Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

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quarta-feira, 29 de abril de 2009

PARA QUEM TEM DE SEGUIR NO ADEUS,

O Senhor que jamais te abandonará.

Adeus é uma saudação de despedida; usada entre quem parte e quem fica. Ela expressa uma ruptura na proximidade física entre dois seres. Apesar de Adeus significar Que Deus o acompanhe, e também significar o começo de uma forte saudade, que sentimos por quem partiu ou ficou, Adeus é raramente pronunciado por aí. Você se lembra da última vez que você se despediu com um Adeus? Que tipo de sentimento estaria contido no pronunciar esta singela interjeição no momento do abraço final? Do toque final? Você conseguiria pronunciar um Adeus em um momento de difícil separação, sem romper em choro? Adeus, mãe! Adeus, meu amor! Adeus, meu filho? Você conseguiria dizer essas palavras na hora da separação de um querido? Por que é improvável alguém dizer Adeus e não se emocionar profundamente? O que vem à nossa alma, ao coração, nessa hora? Por que nosso mundo interior geme nessa hora? Por que somos assim, sensíveis demais no momento da despedida? Gente boa ou gente má chora nessa hora. Por que não queremos dizer Adeus? Qual o interesse do Criador de que sintamos o pesar do Adeus? Qual é a lição em um Adeus?

É possível explicar o valor do sentimento na canção de Adeus de uma menina que parte sozinha para o outro lado do planeta? Qual a importância, a utilidade, da força que a moveu a compor a mensagem de despedida? Essas são questões incomuns! Mas que importância teria para Danny (a filha da Lindinha, minha amiga de trabalho) registrar o sentimento do Adeus? Por que deixar o ambiente carinhoso de sua casa e rumar para o desconhecido? O que pode ser mais forte que os elos do amor? Que destino é esse que rompe as relações da proximidade física entre vidas complementares? Vamos ouvir e pensar o coração da Daniela Nascimento em sua canção Jetplane. Talvez a gente descubra aqui uma lição no Adeus?









Jetplane
Daniela Nascimento

Oh my bags are packed / I´m ready to go / I´m standing here outside your door / I hate to wake you up to say goodbye / But the dawn is breaking, it´s early morning / The taxi is waiting, it´s blown its horns / Oh ready, I´m so lonesome I could dye

So kiss me and smile for me / Tell me that you´ll wait for me / Hold me like you´ll never let me go / ´Cause I´m leaving on a jetplane / Don´t know when I´ll be back again / Oh baby, I hate to go / (chorus)

There´s so many times I´ve let you down / So many times I´ve played around / Tell, you know, they don´t mean a thing / Every place I go I think of you / Every I song I sing I sing for you / When I come back I wear your wedding ring

Now the time has come to leave you / One more time and let me kiss you / Close your eyes and I´ll be on my way / Dream about the days to come / When won´t have to leave you alone / About the times that I won´t have to say

Quando a menina se despede com um último olhar para quem ficou no aeroporto, o rosto em lágrimas, a mão a acenar com um beijo, o que vem à mente dela após o elo que se rompe no virar-se a caminho do corredor do jetplane? Qual é a sensação que salta ao coração de uma vida que teve de virar o rosto e distanciar-se em separação? Você já esteve nessa situação, não já? O que foi que te ocorreu no íntimo? Você se lembra do momento em que a relação amorosa se desfez? Você se lembra do vazio que se fez dentro de você, ao dar os primeiros passos de afastamento, terminado o sepultamento de seu íntimo? Quem consegue se esquecer do poder separador daquele silêncio? A mensagem do silêncio na separação, qual é? Qual a importância de se lembrar do silêncio? O que ouvimos no silêncio, se não a nós mesmos? Aquele surdo som de solidão! Mas qual a lição do isolamento do Adeus? Essa coisa não-compartilhável, indivisível, individual, trazido pelo Adeus?

Como o Adeus, indivíduo também é uma palavra pouco usada. Parece que preferimos não usar determinadas palavras de âmbito da psicologia, não é mesmo? Devíamos ter mais cuidado para não ignorarmos palavras poderosas e benéficas à psique, à alma, ao coração da gente. Indivíduo e Adeus são palavras de valor inestimável para um mundo interior sarado. Indivíduo tem origem no latim individuus dos anos 1600, significando indivisível, pois, in (é não) e dividuus (é divisível). Portanto, individuus, não divisível! Já em 1742 (ontem, né?), a palavra indivíduo (que significa coisa ou ser indivisível) assumiu o sentido coloquial (cotidiano) de pessoa. Pessoa, então, é um indivíduo, uma coisa, um ser indivisível. Indo mais atrás, em 1425, pessoa significa "um e indivisível", palavra usada em referência à Trindade! Um ser indivisível, um indivíduo, é o ser Triuno, que não se pode dividir! Pronto! Voilà! Ta aí! Entendeu a lição deixada a uma pessoa no Adeus da despedida?

Quando a menina se vira no aeroporto, dando as costas aos que ficaram, e segue rumo ao corredor do Jetplane ela se sente só, sozinha, uma pessoa por conta própria. Ela se sente um indivíduo, indivisível. Um corpo com uma alma! Se sente absolutamente ela. E sente que deixou para trás um espírito, um sentimento, um sopro de sua vida. E ela se entristece; se emudece no enganoso silêncio de ter sido abandonada pelo sopro de sua vida; pelos amores de sua vida. A menina não percebe que o Adeus (o desejo oferecido pelos seus amores) significa... Que Deus a acompanhe, menina! Ela, eu e você, leitor querido do Meu mundo interior, não estamos sozinhos quando alguém tiver a coragem de nos oferecer um Adeus, a companhia do espírito santo de Deus, o filho querido de Deus, o amado da nossa alma, Jesus, o impecável companheiro, o maravilhoso, o conselheiro, o Deus forte, o príncipe da paz, o consolador nos momentos de abandono, o único indivíduo que consola e restaura a alma da gente. Aquele que é, e que há de ser. Sempre que um Adeus for pronunciado por quem te ama, esteja certo que Deus te acompanha! Lembre-se disso! Lembre-se que você é um indivíduo! Corpo e alma indivisíveis. E que só no Adeus, você será triuno: corpo mais alma mais espírito, três em um. Este um precisa ser você, amado seguidor do Senhor! A perfeita trindade indivisível – você (corpo), mais você (alma), mais você (espírito santo do Consolador). Você, alma sensível, acompanhada de seu Senhor, o homem sensível!

Qual a lição do Adeus? Qual a lição do pesar na despedida? Qual o valor da dor na alma quando estou só na estrada da vida? O valor está no fato de você ter sido abandonado do sopro de vida de seus amores, para aprender a caminhar com o sopro de vida do seu Amor; o único indivíduo que te completa corpo e alma! O Adeus acontece para você se lembrar das palavras do teu redentor, alma abandonada e triste! Leia o manual do Impecável Carpinteiro, o restaurador da existência ferida. Só lá tem as palavras de vida indivisível no Adeus:

– Será que uma mãe pode esquecer-se de seu bebê? Pode uma mãe abandonar seu filho? Será que pode deixar de amar seu próprio filho, sua menina? Mesmo que isso acontecesse, eu nunca, jamais, me esqueceria de você. O teu nome está escrito em minhas mãos. Eu nunca esquecerei as marcas eternas deixadas por você e para você em meu corpo. Você é meu! Eu, você, e meu Pai, somos indivisíveis, inseparáveis. Somos um só corpo, um só coração, uma só mente, um indivíduo. Eu estou com você todos os dias. Em todos os vôos que você fizer, em todo o percurso da estrada. É impossível que eu me separe de você. Sempre que você se lembrar de dizer: “Ah Deus, esteja comigo nesta estrada da vida!” Então, será impossível que eu não te ouça. Pois eu sou a estrada, sou a verdade no caminhar, sou a vida. A Vida é quem te leva. Apenas basta que me queiras em sua companhia...

You have to let it linger. Deixe a Vida prosseguir em teu caminho, alma abandonada no Adeus! Deixe ela linger! Quando a Vida te pegar afastado de seus amores, deixa a Vida te levar. Ah Deus! Que bom sermos um indivíduo, indivisível, inseparável no Adeus! Letting it linger...









Linger
The Cranberries

If you, if you could return / Don’t let it burn, don’t let it fade / I’m sure I’m not being rude / But it’s just your attitude / It’s tearing me apart / It’s ruining everything / And I swore, I swore I would be true / And honey so did you / So why were you holding her hand / Is that the way we stand / Were you lying all the time / Was it just a game to you

But I’m in so deep / You know I’m such a fool for you / You got me wrapped around your finger / Do you have to let it linger / Do you have to, do you have to / Do you have to let it linger

Oh, I thought the world of you / I thought nothing could go wrong / But I was wrong / I was wrong / If you, if you could get by / Trying not to lie / Things wouldn’t be so confused / And I wouldn’t feel so used / But you always really knew / I just wanna be with you /

And I’m in so deep / You know I’m such a fool for you / You got me wrapped around your finger / Do you have to let it linger / Do you have to, do you have to / Do you have to let it linger

And I’m in so deep / You know I’m such a fool for you / You got me wrapped around your finger / Do you have to let it linger / Do you have to, do you have to / Do you have to let it linger

You know I’m such a fool for you / You got me wrapped around your finger / Do you have to let it linger / Do you have to, do you have to / Do you have to let it linger.


Era uma vez, 2059!
Prepare-se, pois o Camelô Insistente está completando 100 anos de idade em um leito da Santa Casa mais próxima do rio da vida. Seu corpo envelheceu. Cansou-se diante das rusticidades do mundo exterior. Desta semana ele não passa. Corrigindo...! Esta semana ele passa o rio da vida. Os médicos garantem que não passa. Mas ele afirma ter fé que vai conseguir passá-lo. Ele vai passar até pelo fogo. Vai se tornar cinzas bem pequenininhas. Pois a porta do céu é tão estreita que só estando em cinzas se consegue entrar.

