Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

Continuar lendo...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

APOCALIPSE 06 – Terra! Selada está tua higienização perpétua

O balconista falou com o bom patrão

[Diz não à timidez, a Felicidade é azul! — Leia mais a Bíblia para você ver]

[Este texto manda a TIMIDEZ ir para aquele lugar!]

24/01/2011. A ocupação que eu tivera na loja de doces do Seu Luiz em Nilópolis se desenvolvera sob constante expectativa de temporalidade na minha cabeça. Não que o trabalho de caixeiro fosse desagradável; era uma atividade até dotada de doce apelo! E não que o patrão fosse uma pessoa desagradável, ou que impusesse expectativas exageradas ao meu desempenho; ele até que era liberal e compreensivo de minhas limitações: um menino que observava seriamente as tarefas de escola, e demonstrava disciplina nos horários de chegada e saída, e procurava bem servir a clientela. Mas é que no meu pensamento havia um quê de que algo precisaria acontecer para as coisas ficarem realmente satisfatórias. O fato é que eu não estava curtindo trabalhar tão longe de casa; e tão sem liberdade – a liberdade que eu experimentara nos trem que ligavam o meu bairro ao Rio, por exemplo.

Certo dia (mais cedo do que eu mesmo imaginei; passadas só umas semanas de admissão naquele emprego), eu tomei coragem e conversei com o Seu Luiz a respeito da minha inquietude. Insatisfação não é uma coisa estática, pela minha experiência. Ela é um sentimento crescente, dia após dia. Chega um momento em que a gente tem de dar um passo a frente e confessar o que sente ao patrão. Ainda que meu maior receio fosse o desemprego (o ficar sem um costumeiro dinheiro), tem horas que o dinheiro tem de ficar para trás – em segundo ou último plano. Eu estava apenas aprendendo, naquela insatisfação interior, que não se pode comprometer a felicidade no dinheiro – felicidade e dinheiro têm custos que distam muito entre si: felicidade está para o infinito do sol; dinheiro está circunscrito ao planeta terra. Felicidade é um presentão extraterrestre. E isso eu não sabia à época de balconista.

O que eu também não sabia então, é que há patrões e há Patrão. Quando se tem um bom patrão, não há porque temer uma revelação franca. Nessas combinações (de funcionário fiel com patrão justo e compreensivo), o inimigo da gente é um alienígena que se esconde para meter medo na nossa cabeça quase oca. Em geral, esse inimigo não mora no espaço sideral; ele mora no espaço mental. E ele mete medo na gente enfatizando nossas debilidades psíquicas ou emocionais – uma delas é a timidez. Eu descobri, décadas depois desse episódio, numa boa sequência de pensamentos positivamente contidos na Bíblia, que a gente pode e deve destruir a timidez. Aprendi que até os tímidos, os que não são quentes nem frios, mas mornos, correm sério risco de serem vomitados de uma decisão superior. Mas isso é discurso para quem está escrevendo livros, e eu só estou narrando a minha própria história de superação da timidez diante de um bom patrão, como o Seu Luiz da loja de doces.

Nas minhas condições semi-primitivas, jamais imaginaria a solução que o Seu Luiz deu para o meu caso! A solução que ele deu é muito razoável, e está contida nos manuais de recursos humanos das boas empresas. A droga é que a gente cultiva preguiça, ou não faz caso das santas escrituras trabalhistas, o que é a mesma coisa. Quando um bom funcionário está insatisfeito com aspectos imutáveis na empresa, um bom patrão oferece remanejamento de função. Eu não fazia idéia que o Seu Luiz tinha uma filial da loja de doce no lado chique de Morro Agudo, o meu bairro. E mais: eu não sabia que o meu próximo emprego ficava pertinho do parque de diversão e do cinema, e dos bolinhos de aipim com carne moída da Dona Maria. --- Foi só vencer a timidez e conversar francamente com o bom patrão, que a felicidade juntou o útil ao agradável para mim, em honra a uma coragenzinha de nada. – O balconista falou com o bom patrão.

NÃO RECEIA ISSO, VAI!
Não receies que o destino te contradiga; o destino jamais contradiz os homens que nele esperam, e sempre cumpre as promessas que, em seu nome, fazem os fortes. - Amado Nervo

CRÊ NISSO, VAI! – Eternamente azul
Imagem

INSPIRA-TE NISSO, VAI! – Fiéis e ricos
Música

CONTINUA NA BÍBLIA, VAI! – Fidelizando o caráter (*)
O Juiz de toda a terra, já decretou ao anjo sobre os fiéis: “Não danifiques o azeite e o vinho.”
Apocalipse 6

(*) Caráter: O conjunto dos traços particulares, o modo de ser de um indivíduo, ou de um grupo; índole, natureza, temperamento. (Dic.)

Nenhum comentário: