviu alguém dizer assim: “– O que você tem a ver com a Minha vida?” “– Esse é Meu dinheiro, faço dele o que Eu quiser!” “– Eu tenho fé para determinar a Deus que me dê isso e aquilo e ele Me dá!” Gozado, né? As pessoas não pedem a Deus vergonha na cara! Tem algumas pessoas que não pedem a Deus para serem os últimos na fila, né? Só pra morrer, que eles querem ocupar o último lugar da fila. Você é assim? Jesus está dizendo que o egocentrista permanecerá morto. Que o cara que tem um caráter personalista, já era! Você não é assim não, né? O personalista é alguém que gosta de ser tema central. É fácil querer ser foco de atenção, não é? Pois é! Isso é um perigo, pois essa pessoa não consegue achar o próximo, ou achar Deus, mas só a ele mesmo. São pessoas que adaptam tudo ao seu modo. Adaptam até Deus ao seu gosto e estilo de vida. Isso é uma praga! Mata gente aos montes! Eu procuro autonegar-me (auto-abandonar-me) para deixar de ser assim, personalista. E você?

“Quem se abandona por minha causa e por causa dos meus ensinamentos terá a vida eterna...” – Esta condição é a recompensa da anterior. Quem se abandona por causa de Jesus, deixa de ser egocentrista, e acaba se tornando altruísta. Altruísmo é uma doutrina ética que considera como fim da conduta humana o interesse do próximo. Como posso pensar e agir prioritariamente pelo próximo? Eu, este Camelô, não posso nada sozinho. A única coisa que posso fazer, no sentido do altruísmo, é lembrar-me que eu fui promovido ao posto de escravo, de servo do Senhor, quando botei meus pés no seu caminho estreitinho. Qual é a conduta de um servo? Não é de servir ao Eterno? E o Eterno não nos ensina a ajudarmos o próximo? Afinal, não é uma trilha estreitinha o Seu Caminho? Já que é estreito, como que você pensa ser possível caminhar sem contato com outros companheiros de trilha? Tem momentos, colega, que só passa um seguidor por vez, em determinados lugares da trilha de Jesus. Aí você não vai ajudar o companheiro? Se você não ajudá-lo, ele pode ficar entalado ali, obstruindo o teu próprio caminho. Você entendeu isso, né?

“Sem minha cooperação, você não pode fazer nada por sua felicidade...” – Cooperar é trabalhar simultaneamente junto a alguém. Felicidade é aquilo que um trilhador de caminhos, estando perdido, sente, em uma mata, por exemplo, ao ser achado por um salva-vidas. Sem a cooperação simultânea de Jesus, todos os seus legítimos esforços por felicidade (estudar, trabalhar, ajudar, etc) serão inócuos, inocentes, coisa de gente boba. É como nadar de pé em água funda; você afunda, se afoga, entra água nos teus pulmões que deveriam respirar fé. Nem o salva-vidas consegue te desafogar se você não cooperar com ele. Tem de se por na horizontal, em posição de humildade, para o salva-vidas te arrastar das ondas do mar. Eu (e meu irmão Oséias, o bom chorão já falecido) que o diga! Era uma vez, 1970! Praia do Leme. Dois guris na água do mar. Ele quase afogando. Eu vejo, e vou atrás dele com uma pranchinha de isopor. Os dois acabam sendo empurrados pelas ondas em direção às pedras à direita. (Me lembro do perigo de morte vividamente!) Jesus mandou dois salva-vidas que cooperaram com a pranchinha. O que é a sua pranchinha nessas águas da vida?

Um milagre e tanto! – Bom! Chegou a hora de eu te dizer que opção que eu marquei em meu teste de obediência quando meu salva-vidas soprou o apito para que eu saísse de águas perigosas, com tubarão e tudo querendo me devorar. Se os bichos me pegassem, eles roeriam até meus ossos. Eu já expliquei em artigos anteriores que osso é minha figura de linguagem para estrutura emocional. A canção do Regis Danese explica em detalhes minha opção qual foi. Quando meu Carpinteiro soou o alarme, eu dei uma de Zaqueu, ao invés de resistir na teimosia e morrer afogado sem fé, me agarrei em um galho da árvore da vida. Zaqueu, no Manual, é um baixinho cheio da grana corrupta. Embora eu não fosse nem uma coisa nem outra, eu não dava motivo para ninguém gostar de mim ou cooperar comigo. Mas eu tinha uma enorme curiosidade de entender Deus. Certa noite de 1980, eu me deixei arrastar por uns salva-vidas a um templo de São José dos Campos, perto do ITA. Lá, eles cantavam dizendo que Jesus era a resposta para minha caminhada desértica. O que fiz eu nesses 29 anos?









Faz um milagre em mim
Regis Danese

Peça para o Senhor fazer um milagre na sua vida; porque hoje, a salvação entra na sua casa!

Como Zaqueu eu quero subir / O mais alto que eu puder / Só pra te ver, olhar para Ti / E chamar sua atenção para mim / Eu preciso de Ti, Senhor / Eu preciso de Ti, Oh! Pai / Sou pequeno demais / Me dá a Tua Paz / Largo tudo pra te seguir

Entra na minha casa / Entra na minha vida / Mexe com minha estrutura / Sara todas as feridas / Me ensina a ter Santidade / Quero amar somente a Ti / Porque o Senhor é o meu bem maior / Faz um Milagre em mim

Como Zaqueu eu quero subir / O mais alto que eu puder / Só pra te ver, olhar para Ti / E chamar sua atenção para mim / Eu preciso de Ti, Senhor / Eu preciso de Ti, Oh! Pai / Sou pequeno demais / Me dá a Tua Paz / Largo tudo pra te seguir

Entra na minha casa / Entra na minha vida / Mexe com minha estrutura / Sara todas as feridas / Me ensina a ter Santidade / Quero amar somente a Ti / Porque o Senhor é o meu bem maior / Faz um Milagre em mim (3x)

Uma decisão radical! Porque o Senhor é o meu bem maior; porque Ele fez o milagre em mim; porque sou um cara pequeno demais, por isso, e só por isso, eu tento largar tudo para segui-lo no dia-a-dia. Por causa dessa Paz que sinto em minha alma é que eu consigo escrever do fundo do meu coração tentando achar alguém nesse mundão desértico que também se interesse em ser feliz de verdade. Isso mesmo! Ser feliz com Jesus é ser feliz de verdade! Felicidade só há em Jesus. Chame-me do que quiser: fanático, lunático, radical. Pois é isso mesmo que sou. Já te disse no prefácio do blog que sou radical mesmo. Jesus radicalizou no amor para pescar gentinha como eu. (Bato no meu peito!) Como não vou radicalizar para tentar te ajudar a passar pela portinha estreita? Se você me permitir, vou te empurrar no Caminho, colega! Se eu tiver a honra e o vigor, te carregarei até nos ombros, se preciso for.