Lembre-se de 2009, quando ele era só um bebê de 50 anos, quando ele acabara de nascer para o entendimento da Trindade; lembre-se que ele pedira uma cerimônia de Adeus na véspera de sua morte, às margens do rio da vida. Sim, uma cerimônia fúnebre, estando ele ainda do lado de cá do rio, quando seu corpo, sua alma e seus amores ainda constituíam uma pessoa triuna no mundo exterior. Pois é, o Camelô não quer teu Adeus quando ele for só corpo morto aos teus olhos. Ele quer teu Adeus enquanto ele for essa pessoa triuna: corpo, mais alma, mais sopro de vidas amorosas. Ele quer seus amigos em torno de seu leito de despedida. Não em torno de um caixão nada a ver, que só comporta um corpo material que nada vê.

Seu último desejo é ter uma despedida em que ele possa presenciar lágrimas e canções de amor oferecidas por seus amigos. Vá até lá! Faça uma homenagem ao Carpinteiro do camelô moribundo. Queime o cartãozinho preto, que tem o endereço do blog Do mundo interior, que ele te deu há um tempão. Ou queime-o onde você estiver. Mas homenageie o Restaurador da existência humana observando a fumacinha da queima do cartão subir ao encontro dos ares. Nós somos uma fumaça ao vento, não somos? As cinzas, você as deixe cair ao encontro das sementes numa terra fértil. Nós somos pó e ao pó voltamos, não é mesmo? Cante um jetplane antes dele virar o rosto, entregando-se em definitivo ao Consolador.

Naquele ato simbólico, devolva ao Eterno a única coisa individual nesta vida: o amor do impecável carpinteiro, amor capaz de extrair poesia de um pó de camelô. Ele, o Maravilhoso, faz a maravilha de transformar humanos em divinos, pessoas duais (com corpo e alma) em pessoas triunas (com corpo, alma, e espírito). Vai lá, vai! Ele, cá, não mais virá escrever crônicas do coração. O que ele tinha de escrever já está escrito por completo. Há mais de 6000 anos que camelôs insistentes como esse já contaram no Manual tudo que viram e que souberam de um Ah Deus. Basta agora você se dispor a murmurar...: Ah Deus, acompanhe mais este camelô em seu Adeus...!

Obrigado, Senhor, por nos ensinar que é no abandono pelo sopro das vidas de nossos amores deste mundo exterior, que somos achados pelo sopro da vida do coração de seu Amor.

No Adeus, você será um indivíduo triuno no Senhor com 3S: de corpo (Sarado!), de alma (Serena!), no espírito (Santo!).


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sábado, 25 de abril de 2009

PARA QUEM BUSCA ENCANTAR-SE,

O Senhor te recomenda ânimo na tribulação.

O que você quer na vida? O que todo homem, toda mulher, toda criança, jovem e idoso, querem na vida? Todos, absolutamente todos, querem ser felizes! Toda alma humana é movida por esta sedução universal: experimentar a felicidade pelo maior tempo possível! Felicidade é uma sensação de contentamento, de o coração estar satisfeito; é a emoção de ter seu número cantado na megasena; de ter seu nome mencionado na multidão de expectadores ansiosos pela grande e boa notícia. A felicidade caminha com o encanto. Felicidade e encanto formam um par maravilhoso! Encantar-se é ter estado totalmente perdido, quase à morte, e de ter sido muito bem encontrado pela felicidade...!

Felicidade é viver um encanto. É também maravilhar a alma; essa coisa chamada sopro de vida. Felicidade é encher a mente de entendimento prazeroso. É também transcender o espírito com um ânimo renovado. Felicidade é dar asas de borboleta à psique. É também deliciar-se em extremo prazer. Felicidade é ter os sentidos arrebatados em puro encanto. Encanto é uma coisa que delicia; essa coisa chama-se felicidade. Encantar-se, portanto, é encher-se da coisa que se chama felicidade...!

Esta reflexão é dedicada para quem busca encher-se de felicidade! Você é um deles? Eu sou. Ou para você basta só um pouquinho de felicidade? Quanta felicidade você quer? Ter 50% de felicidade já é bom para você? Ou toda a felicidade do mundo é o que você quer? Sejamos sinceros! Ninguém que tenha topado com um tanto de felicidade que não a queira em doses frequentes e crescentes de prazer. O sonho mais elevado do ser criado é ser uma criatura 100% feliz. E este é um desejo megaválido, megahonroso, megacorreto! Deseje ser 100% feliz; ninguém vai te apontar o dedo, criticando-o por cortejar um desejo tão sarado! Anuncie nos classificados dos jornais best-sellers que você deseja ser muito feliz; e a impressão que você vai deixar para milhões de leitores da felicidade será: – Mas quem não quer ser totalmente feliz? – Portanto, fique firme aí! Declare para você mesmo que você quer ser 100% feliz. E não negocie por menos! É para isso que você e eu existimos: para a abundância de felicidade...!

Todo ser vivente (animal inclusive) não descansa de correr atrás da felicidade. Pobre ou rico; jovem ou velho; doente ou sarado; homem ou mulher; ignorante ou sábio, todos queremos doses progressivas de felicidade, de encanto. Você mesmo pode comprovar essa tese! Encoste-se em um canto no interior de um Shopping Center. Observe nos olhos dos window-shoppers, nas carinhas que investigam vitrines! O que você nota? O que aqueles olhos te dizem? Para mim a mensagem no olho é uma: todos querem satisfação garantida! Satisfação é contentamento, é alegria, é deleite, é aprazimento, é desejo realizado. O mesmo vale para quem pede uma esmola; para quem está iniciando ou acabando a vida; para quem adoeceu ou permanece sarado; para quem é guerreiro ou simplesmente escudeiro; para quem sabe ou ignora. Queremos satisfação! Não queremos desgosto! Felicidade sim, infelicidade jamais! Ninguém vende desgosto! Só vende quem vende felicidade...!

Quanto você está disposto pagar para ter felicidade? Quanto você se dispõe investir para encantar-se! Qual é a medida disso? Dinheiro compra felicidade? Por certo que a ausência dele dificulta a felicidade; mas quem tem dinheiro pode comprá-la? Dinheiro não é medida de felicidade. Tem rico que é feliz, mas tem rico que é miseravelmente infeliz! Tem pobre que é ricamente miserável, mas tem pobre 100% feliz! Então, dinheiro não é uma medida segura de felicidade. O que pode ser uma garantia de aquisição da felicidade...?

O padrão monetário que compra felicidade é um recurso totalmente em desuso no ano de 2009! Este padrão existe, mas é desprezado! É um padrão que não se fabrica na Casa da Moeda. Na verdade ele é muito mais antigo que as casas de moedas do mundo civilizado. É uma espécie que não se carrega dentro de carteira, de bolso. Não é de plástico; não é de papel; não é de prata, nem de ouro. A espécie que compra felicidade não tem nome chique: não é Dólar, não é Euro, não é Real. Desculpe-me, é real sim! O que compra a felicidade começa mesmo é com R: R de rali, R de remo, R de rio, R de rocha, R de rústico. Mas ainda é uma palavra raramente revelada! Por isso precisei fazer suspense para você prestar atenção no tipo de espécie que compra felicidade, que adquire o encanto. Ela se chama Rusticidade, que rima com Felicidade. Então, é mais ou menos assim: Rusticidades "compram" Felicidades...!

Rusticidade! Que palavra é essa? Seria a qualidade de um indelicado? A medida de um grosseiro? De jeito nenhum! Até o dicionário peca ao definir rusticidade como algo indesejável, como coisa incivilizada. A definição de rusticidade como recurso que compra a felicidade se acha em dicionário de pecuarista; de gente que entende de bicho, de camponês. Rusticidade é a capacidade do boi de suportar doença, suportar coisa ruim, coisa que mata o boi, que enfraquece o gado. Quanto mais rusticidade tem um boi, uma vaca, mais valor o animal tem no mercado de carne e leite. Carne e leite são coisas boas! São encantos para o faminto. Fazem crescer saudável uma criança. Carne e leite de qualidade vêm de bichos que têm rusticidade para produzir felicidade...!

Está fazendo sentido, não está? E uma pessoa rústica, o que é? É o jeito próprio de um camponês do século XV para trás. Rusticidade é a capacidade de passar pela tribulação que se opõe à felicidade. Tribulação vem do termo grego, tribos; que quer dizer: atrito, desgaste. Então, rusticidade – como um bem para trocar por felicidade – significa a sua capacidade de passar pelos atritos da vida, pelos desgastes nos relacionamentos. Rusticidade é a capacidade de sofrer angústias, dores de cabeça, aflições, aborrecimentos que se interpõem entre você e seu encanto, barrando-lhe o acesso à felicidade...!

Agora, vejamos a pergunta central desta reflexão: Como alguém poderá enriquecer-se da “moeda” chamada rusticidade para adquirir o máximo de felicidade neste mundo? Desculpe-me, mas a resposta a essa pergunta ficou muito fácil! Todos têm condições de enriquecer-se de muita rusticidade. Sabe por quê? Porque todos neste mundão sofrem muita tribulação! Tribulação é um presente tão gratuito neste planeta quanto oxigênio para respirar a vida. Todos nós vivemos debaixo de tribulação. Ganha mais rusticidade quem aprende a respirar tribulação; quem aprende a deixar a tribulação entrar num respiro e sair num suspiro do seu narigão! Entendeu? Eu entendi isso observando o que o meu eterno camponês (o Impecável Carpinteiro!) ensinou, demonstrou e viveu enquanto caminhava o estreito da felicidade...!

