Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

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quinta-feira, 10 de março de 2011

A história do joio e do trigo da fé.

Um adolescente vive de conhecer a fé.

[As religiões e a política não desenvolvem a Felicidade. — Examina a Bíblia para você ver.]

[Este artigo honra a RELIGIÃO, pregando libertação contra seus tentáculos.]

10/03/2011. A religião tem valor e dor tão importante e incômoda, respectivamente, quanto à gestação e parto de um bebê. Religião é um complexo virtuoso em figura de uma mãe de filhos espirituais. Ela não é uma crença propriamente dita; mas, uma manifestação da fé por meio de doutrinas e ritos espirituais assentados em herança cultual e cultural. Como no papel “materno”, ela tem o péssimo hábito de subordinar seus congregados à sua particular visão de vida e de pós-morte. Uma vez institucionalizadas, em ritos, doutrinas e personalidades jurídicas, as religiões pousam de senhora de suas verdades; intolerante quanto às “verdades” de suas congêneres. Judaísmo, cristianismo, islamismo e outros ismos religiosos assemelham-se a confortáveis feudos da Verdade, transformando revelações particulares das Escrituras Sagradas em um “verdadeiro” arquipélago espiritual.

Religião e política de Estado não devem ser alvos de polêmicas por terceiros. Pessoas livres e libertas espiritualmente, de ambos os sistemas de gestão da alma humana, devem manter distância estratégica quanto às setas provenientes das religiões e da política dos homens. Ambos constituem, ainda, os pilares dominantes do Sistema que impera no mundo. Religião e Política não governam o mundo; imperam sobre ele, contudo. Sobre o mundo, governa Deus - o criador das coisas tangíveis e metafísicas. Deus governa o Reino, no qual, por ora, contém tanto o Sistema quanto o Caminho da liberdade no Espírito Santo. Logo, os que se veem libertos dos tentáculos prisionais de ambos os sistemas (religioso e político), não devem desafiá-los, como o fez Estevão, do capítulo 7 de Atos. Se o confrontam, estarão em choque contra montanhas espirituais – que devem ser saltadas, e não empurradas, pela simplicidade da fé.

O Sistema do mundo cumpre propósito superior de Deus; e assim deverá permanecer até o fim de ambos com o retorno de Cristo. Religião e Política são, ainda, figura de indivíduos matrimoniais divorciados: o Estado é laico; a religião, clerical. Os dois nunca se entenderam, ainda que cooperem, por tempos específicos, debaixo dos pés do Soberano e Eterno Deus. O Pai assim estabeleceu, por sua majestosa vontade, o desenvolvimento desses monstros prisionais, assaltantes e assassinos de vidas derivadas de Sua fonte: a eternidade. Mas isso por um tempo determinado: o tempo do amadurecimento da raça humana.

As religiões servem ao propósito do amadurecimento espontâneo da alma humana. São estradas da livre escolha das pessoas, para a caminhada de cada um por esta vida. Pelo conjunto das opções tomadas na vida, e pelos resultados colhidos dessas escolhas, chegamos fatalmente a algum estado de amadurecimento. A Bíblia a isto se refere, a essas condições da maturação humana, usando a figura de dois tipos de “frutos”: o joio, e o trigo.

Assim como a maternidade entrega à sociedade indivíduos do sexo masculino e do feminino, as religiões desabrocham no mundo o joio da má fé e o trigo da boa fé, pela perspectiva bíblica. Os que seguem as Escrituras Sagradas referidas por Jesus Cristo, como contendo doutrina para proceder na vida, e como prática de culto a Deus Criador, candidatam-se a produzir o trigo que agrada o anjo lavrador da boa fé: o Espírito Santo. Os que não manifestam os frutos saudáveis prescritos nas mesmas Escrituras, seja por ignorância ou escolha consciente, estão praticando religião humanística. Sujeitam-se às doutrinas de uma fonte de espíritos contrários à santidade. Nesse caso, os filhos, desse tipo de mãe, têm a designação de “joio” nos evangelhos; o joio que não será colhido; mas, ceifado e queimado pelo anjo destruidor da má fé.

Atos capítulo 7 evidencia o antagonismo entre o joio e o trigo. É um exemplo da má fé versus a boa fé, amadurecidas em religiões mutuamente excludentes. Na sua origem, o cristianismo foi enjeitado pela “mãe espiritual” defensora do judaísmo: o bando de sacerdotes e “doutores” da lei de um profeta de Deus, Moisés. Este líder, que viveu do Espírito Santo, não criou nem instituiu o judaísmo, ou qualquer outra organização religiosa. Moisés, como os demais profetas e líderes no Espírito Santo, eles ensinaram, com suas vidas, códigos de conduta que garantem a vida e o pós-morte. Os homens, de visão sectária, religiosa, esses instituíram o que Jesus desafiou e anulou, rasgando o véu do Templo de Salomão, de alto a baixo, no poder do Espírito Santo.

No desenvolvimento do cristianismo, este, por sua vez, enjeitou os reformadores que protestaram por viver apenas na dependência da fé; e não, das obras. E a história prossegue: um enjeitando o outro, como se fossem filhos indesejáveis de uma mãe de prostituições espirituais. A moral dessa história está em crescer e tornar-se independente espiritual das religiões “mães de santos”. A moral está em amadurecer-se trigo. Como? Enjeitando o joio por meio do conhecimento da graça e da sabedoria de Deus, na liberdade do exame criterioso das Escrituras e das histórias de vidas sagradas. – Um adolescente vive de conhecer a fé.

“A vida do homem consiste numa milícia contra a malícia do homem”. Baltasar Gracián

“A próxima fronteira não está somente à sua frente, ela está dentro de você”. Robert K. Cooper
Imagem: Amadurecimento
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“O vinde, o vinde, Emmanuel, para libertar o seu cativo Israel, que lamenta no solitário exílio aqui, até o Filho de Deus aparecer.”
Música: O Come, O Come, Emmanuel. Enya
Música

“Mas eu castigarei a nação a quem servirão como escravos, e depois sairão dali e me adorarão neste lugar”. Atos 07
Atos 07

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