Não vou te iludir com meias-palavras e dizer que se você for um cara, uma cara, exemplar, que Deus vai te abençoar. Não creio assim! Desculpe-me, mas não conheço os jesuses do caminho largo. Nem me interessa conhecê-los. Já me apresentaram um tanto de opções light por aí, mas sou esperto o suficiente para não cair nessas bobagens de ficar trocando mensagens_zinhas carismáticas na internet pra maquear minha alma. Não presto atenção em coisas que não escancaram o sangue derramado pelo Senhor. E sugiro que você abra teu olhinho, também, caro seguidor! Não seja prato do dia para o bicho-papão te pegarrr, não! Esconda-se no sangue derramado por Jesus. A besta não suporta o sangue do Impecável Carpinteiro. Como que você se abriga no sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo? Vamos checar com Simão Cireneu?

Simão, da região de Cirene, colônia grega, é o camponês judeu contado no manual do carpinteiro que foi forçado a ajudar Jesus a carregar a cruz no trecho final. Simão não foi voluntário pra carregar cruz nenhuma! Afinal, quem seria? Mas, uma vez debaixo dela, tendo Jesus ensangüentado ao seu lado, eu tenho convicção de que ele se esforçou o que pôde para aliviar a dor extrema do mestre machucado. Simão era um camponês conhecido; pai de Rufus e de Alexandre, gente conhecida, por isso citado pelo evangelista Marcos, o que escrevera de forma atenta sobre a vida de Jesus. Minha convicção de que Simão não molengou debaixo da cruz vem de seu DNA camponês. Camponês tem boa rusticidade, uma capacidade desenvolvida nas dores da vida para suportar cargas, atritos, tribulações, desgastes relacionais, que os psicólogos chamam de resiliência.

Simão, impactado pelo sangue escorrido dos ferimentos no Bom Pastor, tem de recorrer à sua rusticidade de camponês para suportar aquela sua pesada missão: a de aliviar, conter parcialmente, as dores do Pastor de ovelhas da fé! Portanto, observe que Simão se abriga do bicho-papão mantendo-se no caminho estreito, rumo ao monte (ao céu!), tendo o sangue de Jesus colorindo suas vestes. Pois os caras iam espancá-lo, furá-lo, se ele resistisse de carregar a cruz ao lado de Jesus. Na prática, isso se chama rusticidade de caráter, que se desenvolve passo a passo, sob o peso de decisão diária de não mais recuar, de não mais feri-lo, de não mais negá-lo, mas sim de confessá-lo publicamente; confessando sua aceitação da cruz, ao lado de seu Senhor amado!

Concluo essa reflexão com uma oração emprestada do irmão Brandon Heath. Ouça o que ele canta significando rusticidade de caráter, na letra de Give Me Your Eyes (Dá-me Teus Olhos):

– Senhor! Vejo todas essas pessoas indo por aí! Por que nunca me importei com elas? – Dá-me teus olhos por apenas um segundo! – Dá-me a capacidade de percebê-las! – Dá-me teus olhos para que eu assista ao desassistido. – Dá-me tua atenção pela humanidade das pessoas. – Dá-me teus braços de abraço aos quebrantados. – Dá-me teu amor para amar os abandonados de amor. – Dá-me teu tempo de ver as pessoas com teus olhos.









Give me your eyes
Brandon Heath

Looked down from a broken sky / Traced out by the city lights / My world from a mile high / Best seat in the house tonight / Touched down on the cold black top / Hold on for the sudden stop / Breath in the familiar shock / Of confusion and chaos / All those people going somewhere, / Why have I never cared?

Give me your eyes for just one second / Give me your eyes so I can see / Everything that I keep missing / Give me your love for humanity / Give me your arms for the broken hearted / Ones that are far beyond my reach. / Give me your heart for the ones forgotten / Give me your eyes so I can see / Yeah / Yeah / yeah / yeah

Step out on a busy street / See a girl and our eyes meet / Does her best to smile at me / To hide what's underneath / There's a man just to her right / Black suit and a bright red tie / Too ashamed to tell his wife / He's out of work / He's buying time / All those people going somewhere / Why have I never cared?

Give me your eyes for just one second / Give me your eyes so I can see / Everything that I keep missing / Give me your love for humanity / Give me your arms for the broken hearted / Ones that are far beyond my reach. / Give me your heart for the ones forgotten / Give me your eyes so I can see / Yeah / Yeah / yeah / yeah

I've been there a million times / A couple of million eyes / Just moving past me by / I swear I never thought that I was wrong / Well I want a second glance / So give me a second chance / To see the way you see the people all alone

Give me your eyes for just one second / Give me your eyes so I can see / Everything that I keep missing / Give me your love for humanity / Give me your arms for the broken hearted / Ones that are far beyond my reach. / Give me your heart for the ones forgotten / Give me your eyes so I can see / Yeah / Yeah / yeah / yeah

Os que ouvem falar de Jesus, e se rendem a Ele, caminham para o Céu!
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quarta-feira, 6 de maio de 2009

PARA OS QUE NÃO LIGAM PRO CÉU,

O Senhor vai abaixar teu mar morto até alcançá-lo.

Um cara celestial. Outro dia, tive uma conversa muito elevada com um colega de vôo, de nome Celso Omar Perpétuo. Nosso assunto combinava com seu sobrenome, Perpétuo, que significa eterno, o que dura para sempre. Eu queria falar-lhe sobre céu, pois este é meu assunto predileto, como você já sabe! No começo do papo, meu interlocutor não demonstrara grande interesse pelo tema. Ele parecia conhecer tudo de imortalidade, pois não demonstrava receio algum de estar em um avião a 10 km de altitude. Mas, tudo bem. Ele parecia um cara 10, meio celestial de bacana! Pensei que seu desinteresse em dialogar estivesse ligado à complexidade do assunto. Este é um tema difícil mesmo! Difícil e improvável, porque não dá para provar, para demonstrar a eternidade, pelas leis da física, é claro! Falar de céu ou eternidade é coisa rara, raríssima, em nossos dias.

Na verdade, eu não sei se houve na história da humanidade, nesses 6000 anos de homens tipo o Adão da Eva, um período em que as pessoas se apaixonassem por falar de céu. Houve grupos, pequenas comunidades, que valorizaram ao extremo o assunto céu e eternidade. Mas eles foram sufocados, mortos até. Parece que o estilo de vida daquelas pessoas altruístas assustava os outros que não conseguiam ver, experimentar, o que estava no mundinho interior daquela gente esquisita. Aí, o povão se aborrecia, ficava assustado, achando que fé era coisa de fantasmas, e queimavam, e destruíam aquelas pessoas que tinham uma visão profunda, superior, improvável. Creio que os seres, que não crêem de forma tão transcendental assim, são denominados agnósticos: “– Se não consigo provar Deus, não creio em Deus.” É mais ou menos assim que sectários pensam e defendem.