No manual de Jesus, o livro do carpinteiro da vida 100% feliz, está escrito assim, sobre a necessidade de adquirir rusticidade para uma vida de plena felicidade...!

— Vocês, meus seguidores queridos, sejam firmes e fortes. Continuem ocupados em viver no amor do Senhor, pois vocês sabem que todo o esforço de vocês sempre trará o proveito para sua felicidade...!

— Não desanimem! Ainda que o nosso corpo vá se gastando, a nossa alma, nossa mente, nossa psique vai se renovando dia a dia. E essa pequena e passageira aflição que sofremos vai nos trazer uma recompensa enorme de eterna felicidade...!

— Certa senhora, que fazia 12 anos que sofria de uma hemorragia, espremia-se por entre uma multidão que apertava Jesus. Chegou por trás dele e com muita dificuldade tocou na pontinha da capa do Mestre. Pois ela pensava assim: “Se eu apenas tocar na sua roupa, ficarei curada”. O Carpinteiro Feliz virou-se, fitou-a naqueles olhos que procuravam felicidade e disse: —“Coragem, minha filha! Você sarou porque teve fé, teve rusticidade para suportar anos de tribulação, de sangramento, de dor e de desprezo.” E no mesmo momento ela fora visitada pela felicidade...!

— No mundo, todos vocês que me seguem desejando a felicidade, vocês serão atribulados. Vocês deverão ter rusticidade diante do sofrimento, da dor, da correção, dos julgamentos, do choro e até da morte física. Eu não minto para vocês, pois sou a Verdade; mas também sou o caminho da verdade e da vida plena. E eu lhes digo que vocês devem ser firmes e fortes (de bom ânimo!), devem respirar e suspirar a tribulação com coragem, pois eu venci o mundo para que vocês também sejam vencedores e tenham a felicidade...!


Portanto, a rusticidade é um tesouro; é uma benção! Pois ela te eleva a patamares de consagração, onde repousa a felicidade. A canção Hallelujah, do abençoado Shawn Mcdonalds, nos lembra o valor imenso de se acumular créditos de rusticidade na alma. A letra, que são palavras imortais do Senhor Jesus, nos lembra que:

Abençoados são os que têm rusticidade no espírito, pois deles é o reino da felicidade;
Abençoados são os que têm rusticidade nas lágrimas, pois serão consolados;
Abençoados são os que têm rusticidade na calma, pois herdarão a terra;
Abençoados são os que têm rusticidade na injustiça, pois serão justificados;
Abençoados são os que têm rusticidade na amizade, pois alcançarão misericórdia;
Abençoados são os que têm rusticidade no mundo interior, pois verão ao Criador face a face;
Abençoados são os que têm rusticidade na pacificação, pois serão os filhos do Eterno;
Abençoados são os que têm rusticidade na perseguição, pois herdarão os céus.










Hallelujah
Shawn McDonalds

Blessed are the poor / For theirs is the kingdom / Blessed are those who mourn / For they will be comforted / And blessed are the meek / For they will inherit the earth / And blessed are those who hunger and thirst / For they will be filled

Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah

Blessed are the merciful / For they will be shown mercy / Blessed are the pure in heart / For they will see God Almighty / And blessed are the peacemakers / For they will be called His children / And blessed are the persecuted / For they will inherit the Kingdom of Heaven

Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah

Rejoice and be glad / For great is your reward / Rejoice and be glad / For great is your reward

Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah


A rusticidade te adquire o encanto da felicidade!
Quantas rusticidades o Carpinteiro já te deu?

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domingo, 19 de abril de 2009

PARA QUEM AMA OU AMOU,

O Senhor é a fórmula química do amor.

Como amaria ao Deus invisível, mas real, de nossa vida, sem amar ao amigo visível e real?
Como amaria ao amigo vizinho e verdadeiro, sem amar primeiro a mulher de minha vida, divina, visível e verdadeira?
Como está seu romantismo por sua namorada, sua noiva, sua esposa?
Você realmente acha ser possível amar ao amigo, ao irmão, sem antes amar sua mulher?
Você acredita ser possível amar a Deus sem antes amar o amigo, amar a esposa?

O laboratório de experimentação do amor a Deus se utiliza da química do amor entre um homem e uma mulher. Dedique-se à química do romantismo pela feminilidade de sua mulher e você estará a caminho da felicidade eterna, pois descobrirá Deus no processo. Ser romântico é colocar a sensibilidade e a imaginação acima da razão. Cultivar o romance por sua mulher é desenvolver expressões de sentimentos e de estados da sua alma. São essas expressões sublimes, elevadas, que nos fazem aspirar pelo divino autor do amor: Deus, que é Amor, que é terno, compassivo, e eternamente amoroso!

O amor que tenho à minha Neguinha precede ao amor ao meu amigo; quando amo primeiro minha mulher, estou habilitado para amar meu amigo.
Se primeiro eu não tivesse amor intenso por minha mulher, meu amor pelo meu amigo seria um amor distorcido, deformado. Não é verdade isso? Você sabe o que isso seria, não sabe?
E se não amo minha mulher e meus amigos intensamente, deturpado seria meu amor por Deus, o Sobrenatural. Seria um amor preconceituoso, nocivo, intolerante; um amor castrado, que não se reproduz. Não seria o amor inclusivo, puro, pacífico, o amor das lágrimas, e das canções que fazem flutuar a alma da gente. Eu sei que amo a Deus por que tenho amigos que se sentem amados por mim; e minha mulher sabe que a amo com prioridade. Isso me habilita a anunciar meu amor pelo meu Senhor, meu criador e Pai maravilhoso. Eu estou bem com minha mulher e meus amigos; logo, estou livre para navegar em águas ainda mais profundas, águas vivas de amor pelo meu Mestre querido!

Pergunte-se se há uma escola do amor em nossos dias, onde se aprende o que é amar! E uma vez amante, que te permitas especializar-se na paixão, a emoção que se sobrepõe à lucidez e à razão. Quem nascido nas décadas de 50, 60 ou 70 não cursou essa escola do amor? Os cinquentões de hoje, como este outrora camelô dos subúrbios do Rio, são movidos a sentimentos, a Feelings daquela época. A escola dos Feelings, ainda que hoje entulhada pelo shopping_ismo, consumismo (em crise, finalmente!) e mundanismo, tem uma mensagem do amor que sobrevive ao tempo. Feelings, a canção de 1975 do terno sentimento de Morris Albert, passa esta mensagem de quem não consegue esquecer-se da efervescência amorosa entre dois corações, dois seres totalmente humanos, totalmente cheios de um amor divino.

Como uma oração ao Senhor Amoroso, dedico essa canção - de feelings - a você meu querido seguidor, para que ela te arrebata os sentimentos de décadas passadas, desde aqueles sentimentos de amor transformador, que só você e o próprio Deus sabem medir o quanto te fez mudar para conquistar aquele ser único e feminino. Ó doce mensagem de amor que pode te ressuscitar um relacionamento de caminhada nas nuvens, ao lado de sua alma gêmea e de seu Criador! Que estes feelings te levem a reencontrar-se com a personificação do amor, o Impecável Carpinteiro; que não poupou sentimentos de desprezo e de dor, só para chamar a tua atenção para seu amor indelével, que não se dissipa pelos séculos e séculos. Para você - querido de uma amada, e querido do Amado! - simplesmente, Feelings de amor:









Feelings
Julio Iglesias & Celine Dion
Feelings / nothing more than feelings, / trying to forget my / feelings of love.
Teardrops / rolling down on my face, / trying to forget my / feelings of love.
Feelings... / For all my life I'll feel this. / I wish I'd never met you, girl. / You'll never come again.
Feelings... / Oh, oh, oh, feelings... / Oh, oh, oh, feelings / again in my life.
Feeling / feelings like I've never had you, / and feelings like I've never hold you, / again in my arm.
Feelings... / For all my life I'll feel this. / I wish I'd never met you, girl. / You'll never come again. /
Feelings... / Oh, oh, oh, feelings... / Oh, oh, oh, feelings / again in my arms.

Palmas para o Amor!


Os feelings de amor têm a importância do combustível para uma vida feliz. Sem este ardor o homem se bestializa, se arroga de estupidez e de uma descortesia tal que pode sepultar seus elos de amizade; e o elo central da feliz existência humana, o elo chamado casamento. O manual do meu Mestre, o Carpinteiro do amor, registra assim a fórmula mágica dos sentimentos de afeto:

Você poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas se não tiver amor suas palavras serão como o som de um gongo ou como o barulho de um sino – tocam, mas não falam; anunciam, mas não comunicam.
Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus (ser um padre, um pastor, um profeta),
Ter todo o conhecimento (um cientista, um doutor),
Entender todos os segredos (um sábio) e
Ter tanta fé (como de um vidente), que até poderia tirar as montanhas do seu lugar (como um executivo brilhante),
Mas se você não tiver amor, você nada seria. Seria nada!
Poderia dar tudo o que tem, e
Até mesmo entregar o seu corpo para ser transformado em cinzas de um ritual religioso,
Mas, se você não tiver amor,
Isso não te adiantará nada!
Sem o amor, teu tudo seria teu nada.

Quem ama é paciente e bondoso.
Quem ama não é ciumento (como um competidor), nem orgulhoso (como um soberbo), nem vaidoso (como um tolo).
Quem ama não é grosseiro (indelicado), nem ególatra (que cultua a si mesmo); nem irritadiço (impaciente), nem guarda mágoas (como um mimoso).
Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada; mas se alegra quando alguém faz o que é certo.
Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com confiança, esperança e paciência.
Quem ama, ama terna e eternamente!


