Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

LUCAS 22 – Uma ceia à dor inacreditável

[Este texto grita pela AMIZADE de Deus.] 11/01/2011.

Cedo descobri que havia hora certa e hora errada para eu vender picolés nos trens suburbanos do Rio. As horas erradas são as que coincidem com os extremos de um dia de trabalho – os passageiros não querem se não chegar a seus destinos. Hora boa é aquela em que a gente podia percorrer o interior do vagão e avistar todo mundo, de um extremo ao outro – até porque, era preciso ficar de olho no Rapa, o inimigo N. 1 dos camelôs.

Quando surgia um Rapa no trem, dava tempo de a gente correr vários vagões fugindo dele. E sempre havia alguém para esconder minha caixa de picolés enquanto eu me disfarçava do fiscal, passando-me por filho de qualquer passageiro adulto. Mas teve um dia em que eu avistei no outro extremo de vagão não um Rapa, mas um concorrente. Enquanto eu anunciava meus picolés, gritando assim: “Picolé é 100, vai?” Esse outro camelô dizia: “Picolé é 100, é cremoooso, e é gostoooso, vaiii?” Aí eu notava que enquanto eu vendia um picolé por vagão, ele vendia todo o estoque dele sem praticamente ter de percorrer os demais vagões.

Mas minha maior surpresa foi no momento em que nos cruzamos no vagão, e ele fez sinal de que queria trocar um picolé dele pelo meu. Escolhi um picolé de morango, cremosíssimo! Irresistível, se comparado ao meu - puro gelo com açúcar vermelho. Éramos dois camelôs compartilhando seus meios de vida num trem a correr para o Rio. Aquela troca amistosa de nossos picolés muito em breve mudaria minha vida. Meus dias de camelô estariam contados.

Às vezes olho pra trás / E percebo por onde caminhei / A lembrança me traz a razão / Lucidez de tudo que encontrei / Mesmo tendo explicação / Teu amor me leva a prosseguir / Pois tudo que eu vi não é tudo o que eu preciso aprender.

CANÇÃO: Tudo que eu vi não é tudo que eu preciso aprender - Palavrantiga
http://www.youtube.com/watch?v=9x9qwo3RJyg

IMAGEM: Sede de Ti
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh0TcRwiziDfTE-xIzb-PO-efegyVBO_F2WqiUkUKd29XExk23UdUy095DWSPtBSjeraSWhOuvdPQfKCcrYS5lRQm4Q4_M_1OzNfiwgMCjlRJmMr1SgG1Pnx3DVMCNxNBXQ63jPFGYrVw/s1600/sede1.jpg

FRASE: Uma árvore floresce na seca; tudo porque ela tem sede, e não apenas um desejo. - Elyas Medeiros.

261 seres humanos” é uma dimensão atual da lista Pequena Nuvem.

CONTINUE LENDO A BÍBLIA PARA VOCÊ VER! – O Senhor Jesus diz: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.

I - O camelô dos trens da Central do Brasil

Um comentário:

ELYAS MEDEIROS disse...

Obrigado Deus, por usar camelôs que vendem sonhos de Ti a ambulantes de esperança. - Elyas.