Mas, o meu companheiro Perpétuo, não era nem uma coisa nem outra. Ele não sacava fé, nem ensacava as consequências da falta de fé. Fé é crer confiando no que não se prova. Omar ia tocando o barco dele. Barco não; avião, neste caso! Ele era o tipo do camarada tranquilo. Na cabeça dele parecia haver só pensamentos serenos. Ele não mostrava qualquer tipo de estresse. O sujeito aparentava ter a idade e o comportamento do Brasil: uns 500 anos, sentado eternamente em poltrona esplêndida, digo, ele, sentado; o Brasil, deitado. Omar não exibia ondas de preocupação com o tempo de vôo. Fiquei intrigado com tanta calma. Seu sossego combinava com seu nome de família, combinava com um céu perpétuo, um reino perpétuo, um mar perpétuo! Mas, senti certa pena na indiferença do Perpétuo. O cara não demonstrava estar interessado por atividades profissionais, por formar uma rede de relacionamentos para sermos mais bem sucedidos no business do dia a dia, por exemplo.

Uma idéia de céu. Fiz o que pude para sintonizar Omar nas minhas ondas sonoras. Contei o que sabia sobre rios, terra e ar. Expliquei um tanto de estudos estratégicos que a gente faz no escritório para ajudar as pessoas a viverem bem no futuro; preservando os oceanos, as florestas e a camada de ozônio. Enfatizei que a idéia é manter tudo limpinho e bem bonito, para que as próximas gerações possam desfrutar de um planeta azul, verde e amarelo. Expliquei conceitos de sustentabilidade ambiental e outros de responsabilidade social. Mas quando eu comecei a articular a respeito de sobrevivência eterna no céu, o Perpétuo ficara perplexo. Era como se eu fosse um alienígena; como se eu fosse a única pessoa naquele avião com a cabeça nos ares. Então, ele percebe que fico meio abalado por seu aparente atordoamento e se dispõe a corresponder-se com meu monólogo.

Muito diplomaticamente, o companheiro de bordo, o Celso, resolveu fazer-me perguntas sobre céu. Foram perguntas poéticas; aparentemente simples, mas de grande profundidade! Tão profundas como o fundo do mar. Tão extensas quanto a linha do horizonte que eu avistava pela janela à minha esquerda. Perguntas que me fizeram crer ainda mais nessas coisas fluidas, invisíveis; coisas do coração, do interior da gente. Eis a seqüência de perguntas do Celso Omar Perpétuo no tocante a céu. Céu é um lugar de felicidade, tipo o paraíso ensinado pelo Impecável Carpinteiro da Galiléia (aquela terra pobre da antiga Palestina, onde Jesus passou sua infância aprendendo a falar de céu a marmanjos como eu e o colega Celso):

– Seria céu um lugar além das regras religiosas, essa capa acusatória da boa liberdade inventada pelo Criador?
– Estaria o céu muito acima de toda a competição mundana, onde os fatos e a ficção convivem em harmonia?
– Seria o céu um lugar não compartimentado em classes sociais, em cores de pele e em estilos de crença?
– Seria o céu um ambiente de transparência, onde não se consegue esconder um mau caráter ou um arrogante espiritual?
– Seria o céu um abrigo para os abandonados de amor, para os desesperados por esperança?
– Tem violência no céu? Têm paredes no céu? Tem de ter senhas, carimbos e diplomas pra entrar lá? Têm chefes no céu? Têm bancos de dinheiro, congressos de políticos, e quartéis de destruição no céu?
– Quanto se paga para entrar no céu? O que você deve botar na mala para usar no céu? Tem selva para bestas-feras no céu?

O Perpétuo parecia ter ensaiado aquelas perguntas sobre céu. O cara sabia tudo na ponta da língua. Tudo o que ele não sabia ele organizara em belíssimas perguntas inteligentes. Fiquei com a impressão de que seríamos amigos por muito tempo; por toda a eternidade mesmo! Eu havia encontrado um cara como eu; um investigador de coisas fluidas, como a alma da gente. Pois fora lançando perguntas ao ar que fui achado pelo homem-resposta da minha vida: Jesus! Sendo um insistente diante da improbabilidade de ser feliz, encontrei o maravilhoso amigo da minha alma inquieta: o Carpinteiro!

Um som celestial. Recordei-me das inúmeras viagens rodoviárias entre Pirassununga (onde eu fui cadete-do-ar no final dos anos de 1970) e o Rio (onde eu morava e havia sido camelô de trem no começo da mesma década). Eu encostava o rosto na fria janela de vidro do ônibus, olhava o escuro do céu lá fora, e interrogava no vazio o porquê da minha existência fria. Uma existência voada, descolada demais de lindas realidades! Por que estudar, trabalhar, casar, construir, e...? E o que mais? E aquela pergunta fria a respeito da apavorante morte do amigo Fogaça? Onde estaria o cadete-do-ar, cuja tarjeta no peito escrevia Fogaça? Para que voar, e se despedaçar do céu daquele jeito? Para que sonhar em ser grande, voar altaneiro, se o destino iria surpreender? Onde estaria meu amigo? Será que ele havia sonhado os sonhos do Eterno e desejado o céu? Ou será que ele só contemplara os sonhos efêmeros de uma existência temporal? Será que a imortalidade fazia parte de seus ideais? Será que ele escondia no coração uma relação amorosa com o Pai do céu? Não me cabe ter respostas. Só me cabe ter perguntas e induzir meus companheiros, neste resto de vôo da vida, para que questionem sua própria existência. Questionando, é provável que não sejamos questionados; mas, confirmados...! Minha esperança está em ser admitido, em ser convidado para entrar no céu. – E a sua esperança, meu caro Perpétuo, em que está fundamentada? Pensei comigo...

Não tive necessidade de responder as inteligentes colocações do companheiro Celso Omar. Aquele era de fato um vôo de coincidências celestiais. Pois, enquanto o aeroporto se aproximava, numa localidade de um vasto mar aberto, o Omar, na poltrona da direita, teve o encanto de poder ouvir de meu pequeno MP4 uma mensagem celestial de enorme alcance, que tocava num fonezinho no meu ouvido esquerdo. A canção reproduzia perguntas muito semelhantes às do Celso. O cantor executava uma coisa do céu, sô! Por acaso, justo quando ele fazia as perguntas sobre céu, tocava a canção do irmão Dennen na minha orelha próxima a jenelinha do avião. O cantor (que soa como um bêbado pelas coisas fluidas da eternidade) entoava uma hino magistral: Heaven!