Quem ama, se alimenta diariamente dos feelings do dia de seu casamento.
Assim como fez a Cibele ao Diogo no microfone do altar do pastor Jeremias, neste dia 18 de abril de 2009, no templo da Oitava de Belo Horizonte:
- Diogo você está lindo! Você é lindo! E eu vou te fazer o homem ainda mais lindo do mundo!
A esse choque de amor, Diogo só teve forças para responder com olhos marejantes, um beijo e um terno abraço à sua noiva, a mulher de sua vida:
- Eu amo você, eu sempre vou amar você. Vou te proteger. Não vou te deixar jamais. Nem aqui, nem na eternidade. Te dou a garantia de quem nos fez um para o outro: nosso Pai de amor.

Aquele alimento da alma - compartilhado ao vivo aos mais de mil amigos e admiradores do amor entre Cibele e Diogo – nos fez retornar à fórmula do amor contada no manual da vida, a Palavra do Carpinteiro.

E neste retorno à Palavra, pensamos... o que estaria fazendo Celeste no céu? Celeste, mãe de Cibele, não viera ao casamento. Lázaro, seu pai, não teve Celeste no altar na companhia de seus outros filhos: a Débora, e o Vitor. Nenhum de nós pôde ver o brilho celeste de seus olhos, assim como pudemos vê-lo no semblante da sogra da Cibele (a Alcione), de seu sogro (o Guilherme), de seus cunhados (o Tiago, e o André). Só Celeste faltara. O que estaria Celeste fazendo no céu? O que o Senhor, o Restaurador da existência, teria reservado para Celeste nesse dia tão lindo? Mas não aqui, e sim lá, no céu...?

- Na casa de meu Pai há muitas moradas; me recorda a sua Palavra.

O que, então, estaria Celeste fazendo em sua morada no céu? Em sua casinha branca de varanda, com quintal e janela? - como canta o poeta Gilson? Ah! Já sei! Celeste está vendo o sol nascer. Dia após dia ela está vendo, de sua janela, o sol nascer na vida da Cibele, do Diogo, do Lázaro, do Vitor, da Débora, do Jeremias, do Guilherme, da Alcione, do Tiago, do André, e de cada um dos mais de mil que ali estavam celebrando aquela festa do amor de sua filha. Celeste deve ter corrido pelos quintais de seus amigos, em asas de anjo, a convidá-los para mais uma festa ao Cordeiro, o que foi morto e agora vive; vive nos corações de vivos e mortos-vivos, através da fórmula química da vida... cujo resultado é o Amor.

Palmas para o Amor!

Obrigado Senhor, pela química do amor, que opera igualzinho tanto aqui quanto lá, nas Casinhas Brancas com varanda, e que nos fazem ver o Sol nascer.


Quem escreveu a fórmula química do amor colocou o homem e a mulher no cadinho de testes nesta vida, para que sobrevivam ao Sol de amor na eternidade.

Quem já morreu de amor por você?

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

PARA QUEM NÃO PENSA EM SER ESCRAVO,

O Senhor vai tomar tudo de você.

- Defina Escravo!
- É todo aquele que é inteiramente sujeito a um senhor, como propriedade exclusiva dele. É um cativo. Um escravo também é um amante, um amigo muito dedicado, muito fiel ao seu dono. Há um abismo de poder entre o escravo e o senhor. Aqui, no mundo interior, escravidão é uma prática da alma em que o ser divino, o Eterno Criador, o Senhor nosso Deus, tem direitos de propriedade sobre seres humanos que se haviam perdido no mundo exterior, e agora se alimentam de seu amor. Os escravos do senhor do mundo interior são necessariamente pessoas alimentadas de amor; são fiéis, aos cuidados de seu dono.

O mundo interior é o mundo do coração, da inteligência inexplicável, da alma satisfeita, da emoção encantada. O mundo interior é o mundo que não se acaba. O mundo interior é tipo um baú inesgotável de tesouros. E tesouro não são coisas; nosso tesouro é fluido. É tipo água boa, a água do sedento; água viva, água que flui sem parar. É tipo um rio. Um rio como as torrentes do Neguebe. Neguebe é um deserto, o extremo da solidão. Torrentes são águas súbitas de inverno. Águas que transbordam por leitos secos e os transformam em campos lindos, úmidos e floridos. São águas que alegram um povo inteiro; o povo da sede da verdade, e sede da justiça; gente que quer enxergar. Um povo escravo dessas coisas fluidas.

O mundo exterior...? Bem, não sei mais defini-lo. Não quero mais saber dele. O exterior está apenas no nosso imaginário. Ele é irreal. No mundo exterior, os escravos de lá: morrem, passam, vivem pouco; o pouco que vivem é desesperador – sem esperança, sem salvação; uma perdição. Tudo o que se faz no mundo exterior se perde, se murcha, se acaba. No mundo exterior tem marcação de horas, dias e meses; tem contagem de tempo, um tempo material, tangível. Tem lágrimas de dor, mas não de alegria. É um mundo louco de falta de amor, louco, totalmente louco e perigoso. Não queira beber a água do mundo exterior; ela é amarga como absinto. É uma água de pesar, de mágoa, de amargura.

- Defina Senhor!
- É o que exerce influência, poder, domínio sobre escravos e coisas. É o que tem autoridade em si mesmo. É uma pessoa importante, distinta, nobre, imponente, grandiosa, senhoril. Senhor - com letra maiúscula - é o Senhor nosso Deus. É o que influencia escravos com seu entusiasmo, sua animação, seu prestígio, seu crédito, sua ascendência, sua experiência. Senhor, com S e não s, é o que usa de poder para perdoar; é o que autoriza viver eternamente; é o que consegue os meios para você ser feliz; é o que tem força para mover uma montanha de problemas, é o que tem a calma antes de fechar a porta após o último convidado; é o que tem a energia para iluminar milhões de escravos livres; é o que tem a razão na hora de julgar; é o que tem o vigor, a saúde, a robustez, e a rusticidade para aguentar a dor da cruz; é o que não pecou, não errou; é o trabalhador de pau, de toco duro, como você e eu; é o que tem um nome superior a todo e qualquer nome de homem: Jesus Cristo é seu nome. O impecável carpinteiro é o Senhor.

- Defina a relação de escravo com Senhor!
- Bem, olha só pra você vê! (Como se diz lá em Minas.) Não é bem uma relação! É um domínio, moço! Uma ocupação de território! É um chega pra lá na vida da gente. É como ter sido atropelado por um avião! Não sobra nada de você pra contar história. Você perde a noção das coisas. Você já ouviu falar de arrebatamento? Pois é, é uma fúria súbita! Um transporte maluco! Pergunte ao meu xará Elias, o profeta, quando você chegar lá. Um avião de fogo passa e pronto! Tchau! Fui! Nunca mais você será o mesmo cara. Morreu geral! Tudo fica pra trás. Não dá nem pra olhar pra trás como a mulher de Ló. Ela foi avisada, mas quis dar uma espiada pra Sodoma e... Gomorra nela: virou uma estátua de sal! Sei lá moço, não tem explicação não! Você tem que olhar pra você ver a carruagem de fogo e de poder que muda a vida da gente. Não sei de gente rica e poderosa que consiga negociar uma relação dessas. É coisa de escravo mesmo! De gentinha! Gente muito pequenininha pra caber num mundo tão interior, tão de escravo e Senhor.

- Então como é que eu fico? De fora? Excluído? Um sem-coração?
- Bom... O Senhor é justo, lembra? Ele não exclui o estrangeiro que queira vir do exterior pro interior. Dê uma lida com atenção nesta convocação que tá no manual do Carpinteiro!

- Gente escolhida para viver no interior, escute o que o Pai exige de você. Ele quer que você o tema e siga todas as suas ordens; quer que o ame e que o sirva com todo o coração e com toda a alma. Ponha em prática todas as recomendações que eu - o Filho do Homem, o vermezinho mencionado por Jó - estou dando a vocês hoje, para o seu bem.
- Os mais altos céus são de Deus, o Senhor; a ele pertencem a terra e tudo o que nela existe. Mas o amor dele pelos que te antecederam – sim, desde Adão e Eva – foi tão grande, que de todos os povos do mundo ele escolheu o povo do interior, do coração dele, e até o dia de hoje você é o seu povo escolhido.
- Portanto, seja obediente a Deus e deixe de ser teimoso. Pois, o Senhor, nosso Deus, está acima de todos os metidos a deuses e autoridades. Ele é grande, poderoso e causa medo. Ele trata a todos igualmente e não aceita presentes para torcer a justiça. Ele defende o direito dos órfãos e das viúvas; ele ama os estrangeiros que vivem entre nós e lhes dá comida e roupa. Ame esse estrangeiro recém-chegado, pois você foi estrangeiro de um mundo exterior, muito violento, míope e injusto.
- Tema o Senhor, nosso Deus, e adore somente a Ele; fique ligado com ele e se comprometa somente com o seu nome. Cante canções dedicadas a ele; ele é o nosso Deus criador, o seu dono exclusivo. Essa instrução eu repito: você é gente de propriedade exclusiva dele. Ele é Deus zeloso. Uma vez escravo de seu amor, escravo para sempre.


- Tá. Agora, como que eu, um estrangeiro, posso entrar no mundo interior do Impecável Carpinteiro? Que devo fazer para ser um escravo de seu amor? Não estou dando conta mais da violência, da miopia e da injustiça daqui de fora! Fiz de tudo para ser feliz: estudei muitos caminhos, trabalhei duro nas estradas da vida, respeitei tudo que me disseram. Nada disso me protegeu da violência, da miopia e da injustiça. Acumulei um tanto de soluções para enfrentar as crises, mas nada parece funcionar. Estou cheio de tudo, cheio de mim mesmo...

