Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

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sábado, 29 de janeiro de 2011

SALMOS 13 e 14 — Ânsia pelo Senhor; todos são corruptos

Um balconista quis prazer de pés limpos

[Não se enfade, a Felicidade é prazerosa! — Leia mais a Bíblia para você ver]

[Este texto diz para ir limpo ao PRAZER]

29/01/2011. Não me lembro o nome de minha primeira chefa, a esposa do Seu Luiz, o patrão da loja de doces de Nilópolis. Ela era quem mandava e desmandava na filial de Morro Agudo. O Seu Luiz nunca dera as caras por lá. Viesse o que viesse do meu relacionamento de empregado com a patroa, não haveria um superior a quem eu pudesse me reportar para reclamar mágoas ou desprazeres. Não que ela fosse uma chata das chatas; não era. Mas apenas que eu me via isolado sob as vontades da dona. E eu não identificava nenhuma porta de escape ou de ascensão naquela carreira de balconista cercado de desprazeres sujos. A loja de Morro Agudo ficava de frente para uma entrada de carro, que levava a uma casa chique pintada na cor rosa, aos fundos dessa garagem. Ao lado direito, estava a padaria pertencente a um gorducho gente boa, descendente direto de Portugal (ou era Espanha?) - o Pepe. E ao lado esquerdo, uma carvoaria em fim de carreira, porque a energia elétrica chegara ao bairro na década de 1960, minha primeira década de vida.

Naquela loja de doces eu aprendera que há sempre alguém externo ao nosso círculo de relacionamentos que nos observa e avalia. O Pepe um dia seria o meu patrão, no quase meu topo de carreira de balconista. Aprendi também ali que não há necessidade de se cavar o prazer, a satisfação de desejos, os sonhos na vida, a todo o custo. Aprendi que quando a vida da gente parece uma rotina, desaguando no enfado, a esperança da gente vem ao nosso encontro e nos bate à porta quando menos esperamos. E desse aprendizado todo, aprendi que isso tem a ver com o que a Bíblia garante: quando tudo parecer uma rotina enfadonha para os filhos de Deus, o rei do universo baterá nas nuvens para que elas abram passagem para ele reinar na companhia de seus seguidores; e na ausência total dos cansativos chefes e chefas dos sistemas de lojas enfadonhas e sujas que andam negociando prazeres injustos por aqui.

Digo isso tendo a lembrança a sujeira que a Dona Pede-Moleque, um designativo apreciativo às lições tidas na companhia daquela saudosa chefa, e seu molequinho de três anos. A sujeira que eles ajudavam a acrescentar nas vitrines e no chão da loja era problema de seu único funcionário: eu. Eu tinha de cuidar de só tudo somente sozinho. Explico! A chefa passava os dias de expediente descalçada. A sola do pé dela tinha rachaduras, e era preto de sujo. Ela era acompanhada de um menininho quase-pelado, só nas fraldas. Eu, um moleque, não tinha trégua no expediente. Meu sossego era uma miragem, pois tinha de manter a loja limpa além de ter de atender os constantes pedidos extras da dona – daí, Dona Pede-Moleque, e não, Dona Pé-de-Moleque, que era o doce que eu mais gostava de comer nas horas vagas que eu não tinha.

Mas esse negócio de trabalhar pelo prazer é conceito muitíssimo sério. É tão sério que entender a abordagem que se dá ao prazer sempre foi caso de vida ou de morte. E já vou te alertando que meus textos falarão bastante de morte, pois ainda não existe Vida maiúscula sem morte minúscula. Vida é prazer. Morte é desprazer. Logo, a morte está assentada no caminho do prazer da Vida, entende? Não? Então, olha só! Você não ouse perguntar a uma pessoa chorosa em um funeral se ela está sentindo prazer de enterrar seu morto, porque não está descartada a possibilidade de você ser enterrado vivo naquele mesmo caixão do respeitável morto. Então, a moral da história é que esse “prazer,” que a gente eventualmente sente nos balcões da vida, não é prazer coisíssima nenhuma. Prazer que acaba é apenas divertimento, como o prazer dos parques de diversões dos tempos de menino, lembra? E, só por divertimento, muitos estão se encontrando mesmo é no caixão prematuro, para chorar na sepultura, que não se sabe se pertence ao Sistema ou ao Reino do prazer de viver. – Um balconista quis prazer de pés limpos.

ENTENDA A DIFERENÇA, VAI!
Frase
O desejo é uma árvore com folhas; a esperança, uma árvore com flores; o prazer, árvore com frutos. - Guilherme Massien

ATITUDE DIGNA DE SE VER — Buscando prazer com inteligência
Imagem

VÊ SE ACORDA DE VEZ, VAI! — O pai da mentira
Vídeo

DEDICATÓRIA A QUEM DO REINO? — Eu quero ir, Lucas Souza!
Música

COM PRAZER, EXAMINA A BÍBLIA, VAI!
És filho do homem ou de Deus? Pois: O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.
Salmos 13 e 14

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