Perpétuo mais que depressa colocou os fonezinhos no ouvido dele e curtiu nos ares um som absolutamente, elevadamente celestial: Heaven. – E você, querido seguidor, o que está esperando pra colocar os fones também? Voe um pouquinho ao céu de Brett Dennen. Ele canta esperança celestial, esperança que nos alcança ainda que sentados neste avião da vida, ou deitados, como desmaiados da esperança terrenal.









Heaven
Brett Dennen

Beyond the rules of religion / The cloth of conviction / Above all the competition / Where fact and fiction meet.
There's no color lines or casts or classes / There is no fooling the masses / Whatever faith you practice / Whatever you believe.
Heaven. Heaven. / What the hell is Heaven? / Is there a home for the homeless? / Is there hope for the hopeless?
Throw away your misconceptions / There ain't no walls around heaven / There are no codes you gotta know to get in / No minutemen or border patrol
You must lose all earthly possession / Leave behind your weapons / You cannot buy your salvation / There is no pot of gold
Heaven. Heaven. / What the hell is Heaven? / Is there a home for the homeless? / Is there hope for the hopeless?
Heaven ain't got no prisons / No government no business / No banks or politicians / No armies and No police.
Castles and cathedrals crumble / Pyramids and pipelines tumble / The failure keeps you humble / And leads us closer to peace.
Ah Heaven. Heaven. / What the hell is Heaven? / Is there a home for the homeless? / Is there hope for the hopeless? / Is there a home for the homeless? / Is there hope for the hopeless?


Um pouso celestial. O avião pousa. Ouve-se o destravar de dezenas de cintos de segurança. Todos se sentem seguros agora. Achei aquilo meio contraditório: não se está mais seguro quando se está nos ares? Próximos ao céu! Por que nos sentimos seguros em terra firme? E inseguros nos ares? O que dizem as estatísticas de acidentes aéreos? Por acaso elas não apontam que o avião só perde para o elevador, em matéria de segurança? Avião tem asa, gente! Deixe de bobagens! Relaxe e voe! Aprenda uma coisa: tudo que tem asas é seguro! Passarinhos, aviões e anjos (de asas) são seguros. Foram feitos pra voar. Você gostaria de ser um dos três? Dá pra ser passarinho? Avião? Não dá. Dá pra ser anjo? Claro que dá! Mas isso é assunto para outro vôo.

O Celso ainda ouvia e cantarolava Heaven. Ele parecia em transe! Como se não percebesse as pessoas do fundo do avião passando à nossa frente, naquele corredor estreito, em direção a porta larga da frente daquele jumbo de asas metálicas. “– Ô Celso! Vamos nessa, companheiro. Olhe o mar lá fora!” Tive de despertá-lo para a realidade da terra firme em que estávamos. Éramos algumas dezenas de pessoas, cada qual com seus compromissos a serem resolvidos em definitivo, em uma grande cidade próxima ao mar. Acho que era a cidade do Rio. “Mas que mania que eu tenho de visitar o Rio! Eu nasci no Rio, mas sou de Minas agora, sô!”

Ao chegarmos próximos à saída larga do avião, aeromoças na porta, uma de nome Maria, outra, chamada Marta, nos dão um celestial sorriso, como que desejando-nos uma maravilhosa estada na cidade do Rio. Elas dizem: “Senhores! Por aqui, por favor! E tenham um excelente show!” Se apressaram a dizer enquanto apontavam-nos uma saída alternativa do avião; era uma porta estreitinha, por onde apenas nós dois, Celso e eu, os últimos passageiros estavam sendo desembarcados. “– Show, que show?”, pensei comigo. “Esta é uma cidade maravilhosa, eu sei! Mas, shows têm em qualquer cidade. Será que tem algum espetáculo imperdível acontecendo, que eu devesse me informar, e arrumar um bilhete de participação na festa?”

Uma festa celestial. Não precisei abrir a boca para perguntar mais essa. O Perpétuo parecia um decifrador de pensamentos. Ele foi logo dizendo...: “A banda do Chris Tomlin está na cidade. Eles estão acompanhando o famoso palestrante de nome Lázaro. O Lázaro fala e eles cantam. É um show! Você conhece a história do Lázaro?” Antes que eu batesse a cara numa coluna do aeroporto, de bobo e tonto que fiquei com a notícia, o Celso foi explicando em detalhes o motivo da alegria das aeromoças, Maria e Marta, com a festa que daria o palestrante Lázaro e a banda do Chris, em um enorme palco às margens do mar:

“Estava enfermo certo Lázaro, de um bairro próximo ao rio Jordão. O Jordão, que significa ´aquele que desce´, deságua num mar morto; morto porque está 390m abaixo do nível de outros mares. Lázaro era irmão de Maria e de Marta. Como eles eram muito amigos do Carpinteiro (embora este estivesse distante em outra cidade) as irmãs mandaram mensageiros para dizer-lhe: – `Senhor! Está muito enfermo aquele que você ama! Venha depressa ajudar-nos, por favor!`

“Mas o Carpinteiro se ocupara com outras urgências, e Lázaro veio a falecer daquela enfermidade.”

“Tendo passado quatro dias da morte do amigo, o Carpinteiro foi ao encontro do morto e ao encontro das vivas, a fim de restaurar as feridas em seus corações entristecidos. Especialmente naquele caso, da morte de um irmão muito querido!”

“Chegando, pois, o carpinteiro Jesus, nas proximidades do cemitério onde Lázaro jazia, eis que ele atrai a atenção de centenas de pessoas, inclusive das irmãs Marta e Maria; pois Jesus era tido como médico, restaurador da saúde de pessoas em estado terminal. As irmãs ficaram sem entender porque ele se demorara tanto para socorrer Lázaro.”

“Quando Jesus é avistado por elas, as irmãs chorosas lhe dizem: `Senhor, se você estivesse aqui, meu irmão não teria morrido!´ Disse-lhes Jesus: `Teu irmão vai ressuscitar. Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, vai viver. E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca vai morrer. Vocês crêem no que digo?”

“Jesus, vendo que as pessoas choravam de saudades de Lázaro, comoveu-se e chorou também com eles... Este foi um gesto único na história; um carpinteiro e centenas de pessoas, todos chorando por um único morto há quatro dias enterrado.”

“Então, Jesus começa a andar em direção ao túmulo, que era uma caverna com uma pedra enorme tapando a entrada para o cheiro de defunto não escapar... Pára na frente da pedra, e diz com autoridade para um tanto de homens fortes: ´Removam esta pedra da boca dessa caverna que prende meu amigo Lázaro!´”

“Todos permaneceram imóveis e incrédulos diante daquela ordem do carpinteiro. Mas uns poucos destemidos se voluntariaram, e fizeram uma força de gigante para destampar a morte, digo, a caverna que prendia um amigo de Jesus.”