- Ok. Nem mais uma instrução te darei; mas, um convite eu farei. Ouça, e se puder, cante essa canção dedicada para Ele:









Tome tudo de mim
Vineyard

Tome tudo de mim, / tome Seu lugar. / Tome tudo de mim, / tenho nada sem você. / Meu coração vazio, / nada no meu ser. / Vivendo só pra mim, / eu preciso de você. / Tome tudo de mim, / tome Seu lugar. / Tome tudo de mim, / tenho nada sem você. / Meu coração vazio, / nada no meu ser. / Vivendo só pra mim, / eu preciso de você.

Só você, Senhor, / pode encher meu coração. / Só você, dá razão pra viver / Não quero mais viver só pra mim. / Mais de você, / menos de mim. / Só você, Senhor, / pode encher meu coração. / Só você, dá razão pra viver / Não quero mais viver só pra mim. / Mais de você, / menos de mim.
/Só você, Senhor, / pode encher meu coração. / Só você, dá razão pra viver / Não quero mais viver só pra mim. / Mais de você, / menos de mim. / Mais de você, / menos de mim. / Mais de você, / menos de mim, / menos de mim. / Muito mais de você, / menos de mim / mais de você / mais de você.

- Seja bem-vindo meu irmãozinho, minha irmãzinha, ao mundo interior. Você não imagina a festa que os anjos do Senhor iniciaram na eternidade pela sua rendição, sua entrega. Sua decisão faz que a festa continue aqui dentro do coração. Você mantém acesa a estrela que te esperou durante 14,5 bilhões de anos pela sua decisão de mudar de vida; de entrar pela porta do Impecável Carpinteiro, o restaurador da nossa existência.
A você, o Camelô Insistente ofereçe o "Doce nome" de Jesus, cantado por uma ex-cravinha de Maringá; uma irmã que não o prega na cruz com cravos, mas anuncia-o com voz de amor.










Doce nome
Grupo de Maringa

Só de ouvir tua voz, / de sentir teu amor, / só de pronunciar o teu nome, / os meus medos se vão, / minha dor, meu sofrer; / pois de paz, inundas meu ser. / Só de ouvir tua voz, / e sentir teu amor, / só de pronunciar o teu nome, / os meus medos se vão, / minha dor meu sofrer; / Pois de paz, inundas meu ser.

Jesus, que doce nome, / que transfoma em alegria o meu triste coração. / Jesus, só o teu nome / é capaz de dar ao homem salvação. / Jesus, que doce nome, / que transfoma em alegria o meu triste coração. / Jesus, só o teu nome / é capaz de dar ao homem salvação. / É capaz de dar ao homem salvação.


Palmas para Ele!

O Senhor vai tomar tudo do escravo,
E fazer dele o ex-cravo mais livre do universo!


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segunda-feira, 13 de abril de 2009

PARA TODO PAI ATENTO AO FILHO,

O Senhor faz com que seu filho brilhe.

Você conhece seu filho?
Você entende seus sonhos, seus medos, suas incertezas?
Conhecer seu filho é importante para você?
O que você faria se soubesse dos desejos dele; seus pensamentos, suas inquietações?
Você faria muito pelo seu filho? Faria todo o possível? Não conseguiria fazer quase nada?
Caso você o conheça intimamente, quanto controle você tem sobre as decisões de seu filho?
Quanta segurança você tem de que o barco da vida dele vai sempre aportar em segurança?
Quanta confiança você tem de que ele seja capaz de ir e vir; protegido, nas águas perigosas do mar da vida?
Que providência você toma diante da ameaça da dor sobre a vida de seu filho?
Quem conhece quem melhor? Você, a ele? Ou é teu filho quem te observa em detalhes?

Essas devem ser inquietações de um pai, que pensa e se importa com seu filho, como eu.
Nossas incertezas são proporcionais ao amor de um pai pelo filho.
Quanto mais entendemos de seus sonhos e inseguranças, mais nos angustiamos.
A angústia diante da vulnerabilidade de nós dois – neste mar da vida – é uma medida da nossa dependência do Sobrenatural; daquele que vê do alto, que de cima envia sua bondade e misericórdia à nossa angústia amorosa pelo destino do filho querido.
Não parece ser comum entre nós pais, contudo, invertermos a lógica do processo educativo!
Na linha lógica: pai observa filho, pai ensina filho.
Na inversa: filho observa pai, filho ensina pai.
Talvez importasse nos dedicarmos ao legado paterno. Que exemplo estou oferecendo para a posteridade de meu filho?

Meu filho André César fez 21 anos de idade em 2008.
Já nos primeiros 4 anos de vida, ele me surpreendera um tanto de vezes; há 17, ainda me desperto para seus atos do coração, de seu mundo interior – onde residem sonhos, medos, incertezas... uma vida! E muitas decisões independentes.

Era uma vez, 1990!
André, 3 anos de idade, nos acompanha (lógico!) a um shopping da construção, onde vasos sanitários estão convidativamente expostos para “olhar”; e, eventualmente, comprar.
Descuide um pouquinho... e o guri, com toda a sua autonomia e criatividade, resolverá se distanciar.
De repente ele se lembra que vaso, naquele formato, é para se aliviar...!
Hahaha!
O guri só parou de urinar depois que sacudiu o último pingo. E nem notou que escorria tudo de debaixo do vaso do showroom para a sala ao lado, do gerente da loja.
De quem a culpa e o mérito daquela zorra? Ambos, meus!
O André apenas me copiava, já que lá em casa quem faz de pé é homem.

Era outra vez, 1991!
Segundo dia de um tempo de 4 anos em Austin, capital texana nos Estados Unidos.
Fomos os quatro (pai, mãe, Lívia e André) ao banco para abrir conta.
Enquanto aguardávamos, André, impaciente, sai investigando seu novo espaço; afinal, para uma criança, casa se define como qualquer local onde seus pais estão.
A dupla sertaneja Leandro & Leonardo nunca imaginaria que seu recente sucesso no Brasil chegaria com tanta força no Texas.
O menino (igual à dupla de irmãos gravando seu VT numa roça, que víamos na TV à época) estava ali para anunciar aos brothers que dinheiro a gente não tinha – pois eu era um magro bolsista -, mas pulmão pra berrar “Desculpe, mas eu vou chorar”, ah, isso sim, a gente tinha!

Escute o que o André berrava dentro daquele banco, de americanos socialmente educados...!
De novo; encrencas e méritos, meus!
O André apenas aprendera a imitar o desafinado gosto musical do seu pai, que acabara de virar um cantor “pai-aço”.
Hahaha!









Desculpe, mas eu vou chorar
Leandro & Leonardo

As luzes da cidade acessa
Clareando a foto sobre a mesa
E eu comigo aqui trancado nesse apartamento
Olhando o brilho dos faróis
Eu me pego a pensar em nós
Voando na velocidade do meu pensamento

E saio a te procurar
Nas esquinas, em qualquer lugar
E às vezes chego a te encontrar num gole de cerveja
E quando vem a lucidez
Estou sozinho outra vez
E então eu volto a conversar com minha tristeza

Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão
Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração

E saio a te procurar
Nas esquinas, em qualquer lugar
E às vezes chego a te encontrar num gole de cerveja
E quando vem a lucidez
Estou sozinho outra vez
E então eu volto a conversar com minha tristeza

Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão
Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração


E então, 2009!
O André ganhou em maturidade: depois de quebrar um osso da mão e dois ossos de braços, de uma só vez; marchar 7 anos de Colégio Militar; passar na Federal; e arrumar uma namoradinha na Finlândia – que é logo ali pertinho de Minas Gerais, né?
O Leandro morreu de câncer;
O irmão Leonardo chorou muito, e sem se desculpar;
E a vida prossegue do jeitinho que meu impecável carpinteiro está observando nós todos.

Mas, está chegando a hora de dizer pro André, meu filho, que se eu sou um exemplo - de desafinado, e de pagador de contas da família - o mestre da vida dele não sou eu.
Eu também sou aprendiz, sou aluno. Mas Jesus é Mestre – o que não desafina e que já pagou a nossa conta de ontem, de hoje e da eternidade.
É nEle que temos de aprender e imitar; somente nEle!
E somente a Ele, a honra. Somente a Ele, a gratidão.

Com todo a reverência ao que é Digno: Ele, o Eterno, é o cara!
O Carpinteiro é o exemplo - exemplo de como viver sem desafinar, e sem quebrar osso...
É verdade! Nenhum de seus ossos foi quebrado na terrível cruz.
Mas, ele foi moído para poupar de destruição a nossa estrutura física, mental e emocional - os nossos “ossos”. Pois:

Era o nosso sofrimento que ele estava carregando,
Era a nossa dor que ele estava suportando.
E nós pensávamos que era por causa de suas próprias culpas que Deus o estava castigando,
Que Deus o estava maltratando e ferindo.
Porém ele estava sofrendo, sendo moído, por causa dos nossos pecados,
Estava sendo castigado por causa das nossas maldades.
Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu,
Somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.
Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido;
Cada um de nós seguia o seu próprio caminho.
Mas o Senhor castigou o seu servo;
Fez com que ele recebesse o castigo que nós merecíamos.


Ele, o impecável, fez tudo isso por nós;
Para que não tenhamos de chorar naquele Dia;
Para que não tenhamos de nos desculpar diante do Trono;
E ainda!
Ele fez tudo isso para nos aproximarmos dele;
Para que eu e você - meu filho! - possamos estar sempre pertinho um do outro;
Apesar de qualquer distância entre Minas e Brasília, entre Brasília e Finlândia, entre a Finlândia e a Nova Jerusalém!

Em todas essas situações e distâncias,
Temos a vitória completa por meio daquele que nos ama,
Que tirou a culpa de nossa momentânea dor,
Que chorou por nossa liberdade.
Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor do Eterno:
Nem a morte, nem a vida;
Nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais;
Nem o presente, nem o futuro;
Nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo.
Em todo o Universo, não há nada que possa nos separar do amor do Eterno Deus,
Que é nosso! Por meio do Impecável Carpinteiro, o nosso Senhor e eterno Exemplo.

