Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

APOCALIPSE 04 – Na real idade: incomparável, indescritível Realidade

[Encanta-te com tua Felicidade! Lê mais tua Bíblia, vai!]

[Este texto não compara uma vida de carroça com o CÉU. 20/01/2011].

Retornar para casa — após o dia comprometido com a rotina de ganhar algum dinheiro, que é o que move a vida da gente no sistema do mundo; e adquirir tarefas e informações escolares, que é o que deveria projetar a vida da gente a um bom futuro — era, e continua sendo, um deleite para mim, ou seja, para a minha cabeça de menino que tinha pais. No caso dos deslocamentos de Nilópolis, da loja de doces, para o Casarão do bairro, era ainda mais especial. O trem continuaria meu meio de transporte principal, e nele eu relembrava os dias da Rua Lili, minhas primeiras memórias, que já duram uma eternidade de décadas.

O balanço do trem, certa tarde pós-trabalho, me levara em pensamento ao balanço da carroça do Seu Zé, na estrada do Riachão, que ligava o campo do time de peladeiros (metidos a profissionais) Ouro Fino a não sei onde; mas que era bem distante da Rua Lili, onde eu morei até 1968, o ano anterior ao pouso dos americanos na lua. Nesse “não sei onde” lugar, tão longe quanto à lua para mim, o meu pai juntara-se a um grupo de irmãos da Assembléia de Deus para construir uma igrejinha que ficava, ida e volta, a três horas de carroça puxada à mula.

Minha mãe não faz idéia de como ela me beneficiou na vida, por me destacar entre os sete filhos para levar os lanches das tardes de sábado para o meu pai e sua turma que trabalhava naquela lonjura. --Enquanto a mula puxava fielmente a carroça (que tinha o Seu Zé no comando; eu, de carona; e mais alguns sacos de cimento e um tanto de areia lavada), aprendi muito vendo a mula fazer cocô, e como ela respeitava os comandos do carroceiro.

(1) Quando a mula queria fazer cocô, ela diminuía a corrida; e o Seu Zé respeitava-a, parando de fustigar a barriga da mula com a vara de ritmo de corrida.

(2) Quando a mula disparava numa boa corrida, o Seu Zé mexia o corpo dele como se estivesse dançando sentado.

(3) Quando era para a mula fazer curva, pegando outra estradinha (todas de terra batida), o Seu Zé dava uns dois puxões curtinhos na corda que ligava com a boca da mula, e ela obedecia fazendo um barulho que saía dos beiços moles dela.

(4) E a última aula, é que a mula nunca demonstrava incômodo com os tapa-olhos que a fazia somente olhar para suas patas dianteiras; e nunca para os lados, para não se assustar vendo assombração no mato.

Explico! As minhas lições, aprendidas com a mula e com o Seu Zé, são:

(1) A mula demonstrava “fé - necessária disciplina espiritual”, pois ela seguia um sinal vermelho que acendia na cabeça dela. Sinal vermelho é sinal de perigo: diminua a velocidade; se não, você corre o risco de atirar o seu cocô nos caronas da sua carroça!

(2) Quando sua carroça estiver indo bem pelo caminho afora, aproveite para dançar ao ritmo da sua mula. Se possível, leve-a para dançar (digo, leve-a ao campo para pastar), pode ser que ela deixe de ser estéril após uma alegre dança das carroças.

(3) Bem, essa terceira lição é mais óbvia: nunca torça a cabeça da sua mula quando você precisar virar na estradinha, se não ela não vai querer beijar o carroceiro.

(4) E, a derradeira lição, é que o Seu Zé tratava a mula com amor, e por isso ela olhava para as patas dianteiras, para não despencar todos da carroça num previsível buracão na estradinha.

Em volta do trono havia um arco-íris que brilhava como uma esmeralda.
Imagem

Me derramar...! Prá dizer que Te amo, Pai.
Música

Só os seguidores de Jesus têm um passatempo inigualável neste mundo: eles observam em vida os eventos que antecipam a manifestação do rei do universo. - Elyas Medeiros

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Você pode receber um convite para montar uma carroça dos sonhos: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer! – disse Jesus.

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