“Então, Jesus olha para o céu, pede que o céu se abaixe até aquelas pessoas poderem voar na fé, e dá uma ordem direta, bem na cara da morte: `Morte! Solta o Lázaro! Lázaro, larga a morte? Venha Lázaro, para fora dessa caverna escura e fria! Sou EU quem está mandando! Pode vir!”

“– O resto dessa história verdadeira você já sabe, né, Doutor Camelô? Essa é a festa que as aeromoças se referiram na porta do avião! Lázaro foi ressuscitado pelo Carpinteiro perto daqui, do Rio. E ele está na cidade do Rio para uma grande festa com a banda do Chris Tomlin. Eles até fizeram essa música que eu estou escutando em seu MP4. Logo depois da música Heaven, entrou essa, chamada: God Of This City. O Chris e a turma dele (um milhão de seguidores) vão tocar essa música até o sol raiar aqui no Rio. Encontro você lá, na porta do show às 24h01min. Não se atrase!”

Uma surpresa celestial. Eu fiquei extra-abestalhado com mais essa coincidência que permaneci mudo, uns 30 segundos, enquanto o Perpétuo se afastava em direção a um taxi branco, tipo limousine de ricaço. Aí, meio que acordando de um sonho, me pego gritando ao Celso que já ia longe: “Ô Celso, como posso te achar em meio a milhares de pessoas na festa do Cristo, quero dizer, do Chris!” E o Celso, responde com uma voz "Christalina" que mais parecia de um anjo do céu: “Procure pelo céu, sô, o mar perpétuo!” Desmaiei!









God of this city
Chris Tomlin

You're the God of this city / You're the King of these people / You're the Lord of this nation / You are

You're the Light in this darkness / You're the Hope to the hopeless / You're the Peace to the restless / You are

There is no one like our God / There is no one like our God /

For greater things have yet to come / And greater things are still to be done in this city / Greater thing have yet to come / And greater things are still to be done in this city

You're the God of this city / You're the King of these people / You're the Lord of this nation / You are

You're the Light in this darkness / You're the Hope to the hopeless / You're the Peace to the restless / You are

There is no one like our God / There is no one like our God

For greater things have yet to come / And greater things are still to be done in this city / Greater things have yet to come / And greater things are still to be done in this city

Greater things have yet to come / And greater things are still to be done in this city / Greater thing have yet to come / And greater things are still to be done here

There is no one like our God / There is no one like our God

Greater things have yet to come / And greater things are still to be done in this city / Greater thing have yet to come / And greater things are still to be done in this city

Greater things have yet to come / And greater things are still to be done in this city / Greater thing have yet to come / And greater things are still to be done here / Greater things / Greater things / Greater things


Palmas para o Eterno das grandes coisas ainda porvir nesta cidade, do lado de cá do Rio!
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sábado, 2 de maio de 2009

PARA QUEM JÁ É HOMEM SUFICIENTE,

O Senhor quer que você seja um cão de obediente.

O que é um ser homem? É ser um ser 100% obediente.
Ser homem é ser capaz de não ser divino, só para ser homem.
Ser homem é ser homem até ser divino.
Ser homem não é ser anjo. Anjo existe para obedecer. Homem existe para escolher obedecer.
Dizem que Jesus foi 100% homem, e que foi 100% Deus.
Que homem tem percentuais de Jesus? Você? Eu não ousaria tanto!
Meu sonho é ser 100% homem. E isso não é ser 50% de Jesus. Ser homem é ser 100% o que o homem Jesus foi. A parte humana de Jesus é o que é ser homem. E isso é lindíssimo!

Ser homem é ser lindíssimo! Quem não é 100% obediente que não seja inteiramente belo? O obediente é desejado, é amado. O obediente é belo porque é aberto à submissão. Mas ser obediente não é só ser submisso; é ser dócil, ser amável. Um homem obediente é um depósito de amor! Um baú onde se coloca amor dentro; baú destrancado! Um baú aberto para quem passar por perto poder meter a mão nele e tirar amor de dentro do coração dele. Isso é ser 100% homem, como Jesus é, pois o agridem, e ele sangra amor. Por isso é que o impecável carpinteiro é um homem belíssimo. Homens hominídeos batem na cara dele, de ódio; e ele dá a outra face, a de amor.

Quer aprender na obediência? Um dicionário etimológico diz que em 1930 se passou a usar a palavra obediência em treinamentos de cachorro. Vamos ilustrar: pegue o seu cachorro, por exemplo. O seu cão do coração, ele, o cão, não é 100% obediente? Não é a fiel obediência do seu cão que o faz 100% lindo? Onde pode ser visto 100% de lindeza no seu cão? Não é nos olhos dele? O que os olhos do seu cão revelam? Não é a doçura da obediência, da humildade? Quando o cachorro é 100% obediente, não é isso o que ele é? 100% lindo? Pois é! Eu quero ser um cão de lindo! Quero ser cachorro de bonito! Que meus olhos mostrem 100% daquela lindeza de obediência e humildade! Um cachorro de Jesus! Um cão fiel ao homem Jesus. Lindo aos olhos do divino! Um ser 100% obediente ao seu Senhor! E você, meu seguidor do sexo masculino? Você também que ser esse cachorro do Senhor? Eu quero! Quero que meus olhos tenham um olhar de cão. Só para tentar ser 100% homem. Você é homem suficiente ou você é um cachorro obediente? Nenhuma coisa nem outra, né? Então, se você não é um homem, nem um cachorro, o que é você? Deixe-me elogiá-lo: você é uma criança! Um homem bebê. Você vai gostar de ser bebê, quer ver?

Mas antes de te convidar a ser um bebê (como o ponto de partida à plenitude da masculinidade humana), volto ao exemplo do cão, pois você não deve ter topado ter sido convidado a ser um cachorro de obediente ao seu Senhor. Pois bem, o manual do Carpinteiro conta um fato ocorrido com uma mulher estrangeira, que morava numa região onde Jesus se encontrava. Chegou perto dele, e aos berros (como se latindo de desespero) disse: – “Senhor Jesus, filho do rei Davi, tenha pena de mim! A minha filha está horrivelmente dominada por um demônio!” Mas o Mestre nada respondeu. Então seus alunos chegaram sussurrando aos ouvidos dele e disseram: – “Mande essa mulher embora, pois ela está no nosso pé, fazendo esse barulhão!” Jesus respondeu para a mulher, olhando para seus lindos olhos, olhos de um cãozinho: – “Eu fui enviado somente para as ovelhinhas rebeldes do povo de Deus. Você é estrangeira!” Então ela veio ainda mais perto dele, ajoelhou-se aos seus pés e insistiu como um cãozinho faz: – “Senhor, me ajude, por favor!” Mas disse Jesus, como se não se importasse com aquela beleza de atitude: – “Não está certo tirar o pão dos filhos de Deus e jogá-los para os cachorros da rua”.