Agora, tendo sidos reaproximados pelo Seu amor eterno,
Podemos ver claramente.
Agora que a chuva de lágrimas parou lá em casa,
Podemos ver claramente os obstáculos no nosso caminho.
Foram embora, as nuvens negras que nos deprimiam.
Tudo está claro agora,
Claro como o dia ensolarado.
Não sou eu quem te guia e te protege mais.
Eu também sou mais um, como você, neste estreito caminho,
Estreito, mas que nos deixa ver claramente agora,
Seu intenso brilho! O brilho do Exemplo a ser seguido.










I can see clearly now
Jimmy Cliff

I can see clearly now the rain is gone
I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me down
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day

Oh yes I can make it now the pain is gone
All of the bad feelings have disappeared
Here is that rainbow I've been praying for
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day

Look all around there's nothing but blue skies
Look straight ahead there's nothing but blue skies

I can see clearly now the rain is gone
I can see all obstacles in my way
Here is that rainbow I've been praying for
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
Bri-ri-ri-ri-right
Bright bright bright bright sun shiny day
Oh yeah It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day.


O Senhor faz com que seu filho brilhe,
Para você poder vê-lo claramente!


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segunda-feira, 6 de abril de 2009

PARA QUEM BUSCA A FELICIDADE,

O Senhor que te conduz à casinha branca.


À noite, no campo, pastores de ovelhas tomavam conta de seus rebanhos.
Então, ao invés de lobos maus, que comem cordeirinhos, surge um ser estranho, muito diferente, parecendo-se todo-poderoso. Um anjo.

Qual a reação dos pastores sonolentos ao se deparar, na escuridão, com aquele vulto inesperado? Pavor. Terror. Medo extremo.
Imagine você passando a noite no mato e deparando-se subitamente com um ser extraterreno!
Creio que você tremeria, gelaria, ficaria arrepiado de medo. Certamente, que eu também.
O inesperado assusta. Mete medo. Faz tremer. Congela o raciocínio. Imobiliza. Mas...

Não tenha medo! Fique calmo! Pode relaxar!
Eu vim aqui a fim de trazer uma boa notícia para você! E ela será motivo de grande felicidade também para todo o povo! – diz o anjo aos pastores assustados.
Hoje mesmo, nessa noite, na cidade de Davi, chamada Belém, nasceu o Salvador de vocês!

Mas na cabeça dos pastores, um pensamento:

Salvador? Quem aqui precisa de um salvador? Salvador de que mesmo? Por acaso, tem alguém perdido aqui? Tem alguém morrendo aqui? Alguém em perigo de um acidente? Um salvador para salvar de qual problema que eu não esteja sabendo resolver?
Nós só queremos garantir que nossas ovelhas fiquem fora da boca do lobo. Estamos aqui para trabalhar. Fazer o que nos compete fazer, que é matar lobos. E achamos que de cuidar de ovelhas a gente dá conta. Já estamos acostumados a assustar o lobo mau com pedras e gritos. Não precisamos de um salvador protetor de ovelhas. Só se for um aumento de salário, mais leite e lã pra gente ganhar mais dinheiro. Sozinhos nós damos conta do recado. Estamos preparados para derrotar lobos.


Então, responde o anjo àquele pensamento equivocado e míope dos pastores.

O problema é que o lobo não quer só comer ovelhas, ele quer comer você, seu pastorzinho mal agradecido. O lobo mau está cansado de comer carne de bicho. Ele agora quer comer a carne e sugar a alma de gente boa como você.
E eu vim aqui para dizer para vocês que acaba de nascer o Leão da Tribo de Judá, o destruidor de lobos. Lobos que comem gente boa e gente má.
Que tal essa notícia? É boa ou não é?
Mas você está com muito sono, não está, seu pastor? Afinal, já é noite! E você já tem armas poderosas contra lobos, não é mesmo?
Eu soube que vocês desenvolveram a ciência e a tecnologia para a defesa contra lobos de uma forma muito inovadora. Soube também que vocês estão confiados em que a inteligência humana terá respostas para todas as mazelas e desejos das multidões. São notícias que fazem você crer que lobos maus são apenas estórias, estorinhas de quem não tem o que fazer
.

Mas...
Espere até a terra tremer debaixo de seus pés!
Espere até a bala perdida atingir a cabeça de um cara gente-boa como você!
Espere até o paraquedas não abrir!
Espere até você estar próximo do topo na escalada e se assombrar com a nevasca!
Espere até o diagnóstico desfavorável dos exames médicos de seu pai, sua mãe, seu filho,...!
Espere até aquela batida de frente contra a roda esquerda de um caminhão na subida para a Chapada dos Guimarães!
Espere até o trem de pouso não baixar e seu avião ter de pousar de barriga!
Espere até o planeta ser atingido por uma chuva de granizo do tamanho de tijolos!
Espere até a notícia da morte de seu irmão querido, como o do Camelô, que partiu sem dizer adeus, com aquela bala no fundo de seu crânio!
Espere até a notícia de que seu melhor amigo cometeu suicídio e não te avisou!
Espere até você se deparar com um macumbeiro na sala de sua casa enfiando mais demônios na vida de seu pai!
Espere até seu Titanic se partir no meio da noite em águas frias e profundas!

Então...
E só então, você terá desejo de boas notícias.
E só então, você vai se alegrar com a visita daquele que destrói lobos maus.
E só então, você vai valorizar a felicidade.
E só então, você vai exultar no caminho estreito da vida.
E só então, você saberá quem é o Leão da Tribo de Judá, o meu impecável carpinteiro.

Vá esperando e se acostumando que desgraça só ocorre na vida dos outros!
Mas nunca diga que você nunca terá de enfrentar o lobo mau.
O lobo mau existe. Você sabe disso, não sabe?
Ele anda ao seu derredor, procurando um jeito de te tragar.
O lobo mau apenas precisa que você se distraia para ele te "pegarrr"!
Por que será que ele ainda não te pegou, hem?

Desculpe-me, querido seguidor:
Minha mensagem está se tornando indesejável, politicamente incorreta, psicologicamente na contramão, depressiva, aflitiva, aterrorizante.
Mas antes de você desistir de mim, tenha um pouquinho de paciência, pois ainda tenho excelente notícia para você.


Como o anjo anunciara aos pastores apavorados, naquela noite em Belém, você tem à sua disposição a melhor de todas as notícias que jamais circulou no mar, na terra ou no ar desse planeta.
Não existe presente, prazer ou poder maior do que o que está na notícia do anjo de Belém.
- Hoje, vos nasceu o Salvador!

Você sabe o que o seu Leão da Tribo de Judá disse naqueles dias e mandou repetir nos dias de hoje? Ele disse o seguinte:

É-me dado todo, todo, todo o poder no céu e na terra.
Quem crê em mim nunca, nunca, morrerá.
Eu estou com você todos os dias, até o fim dos séculos, o fim dos séculos.
Não fique aflito. Creia, creia, em mim.
Na casa do meu Pai há, há, há muitas casinhas brancas e eu fui preparar um lugar maravilhoso, abençoadíssimo, felicíssimo para você.
E agora que preparei coisas lindas para te hospedar, eu voltarei e te levarei para lá, para que onde eu habito você esteja comigo, comigo, comigo.
Você conhece o caminho por onde eu fui e para onde você vai...!
Eu sou o caminho, sou a verdade e sou a vida.
Ninguém, ninguém, ninguém pode chegar até à casa do meu Pai a não ser por mim.
Venha comigo, ande comigo, viva comigo - bendito do meu Pai!


Agora, se essa não for a melhor notícia para seus medos, Sr. Pastorzinho de Mané Fracote, não quero que você perca tempo com meu blog, com meu campo de ovelhas perdidas. Não leia o que tenho pra te dizer sobre felicidade nessas próximas linhas. Retorne numa próxima oportunidade, quando seu coração estiver desejoso de buscar felicidade no Impecável Carpinteiro.


Mas antes de você decidir clicar fora daqui, ouça a canção do irmão Gilson (Casinha Branca), acompanhe palavra por palavra, relaxe um pouco, beba da palavra da vida, e você pode mudar de idéia e continuar lendo, em busca da sua felicidade...









Casinha branca
Gilson Campos

Eu tenho andado tão sozinho ultimamente
Que nem vejo à minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe a felicidade
Vendo em minha mocidade
Tanto sonho perecer

Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

Às vezes saio a caminhar pela cidade
À procura de amizade
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão

Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer ...

Gilson canta um sonho de felicidade.
Uma felicidade que se mostra distante, inalcançável.
O poeta sai a caminhar pela cidade em busca de amizade; vai seguindo a multidão.
Seguindo a multidão, ele vê o sofrimento e a ilusão em cada rosto.
Aqui está a sabedoria. Aqui, o ponto de inflexão: seguir a multidão... ou não?
No livro do Carpinteiro está escrito bem assim:

Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte, da perdição, da infelicidade.
Eu sou o caminho, eu sou a verdade, eu sou a vida. Eu sou a felicidade.
Entrem pela porta e pelo caminho estreitos; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição. Multidões há que entram pelas portas e caminhos largos. E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à felicidade, poucos há que a encontram.
Seja meu seguidor, e aprenda a caminhar comigo, porque eu sou bondoso, e tenho um coração humilde.
No meu caminho você encontrará descanso; encontrará sua casinha branca de varanda, com quintal e janela, para você ver o sol nascer.

Para alguém buscar a felicidade é preciso, antes, saber o que é felicidade.
Pergunto: nesse artigo, você aprendeu minha explicação de felicidade?
Aprendeu que felicidade é estar perdido e ser achado?
Aprendeu que felicidade é a boa e improvável notícia?
Aprendeu que felicidade é o paraquedas (seu casamento, por exemplo) permanecer aberto pelo maior tempo possível?
Aprendeu que felicidade é a notícia de que o câncer sumiu misteriosamente?
Aprendeu que felicidade é o trem de pouso baixar no minuto final?
Aprendeu que felicidade é a volta do filho à casa depois de uma forte nevasca na escalada do monte?

Por que será que a multidão não encontra a felicidade no caminho largo? Será que não encontram porque no caminho largo é fácil de se encaminhar?
No caminho largo não se praticam esportes radicais; não existe a incerteza do paraquedas funcionar; não há choro; não há perdas; muito menos, disciplina.
No caminho largo não há a necessidade de Salvador. Você entende isso?
Se o caminho da felicidade não exigisse muita disciplina, por que meu Carpinteiro se deixaria pregar no madeiro em sinal de alerta máximo?
Se o caminho da felicidade fosse fácil, por que tanta desilusão e sofrimento no rosto da multidão?

Encontrar-se com a felicidade não é nada fácil. Mas é fato possível. Vejamos.

A felicidade é para aquele que sabe que é espiritualmente pobre, porque dele é o reino dos céus, onde tem casinhas brancas.
A felicidade é para as pessoas que choram, porque Deus, o criador de todas as coisas, as consolará.
A felicidade é para as pessoas humildes, porque receberão o que Deus tem prometido: casinhas brancas de varanda.
A felicidade é para as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, porque o Carpinteiro as deixará completamente satisfeitas.
A felicidade é para as pessoas que têm misericórdia dos outros, porque Deus terá misericórdia delas.
A felicidade é para as pessoas que têm um mundo interior puro, porque elas verão a Deus face a face.
A felicidade é para as pessoas que trabalham pela paz, porque Deus as tratará como seus filhos.
A felicidade é para as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, porque o reino, o poder, a honra, a glória, a majestade, a alegria, o prazer, a riqueza, tangível e intangível, lhes pertencem quando elas forem moradoras das casinhas brancas com varandas.


A felicidade é para as pessoas que choram, como você Eric Clapton, cujo filho afogou-se no rio de lágrimas, pois o próprio menino desafogado e o impecável carpinteiro vão te consolar, na varanda da casinha branca, assim que você atravessar esse rio de lágrimas da vida.









River of tears / Rio de lágrimas
Eric Clapton

It's three miles to the river, /Três milhas até o rio,
That would carry me away, / Que pode me levar embora.
And two miles to the dusty street, / Duas milhas da estradinha de terra,
That I saw you on today. / Onde hoje te avistei.

It's four miles to my lonely room, / Quatro milhas de meu canto solitário,
Where I will hide my face. / Onde escondo minha tristeza.
And about half a mile to the downtown bar / Quase meia milha do bar da cidade,
That I ran from in disgrace. / Onde estive na desgraça.

Lord, how long have I got to keep on running? / Senhor, quanto tempo mais de vida?
Seven hours, seven days or seven years? / Sete horas, sete dias ou sete meses?
All I know is: since you've been gone, / Tudo que sei é: desde que partiste,
I feel like I'm drowning in a river, /Me sinto afogando num rio,
Drowning in a river of tears. / Afogando num rio de lágrimas.
Drowning in a river. / Afogando num rio.
Feel like I'm drowning, / Sinto-me afogando,
Drowning in a river. / Afogando num rio.

In three more days, / Mais três dias,
I'll leave this town /Vou deixar a cidade
And disappear without a trace. /E sumir no mundo.
A year from now, maybe settle down, /Daqui a um ano, talvez sossego,
Where no one knows my face. /Onde ninguém me conheça.

I wish that I could hold you / Adoraria te abraçar
One more time to ease the pain, / Uma vez mais, pra calar a dor,
But my time's run out and I got to go. / Mas meu tempo se esgota, e não posso parar.
Got to run away again. / Tenho de ir por aí de novo.

Still I catch myself thinking: / Ainda me pego pensando:
One day I'll find my way back here. / Um dia ainda volto aqui.
You'll save me from drowning, / Você vai me salvar de afogar,
Drowning in a river, / De afogar em um rio,
Drowning in a river of tears. / De afogar em um rio de lágrimas.
Drowning in a river. / De afogar em um rio.
Feels like I'm drowning, / Parece que estou me afogando,
Drowning in the river. / Afogando em um rio.
Lord, how long must this go on? / Senhor, quanto tempo mais de vida?

Drowning in a river, / Afogando em um rio,
Drowning in a river of tears. / Afogando em um rio de lágrimas.

A felicidade está no caminho estreito. E em nada mais.
É preciso estar perdido para encontrá-la.

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domingo, 5 de abril de 2009

PARA QUEM DEUS ABANDONOU,

O Senhor te convida a um mistério.

Oi,
Mas não diga nada. Permaneça assim, no seu silêncio.
Seus pensamentos, seu abandono, não requerem palavras.
Na solidão se comunica com lágrimas, com um choro quieto.
Na solidão a gente chora, a gente tem medo, e a gente espera no vazio.

Seu coração foi abandonado pelos homens,
Pior, sua alma está abandonada por quem não falha,
Você está abandonado de Deus e por Deus.
Teu Criador te abandonou; e isso é muito sério.

Ou o socorro vem, ou você morre.
O silêncio te é cruel,
Mas dor maior é ser vista por gentes,
E não ser achada por quem socorra.

O abandono é um mistério
O abandono é o mistério
Teu Criador é um mistério
Teu mistério é teu Criador









On fire / Em chamas
Switchfoot

They tell you where you need to go / Te dizem onde precisas ir
They tell you when you'll need to leave /Te dizem quando precisas partir
They tell you what you need to know / Te dizem o que você precisa saber
They tell you who you need to be / Te dizem quem você precisa ser

But everything inside you knows / Mas tudo dentro de ti sabe
There's more than what you've heard / Há mais do que você tem ouvido
There's so much more than empty conversations / Há muito mais do que falas vazias
Filled with empty words / Cheias de palavras vazias

And you're on fire / E você queima
When He's near you / Quando Ele está por perto
You're on fire / Você queima
When He speaks / Quando Ele fala
You're on fire / Você queima
Burning at these mysteries / Incendeia-se nesses mistérios

Give me one more time around / Dá-me mais um tempinho de Ti
Give me one more chance to see / Dá-me mais uma chance de vê-Lo
Give me everything You are / Dá-me tudo que Tu és
Give me one more chance to be... (near You) / Dá-me mais uma chance de estar… (perto de Ti)

Cause everything inside me looks like / Porque tudo em mim parece
Everything I hate / Tudo que não quero
You are the hope I have for change / Tu és minha esperança de mudança
You are the only chance I'll take / Tu és minha única esperança

When I'm on fire / Quando queimo
When You're near me / Quando Tu estás por perto
I'm on fire / Queimo
When You speak / Quando falas
And I'm on fire / E queimo
Burning at these mysteries / Em chamas nesses mistérios
These mysteries... / Nesses mistérios…

I'm standing on the edge of me [x3] / Estou à beira de mim mesmo
I'm standing on the edge of everything I've never been before. Estou à beira de tudo que nunca fui
And I've been standing on the edge of me / Tenho estado à beira de mim mesmo
Standing on the edge / À beira de mim

And I'm on fire / E queimo
When You're near me / Quanto Tu estás por perto
I'm on fire / Queimo
When You speak / Quando Tu falas
(Yea) I'm on fire / (Sim) queimo
Burning at these mysteries... these mysteries... these mysteries / Em chamas nesses mistérios… esses mistérios… esses mistérios
Ah you're the mystery / Ah você é o mistério
You're the mystery / Você é o mistério

(...)

Quando se está abandonado se perde tudo
O abandono é a ausência daquilo que preenche a vida
O abandono é ser lançado no deserto da morte
O abandono é uma cruz insuportável
O abandono está numa cruz intolerável e imerecida

Você conhece outras pessoas que também viveram o abandono?
Você conhece Jesus? O abandonado na cruz?
"Ao meio-dia começou a escurecer, e toda a terra ficou três horas na escuridão."
"Às três horas da tarde, Jesus gritou bem alto:"
"— Eli, Eli, lemá sabactani?"
"— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
"Ao eco de seu clamor, lhe responderam: o desdém, o vinagre, e a dor."

Você conhece Agar? A mulher egípcia de Abraão, abandonada por Deus, chorosa no deserto?
"Abraão se levantou de madrugada e deu para Agar comida e água."
"Pôs o menino, seu filho, nos ombros dela e mandou que fosse embora."
"E Agar foi embora, andando sem direção pelo deserto de Berseba."
"Quando acabou a água, ela deixou o menino debaixo de uma arvorezinha e foi sentar-se a uns cem metros dali."
"Ela estava pensando: ´Não suporto ver o meu filho morrer´."
"E ficou ali sentada, e o menino começou a chorar."


Você conhece meu mestre do abandono, João Arantes Costa (o Janguinho)?
O mestre pleiteava com Deus a benção sobre seu único filho homem:
Emerson, mais que filho, companheiro único de seus sonhos,
Já um homem, pai de filhos, uma ovelha de seu rebanho na ICE de São José dos Campos.
Emerson, que jamais abandonara quem passasse em sua vida,
Foi abandonado por um carro ao retornar do trabalho na estrada de Caraguatatuba.
Nunca mais retornou (embora, Vivo está) ao meu mestre e sua dama D. Nilza.
Meu pastor e mestre, ao cerimoniar ao lado do Emerson abandonado, nos disse ao microfone: “Estou entristecido, porém, não desanimado”
“Eu sei em quem tenho crido”
“E estou bem certo”
“Que Ele é poderoso, para guardar o meu tesouro abandonado”
“Até aquele dia final”

Ao lado de seu abandono (minha querida alma), alinham-se alguns milhares mais.
Você é mais um, é mais uma abandonada de seus sonhos e de sua vida.