Nessa hora, eu tenho certeza que se ela (a estrangeira) fosse um homem suficiente, ela daria um soco na cara de Jesus; se fosse uma mulher suficiente, ela xingaria Jesus dos piores nomes e iria embora criticando-o. Mas, então, ela aceita o desafio da humildade e obedece ao seu coração, dizendo: – “Sim, meu senhor, eu sei que sou estrangeira, que não sou de uma nação escolhida, mas até mesmo os cachorros vira-latas comem as migalhas que caem debaixo da mesa dos seus donos.” E aí, meu amigo, aquela atitude faz despencar do céu a recompensa à humildade de um coração obediente ao Senhor! E Jesus lhe coroa de forma extraordinária: – “Mulher, você tem muita fé, tem muita disciplina para aguentar ofensas, muita rusticidade diante da tribulação da sua alma. Que seja feito o que você quer! Que a sua filha seja liberta neste momento dos demônios de seu interior, pois você é 100% mulher, és 100% humilde, 100% obediente ao teu lindo coração!” E naquele exato momento a filha dela ficou para sempre curada. E, com certeza, sua visão de ser humano foi curada para poder contemplar tão longe quanto à eternidade.

Que tal a história dessa mulher estrangeira? Dá pra ver que há recompensas extraordinárias para quem é obediente como um cãozinho ao seu senhor? Dá próxima vez que você observar nos olhos de um cão, o que te virá à mente? Experimente agora mesmo, digite “cachorrinho” no Google! O olhar dele (o cachorrinho) é de um ser suficiente? Ou o olhar dele é de um ser 100% dependente como uma criança mimada? (...) Viu? Olhar de criança, né? Então, vejamos como se pode ser 100% homem, sendo 100% um bebê! Pois é mais fácil ser bebê do que ser cão. Ser cão é dose pra cachorro! Não é dose para homem suficiente de si mesmo.

Os discípulos cabeças-duras do Senhor se incomodavam que pessoas levassem crianças, bebês mesmos, para serem abençoadas por Jesus. Abençoar significa fazer alguém feliz, tornar alguém próspero. Jesus tem esse poder de tornar bebês felizes e prósperos. Prosperar significa ir crescendo, ir aumentando pouco a pouco, ir progredindo até ficar 100% próspero, 100% rico de humanidade; se passar de 100%, começa a ficar divino, começa a pisar no terreno da eternidade, entende? Então, quando Jesus viu que seus alunos não entendiam o que é ser 100% homem, ele lhes apronta a seguinte aula prática de humanidade:

Depois que Jesus demonstrou ser 100% sobrenatural, transfigurando-se no alto de um monte aos olhos dos alunos chamados Pedro, Tiago e João – aparecendo todo brilhante na companhia dos mortos-vivos Moisés e Elias, ele fez outro tanto de coisas naturais da humanidade. Ele curou um menino surdo-mudo que rangia dentes. Ele exemplificou a importância de ser pequenininho para entrar na eternidade de Deus. Ele falou da burrice que é divorciar-se. E ele ensinou que as crianças teriam prioridade em seu reino. Sobre criancinhas, o Carpinteiro Carinhoso, especificamente disse: — “Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a vocês que isso é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele”. Então Jesus tomou as crianças no colo para abraçá-las e as abençoou pondo as mãos sobre as cabecinhas delas.

Algumas daquelas crianças eram bebezinhos, criancinhas trazidas por algumas mamães, como aquela senhora que aceitou comparar-se a um cãozinho pra abençoar a filha que vivia perturbada. A pergunta que eu acho interessante ser refletida é: por que o mestre valorizou tanto um bebê como ícone de acesso ao seu reino? O mestre usa suas lindas criaturas para gravar eternas histórias de humanidade. Isso, eu sei. Mas, que eterna mensagem ele gostaria que eu entendesse ao ele abençoar criancinhas? O que é que isso tem a ver com ser 100% homem? O que devo observar em um bebê para me inspirar a tomar vergonha na cara e ser homem de fato? Homem humilde, homem manso, homem dependente! Como posso prosperar imitando as características de um bebê? O que faz um bebê enquanto se é bebê? Ah! Já sei! Um bebê não faz nada. Não faz nada? O que se passa na cabeça de um bebê? Nada? O que se passa no coração de um bebê? Nada? Agora, sim, já sei! Na cabeça de um bebê se passam sonhos. No coração de um bebê passa uma sucessão de soprinhos – sopro, respiração, pra fazer bater o coração, que faz o bebê prosperar. Sonho e respiração. Sonhar e respirar. Um bebê não faz nada, mas sonha e respira à beça! É mesmo. Lembro-me de Lívia e André quando eram bebezinhos; eles sorriam ou choravam enquanto dormiam e respiravam forte em seus sonhos.

Mas sonhar e respirar são expressões de sabedoria que nos ensinam o quê? O que sonhar e respirar podem nos ensinar quanto a lições de humanidade? E no meu caso (homem), como aprender a ser um ser 100% homem com base nessas funções nobres da vida? Tive de recorrer à canção de uma não-estrangeira da fé, a Andréia Campos, para aprender algo sobre respirar. Escute a Andréia expressar-se. Preste atenção no que ela e tantos outros cantam por aí sobre o ar que entra e sai nos pulmões da gente; quem não se considera auto-suficiente, mas que anela por ser suficiente no alto... No alto dos sonhos de Jesus.









Meu respirar
Andréia Campos

Este é meu respirar (2x) / Teu santo espírito vivendo em mim / E este é o meu pão (2x) / Tua vontade feita em mim / E eu, eu nada sou sem ti / E eu, perdido estou sem ti /

Este é o meu respirar (2x) / Teu Santo Espírito vivendo em mim / E este é o meu pão (2x) / Tua vontade feita em mim / E eu, eu nada sou sem ti, nada! / E eu, perdido estou sem ti / E eu, eu nada sou sem ti / E eu, perdido estou sem ti / Perdida estou / Tu és Jesus / Tu és / Te amo /

E eu, eu nada sou sem ti / E eu, perdida estou sem ti / Perdida estou sem ti / Perdida / Perdida estou sem ti (2x) / Pai, eu te amo / Preciso de ti / Este é o meu respirar / Este é o meu respirar...