Quando seu abandono terá fim, querida alma?
Não terá! Isso mesmo.
Seu abandono não terá o fim que os mortais almejam!
Jesus, Agar, Janguinho e tantos milhares aprenderam a amar o abandono.
Eles foram achados no abandono pelo Mistério.

Jesus aprendera a amar o Abandono dos homens, até sentar-se à destra da Majestade.
Agar aprendera a chorar, até ter os olhos lavados para enxergar o poço d´água no deserto.
Jango aprendera a não desanimar, até sonhar os sonhos de seu filho com o Filho de Deus.

Você aprenderá...
Ao se abandonar,
Ao se derramar,
Venha o que vier,
Custe o que custar,
Pois teu Criador é um mistério,
O Criador é o teu mistério.









It is you / Tu és
Youth Alive


I lay down my life / Eu derramo minha vida
At your feet / Aos teus pés
The cross is what I need / A cruz é o que eu preciso
Whatever it takes / O que quer que venha
Whatever the cost / O que quer que custar
I live for you / Eu vivo pra Ti
I live for you / Eu vivo pra Ti

'Cause Jesus it is you / Porque Tu és Jesus
And I'm longing for your touch / E eu anseio por Teu toque
And I need your power is you / E eu preciso do Teu poder, que és Tu
Holy one I lift you up / Santo Deus, eu te exalto

You're the one that I live for / Tu és aquele para quem vivo
You're the one that I live for / Tu és aquele para quem vivo

'Cause Jesus it is you / Porque Jesus, Tu és
'Cause Jesus it is you / Porque Jesus, Tu és


O abandonado aprende o Mistério.

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sábado, 4 de abril de 2009

PARA OS COLEGAS ANIVERSARIANTES,

O Senhor da nossa amizade.

No seu aniversário, preste atenção no cartão de parabéns que você recebe.
No cartão, seus amigos escrevem em silêncio e em intimidade.
É um momento sagrado entre ele, o papel e você. Só vocês três. Só vocês dois.

Quem não dá uma paradinha para pensar?
Quem não busca algo do coração para se corresponder?
Só os endurecidos de coração usam apenas o intelecto.
Seja capaz de distinguir se coração, se razão te foram ofertados.

Dê uma espiada no nosso cartão de aniversário;
Meu e de minha amiga, ambos festejados com o mesmo bolo.
Tente observar onde coração e razão estão ofertados.
Quais mensagens você escolheria?
Você quer o sentimento ou o intelecto de seus colegas?


“Muita saúde, amor e paz.”

“Muitas felicidades, saúde, amor e realizações.... Te desejo tudo de bom, sempre! Parabéns pelo aniversário!!! Super beijo.”

“Que as alegrias do dia de hoje sejam constantes em todos os dias de sua vida. Em especial, que Deus lhe conceda muitos anos de vida com muita saúde, amor, paz e realizações pessoais e profissionais. Beijos.”

"Te conheci a pouco, mas parece que somos amigos de longa data. Saúde e Paz.”

"Você e seu Mundo Interior são importantíssimos para nós. Cuide bem do seu coração, sempre.”

“Desejo todo Sucesso nas suas próximas empreitadas. Um grande abraço.”

“Muita saúde e paz! Felicidades.”

"Parabéns e felicidades; com carinho!"

"É sempre tempo de dizer: parabéns, saúde!"

"Parabéns! Um abraço!"

"Que Deus lhe reserve muitos anos de vida. Em especial, que lhe proporcione muita paz, saúde, amor, felicidades. E que Ele lhe mantenha essa pessoa maravilhosa que és; com um abração da sempre amiga."

"Um abração e muito sucesso."

"Muita saúde e paz interior. Belo mundo interior!"

"Votos de muita saúde e disposição. Um abraço!"

"Nossa convivência tem sido uma riqueza! Meus parabéns pelo aniversário e pela pessoa que você é! Um grande abraço!"

"Que o Senhor te conceda muitos anos de vida e muitas felicidades!"

(...)
Um colega, que te oferte sentimentos, é seu amigo; talvez, seu salva-vidas, seu socorro.
Um colega, que só te dá o intelecto dele, é somente seu colega; talvez, chefe, um mestre, ou mesmo um sábio.

O Amigo, o impecável carpinteiro, é sábio, é mestre.
Contudo, ele é salva-vidas, socorro bem presente na hora da nossa dificuldade.

O Eterno é o nosso refúgio e fortaleza,
Socorro que não falta em tempos de aflição.
Por isso, não teremos medo,
Ainda que a terra seja abalada,
E as montanhas caiam nas profundezas do oceano.
Não teremos medo,
Ainda que os mares se agitem e rujam,
E os montes tremam violentamente.

Nossos colegas (ou amigos, como você) são como as águas de março que fecham um verão;
São incertos, são desconhecidos, são esparsos, são poucos ou são muitos.
Mas eles são importantes.
Sem eles, não haveria um outono: época de renovar as folhas.
Sem eles, não haveria outro verão: quando tudo canta e encanta.
Obrigado, colegas! Obrigado, amigos!
Que este camelô insistente insista pela sua amizade:
Um sagrado presente de aniversário!









Waters of March /
Holly Cole

A stick, a stone, / It's the end of the road, / It's the rest of a stump, / It's a little alone
It's a sliver of glass, / It is life, it's the sun, / It is night, it is death, / It's a gun
The foot, the ground, / The flesh and the bone, / The beat of the road, / A slingshot's stone
A fish, a flash, / A silvery glow, / A fight, a bet, / The range of a bow
The wood of the wind, / The steps in the hall / A scratch, a lump, / It is nothing at all
A spear, a spike, / A point, a nail, / A drip, a drop, / It's the end of the tale
A truckload of bricks / In the soft morning light, / A shot of a gun / In the dead of the night
A mile, a must, / A thrust, a bump, / It's a girl, it's a rhyme, / It's a cold, it's the mumps
The plan of the house, / The body in bed, / It's the car that got stuck, / It's the mud, it's the mud
And the riverbank talks of the waters of March, / It's the promise of life
It's the joy in your heart
Afloat, / adrift, / A flight, a wing, / A hawk, a quail, / The promise of spring
The bed of the well, / The end of the line, / The dismay in your face, / It's a loss, it's a find
A snake, a stick, / It is John, it is Joe, / It's a thorn in your hand / and a cut in your toe
Well the riverbank talks / of the waters of March, / It's the promise of life / It's the joy in your heart
A point, a grain, / A bee, a bite, / A blink, a buzzard, / A sudden stroke of night
A pin, a needle, / A sting, a pain, / A snail, a riddle, / A wasp, a stain
A stick, a stone, / The end of the load, / The rest of a stump, / A lonesome road
And the riverbank talks / of the waters of March, / It's the end of despair / It's the joy in your heart.
It's the joy in your heart. / It's the joy in your heart.
The foot, the ground, / A stick, a stone, / It's a hunch, it's a hope

É pau, é pedra,
É amigo ou colega?
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quarta-feira, 1 de abril de 2009

PARA QUEM QUER SE VICIAR,

O Senhor é o ópio da minha razão.

É possível ao ser humano não se viciar?
É possível que ele não se degenere?
É possível que o homem não se degrade?
Que uma pessoa não se perverta?
Que uma vida não se polua?
Que uma alma não se consuma em paixões?
É possível ao homem não desesperar da vida?

Dê-me o direito de me viciar,
Permita que eu me deforme,
Conceda que me rebaixe,
Deixe que me torne pequeno,
Desejo minha vida infamada; consumida; desesperada.

Tornei-me uma ovelha apaixonada!
Quem não ache o Ópio e não se encante?
Quem não ache o Tesouro e não compre o Seu reino?
Quem não viu a Luz e não se tornou cego às coisas?
Quem não experimentou Seu silêncio e não saiu a anunciar?
Quem não foi por Ele tocado e não saiu a romper muralhas?

Mas ao adorar o Ópio da Vida,
Mães tiveram bebês destruídos;
Adultos, mortos; incontáveis, torturados;
Outros experimentaram escárnios, açoites, cadeias, prisões.
Muitos, apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada;
Famílias, vestidas de peles de ovelhas e de cabras, desamparadas, aflitas e maltratadas se foram errantes.
Milhares se refugiaram pelos desertos e montes, e pelas covas e cavernas da terra.
Todos estes, tendo tido depoimento de fé, não descansaram no prazer do Ópio da Vida,
Pois ao Eterno agradou a paciência, no tempo imensurável, até que as últimas gerações também sentissem o fio da Paixão.”

Ao ser estendido naquele madeiro,
Ao pronunciar: “perdoa-lhes Pai”,
Seu perdão alcança meu coração,
Meu coração viciou-se nEle,
Não posso viver sem doses maiores de seu ópio,
Sou um caso perdido para o mundo,
Um desgraçado do mundo,
Aviltado, maltratado, mal-compreendido;
Um caso perdido de amor!

(..)









Hungry for more
Youth Alive

Jesus I need You / Jesus eu preciso de Ti
I´ll want more / Vou querer mais
Jesus I long for / Jesus, eu anseio
Your presence Lord / Sua presença Senhor
I want You / Vou querer mais
I want You / Vou querer mais

Cause all I want is You / Porque tudo que quero é Você
All I need is You / Tudo que preciso é Você

I'm hungry for more / Tenho fome por mais
More than I had before / Mais do que tive antes
More of Your presence Lord / Mais de Sua presença Senhor
God would You show me more? / Deus, Tu me darás mais?

All I want is You / Tudo que preciso é Você
Cause all I need is You / Porque tudo que preciso é Você
Is You / É você

God would You show me more? / Deus, Tu me darás mais?
God would You show me more? / Deus, Tu me darás mais?


O Camelô é um viciado no Eterno. E você?





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