Os sonhos de um bebê são alimentados pela respiração de ar puro. Só ar puro, sopro bom, sopro de vida, pode alimentar sonhos bons na cabecinha de um bebê. Quando Deus criou o homem, logo no início (homem, não hominídeo, entende?), tipo 6000 anos no passado, quando ele era apenas um bebezinho, o Criador da alma humana soprou o seu espírito de vida para dentro do pulmãozinho do homem. Esse mesmo espírito lhe fez sonhar. Ele sonha o que ele é... Um nada, um perdido, um estranho na criação. No sonho, a alminha humana conversa com o Espírito Santo. Nessa conversa, a alminha nada tem para se sustentar, apenas tem um seu respirar. E, ceguinho e fraquinho, ele, o bebê, começa a reconhecer coisas basiquinhas: “Este é meu respirar. Este é teu espírito. Este é meu pão. Esta é tua vontade. Este é meu destino. Esta é tua provisão. Este é meu exemplo, Jesus 100%. Sem ele, perdido estou, perdido estarei. Este é meu respirar. Jesus é meu respirar. Sem ele eu nada sou. Ele é o meu pão...! Pai , eu te amo! Jesus eu te amo! É só respirar o Senhor que serei 100% homem. Pai eu te amo! Teu santo espírito vivendo em mim serei 100% homem. É só a ele respirar. É só... a ele... respirar...

É verdade! Se o Senhor achar um lugar na mente, na psique, no mundo interior do homem, este será 100% homem, 100% iluminado para viver lindamente! Mais lindo que um cachorrinho. Tão lindo como um bebezinho! Até o sábio rei Salomão ensinou isso: “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo o interior até o mais íntimo do seu cerne”.

Você conhece bem a história de Jó, não conhece? Jó foi auto-suficiente, até passar por lições que lhe deram 100% de humanidade; lições que o fizeram 100% homem em dependência do Sopro da Vida, que é o mesmo que ter 100% de humildade em obediência ao teu Criador. Sobre Jó, escreveram assim para registro no manual da humanidade: “Vive Deus, que não levou em conta meu senso arrogante de justiça, e o Todo-Poderoso, que amargurou a minha alma para que eu refletisse. Que, enquanto em mim houver sonho e respiração, e o sopro de seu espírito houver no meu nariz, não falarão os meus lábios bobagens, nem a minha língua se arrogará de sábia.”

Jó nascera de novo, nascera como um bebê. Ele precisou ser revisitado por uma porção maior do sopro de Deus a fim de respirar uma humanidade 100% agradável a Deus. Da próxima vez que você for afligido, muito angustiado, à semelhança de Jó, procure ouvir sua própria respiração. Ela pode conter o alfabeto do Eterno, te ensinando as primeiras letras de uma linda humanidade. Não fale nada para não falar bobagens. Nessas horas somos alunos-zinhos na presença do mestre. Aluno não fala. Aluno escreve na alma; pergunta chorando. Seus sentimentos estarão gravados para serem lidos quando você estiver em seu mais lindo silêncio. Sua língua só é lindinha se bem guardada dentro de sua boquinha. No silêncio, quando todos os sábios conselhos se vão, você encontra a Deus. Tem outra canção que deixa isso bem claro. Escute Heloisa Rosa em Silêncio, antes de nós ainda refletirmos sobre a função do sonho na cabecinha de um bebê como eu e você.










Silêncio
Heloísa Rosa

No silêncio eu te encontro / Quando todos se vão / Contigo eu fico / No silêncio eu te encontro / Quando todos se vão / Contigo eu fico, Senhor / Não há nada que eu queira fazer / Do que te buscar e te encontrar / Não há nada que eu queira fazer / Do que me prostrar e te adorar / Meu coração clama por ti... (4x)

Não há nada que eu queira fazer / Do que te buscar e te encontrar / Não há nada que eu queira fazer / Do que me prostrar e te adorar / Não há nada que eu queira fazer / Do que te buscar e te encontrar / Não há nada que eu queira fazer / Do que me prostrar e te adorar / Meu coração clama por Ti... (3x) / Meu coração sedento está por ti / Eu clamo por ti

Mas porque Jesus conseguiu o silêncio de seus alunos quando ele segurou um bebê no colo? A resposta é simples! O bebê estava dormindo e eles não podiam acordá-lo de seus sonhos. Sempre que um bebê dorme, ele sonha. Pergunte a quem já foi bebê se isso não é verdade! Bobagem perguntar. Todo bebê já é um sonho. Ninguém discute isso. O que um bebê sonha nós também já sabemos. Ele sonha a vida 100% que lhe espera do lado de fora. E ele dá risadas quando o Senhor diz pra ele que aqui fora tem um tanto de palhaços! De gente metida à besta quadrada, que não acha tempo para refletir nos artigos Do Mundo Interior! Aí o bebê dá risadas mesmo, pois ele só conhece anjinhos que não têm pressa nenhuma. Ele nunca viu uma besta humana metida a especialista nas coisas de Deus. Mas tem horas que ele chora dormindo. Você já viu bebê tendo pesadelo? Bebê chora no pesadelo porque Deus diz pra ele que se ele não se cuidar lá fora, ele vai virar um besta também. E se ele se perder totalmente lá no mundão, ele pode virar à besta das bestas; aquela que tem um número ridículo de 666. Então ele chora desesperado! Chora até a mamãe ninar ele de volta ao sonho bom. Pra isso, ela bota leitinho quentinho num biquinho de carne na boquinha miudinha do bebezinho. Aí ele faz cocozinho mole pra besta "pai-aço" e tudo bem. Hahaha. E continua suas aulinhas com o mestre da vida.

Bem! Já que as lições de vida adquiridas no Eterno são um sonho verdadeiro e maravilhoso. Que tal mais uma pausa para ouvir Aquarela de Toquinho. Toquinho certamente é homem 100%. Ele se mostra obediente aos sonhos de Deus na hora de cantar para crianças. Gostar de crianças é uma marca de gente sarada, de gente 100% humana. O que dizer de um homem que tira tempo para comunicar sonhos lindos infantis? É esse tipo de ser 100% homem que o estreito caminho da vida nos convida a sermos. Depois de você entender Toquinho cantando que a vida descolorirá no seu percurso rumo à eternidade, queria refletir contigo sobre sonhos que se transformam em visão. Um homem 100% não vive sem a visão de seu futuro. A visão é o desdobramento de sonhos, que se transformam de inspiração infantil, mas linda, para uma expectativa madura, mas linda, lindíssima.









Aquarela
Toquinho

Numa folha qualquer / Eu desenho um sol amarelo / E com cinco ou seis retas / É fácil fazer um castelo... / Corro o lápis em torno / Da mão e me dou uma luva / E se faço chover / Com dois riscos / Tenho um guarda-chuva... / Se um pinguinho de tinta / Cai num pedacinho / Azul do papel / Num instante imagino / Uma linda gaivota / A voar no céu...

Vai voando / Contornando a imensa / Curva Norte e Sul / Vou com ela / Viajando Havaí / Pequim ou Istambul / Pinto um barco a vela / Branco navegando / É tanto céu e mar / Num beijo azul... / Entre as nuvens / Vem surgindo um lindo / Avião rosa e grená / Tudo em volta colorindo / Com suas luzes a piscar... / Basta imaginar e ele está / Partindo, sereno e lindo / Se a gente quiser / Ele vai pousar...

Numa folha qualquer / Eu desenho um navio / De partida / Com alguns bons amigos / Bebendo de bem com a vida... / De uma América a outra / Eu consigo passar num segundo / Giro um simples compasso / E num círculo eu faço o mundo... / Um menino caminha / E caminhando chega no muro / E ali logo em frente / A esperar pela gente / O futuro está...

E o futuro é uma astronave / Que tentamos pilotar / Não tem tempo, nem piedade / Nem tem hora de chegar / Sem pedir licença / Muda a nossa vida / E depois convida / A rir ou chorar... / Nessa estrada não nos cabe / Conhecer ou ver o que virá / O fim dela ninguém sabe / Bem ao certo onde vai dar / Vamos todos / Numa linda passarela / De uma aquarela / Que um dia enfim / Descolorirá...

Numa folha qualquer / Eu desenho um sol amarelo / (Que descolorirá!) / E com cinco ou seis retas / É fácil fazer um castelo / (Que descolorirá!) / Giro um simples compasso / Num círculo eu faço / O mundo / (Que descolorirá!)...

Um ser 100% homem é ser 100% obediente aos sonhos que teve com seu criador na sua origem, no seu nascimento. O homem é lindíssimo quando cresce em seu mundo interior em obediência aos seus sonhos belíssimos – que tivera nas idades mais tenras, idade de bebê, de novo-convertido aos braços do Pai, quando se nasce de novo para o reino de Seu amor eterno. À medida que ele cresce em estatura física, sua constituição não-física, fluida, tipo sopro, tipo alma, cresce em sonhos realizados, em amores cultivados, em gestos de pura obediência ao seu Senhor. Obediência a Deus não é fardo, é proteção. Não é só submissão, é docilidade, doce civilidade. Docilidade é caráter de quem aprende facilmente, de quem é fácil de ser conduzido, de se deixar conduzir. Docilidade é o caráter do bebê. O bebê aceita o biquinho de leite em sua boquinha. O leite alimenta-o em seus sonhos. Quem alimenta o bebê é o seu Criador.

Quem é o teu criador? O Criador o prepara para sair ao mundo exterior e trabalhar. O Criador é o que prepara o leito de descanso no interior, no coração, no mundo interior. Ao sair para o exterior o homem semeia em sonhos. Protege com perseverança suas sementes para não serem roubadas pelo bicho-papão. Ele paga os impostos de sua lavoura em moedas de rusticidade. Rusticidade é tua capacidade de passar por tribulação. Tribulação é desgaste, é atrito relacional. Lá fora, ele colhe, distribui, prospera, enriquece a si e a seus amores. Seus amores são seus próximos. O mais próximo do homem é a mulher, a sua mulher. À sua mulher, ele dá proteção. Proteção na medida de suas forças e de seus sonhos. Aos seus filhos, ele alimenta e dá lição. Lição é conduta visível, refletiva como um espelho, para a criança que sucede poder enxergar erros e acertos ao sonhar. Sonho é aquilo que enleva a alma da gente. Sonho é um fenômeno mental que move um romântico. Um romântico é o que não vive sem sonhar. Um romântico é um homem 100%, que de tanto sonhar e semear sonhos ele colhe uma visão. Visão é muito mais que sonho. Quem tem visão tem a capacidade do intelecto que o inspira a assinar contratos que só serão honrados na eternidade.

Eternidade é outro papo! Mas que começa na cabeça de um bebê que sonha. O que se sabe é que os sonhos vividos, no mundo real e presente, serão renovados na eternidade. Serão descoloridos na travessia do rio da vida. Um romântico pinta aquarelas, que serão descoloridas na travessia do rio da vida para a eternidade. Ali as cores da aquarela se dissolvem na água do rio; para os que atravessam a nado. Pois aquarelas são um sonho, não são reais, não são eternas. Como dissera o Toquinho, a passagem para a eternidade ninguém sabe bem ao certo o que vai dar. Vai depender do fundamento de seus sonhos. Se forem sonhos fundados no coração (no colo do Mestre), então são sonhos reais, sonhos de rei. Rei não sonha bobagens, não fala bobagens, não pensa bobagens. Só é rei quem foi príncipe. Só é príncipe quem foi filho. Só é filho quem foi bebê de colo. Em que colo você está?

Em que colo eu estou? Não estou em colo algum. Estou arriado, prostrado no chão. De joelhos aguardando. Quase morto ansiando. Ansiando para respirar. Para ser respirado, aspirado, soprado. Preciso que o Senhor, meu Criador, venha respirar em mim. Para que me levante desse chão. Chão de sonhos maravilhosos. De aquarelas bem pintadas. De um amor indelével, mas real. De um sonho sonhado mais que foi despertado. Despertado para a visão. Mas que visão? A visão do alto, de onde se vê tudo pequenininho, miudinho, como tudo começara. Só se for voando em asas de águia. Mas que águia? Aquela águia contada no sonho real de Isaías. Mas quem é Isaías? É o homem 100% que teve a visão 100% da vinda do Messias. Mas quem é o Messias? É o mesmo quem pegou Isaías no colo e o fez voar em asas de águia. Ah é! Isaías disse:

Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” Isso mesmo! Até atravessarem o rio da vida voando numa visão muito elevada, onde os que ficam são ainda bebês, sonhadores, semeadores, românticos. Românticos são poucos (como diz um poeta), mas voar como águia também é privilégio de poucos. É muito nobre. É para poucos sonhadores. Quem aqui deseja ser 100% homem para atravessar o rio da vida voando como águia? Escute e reflita Reuben Morgan ansiando para ser respirado, para ser tomado para voar em asas de águias. O cantor 100% homem sonhador pede para ser ser soprado por Jesus. Ele implora de joelhos para conhecer Jesus cada vez mais. Ele pede para que o Carpinteiro restaure sua existência, pois anseia levantar-se dali e voar. Voar em asas que o levarão por sobre o rio da vida. Voando. Não a nado. Em asas de águia, para a eternidade de sua visão.










Eagles Wings
Reuben Morgan

Here I am waiting / Abide in me I pray / Here I am longing / For You / Hide me in Your love / Bring me to my knees / May I know Jesus / More and more / Come live in me / All my life take over / Come breathe in me / And I will rise / On eagles' wings / Here I am waiting / Abide in me I pray / Here I am longing / For You / Ahah, Ahah

Hide me in your love / Bring me to my knees / May I know Jesus / More and more (2x) / Oh Lord / Come live in me / All my life take over / Come breathe in me / And I will rise / On eagles' wings / Come live in me / All my life take over / Come breathe in me / And I will rise / On eagles' wings



Um homem 100% é um clone do homem Jesus.

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