Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

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segunda-feira, 30 de março de 2009

PARA QUEM NÃO PODE PAGAR CARO,

O Senhor, que foi subfaturado, foi vendido a preço de vírus.

Quem sou eu?

Pergunte à Zeza Martins e a escritora dirá:
“Sou aço, sou ferro, sou alma ferida. Sou semente largada no chão. Sou só explosão!”
“Sou como as flores de verão que depois murcharão. Sou só ilusão!
“Sou a certeza do nada. Sou a tristeza dos pobres. Sou asa partida. Sou só compaixão!”
“Sou o pranto contido nas bocas dos tolos. Sou acalento dos que nada sabem e nem saberão.
“Sou só ilusão!”

Pergunte à Platão e ele citará Sócrates:
“Eu só sei que nada sei”, e ainda:
"Sou uma vida para ser examinada."

Já o impecável Carpinteiro foi enfático e direto:
“Sou o Filho do Homem.”

Um e outro são sinceros, mas mostram sutilezas.
Já este, o Restaurador de vidas em conflito, não deixou dúvidas aos ouvidos de quem lhe perguntara. Sua penetrante resposta assim se traduz:
“Sou um vermezinho, sou menor que um verme; sou verme dos vermes. O cocô do inseto.”
“Sou aquilo que consome você por dentro, sou desprezível e desprezado.”

Chocado? Tenho certeza que sim! Eu também vivo chocado com o meu Mestre.
Chamá-lo, o eterno Emanuel, que é Deus Conosco, que é o Criador Supremo do Universo, de vermezinho, só pode ser coisa de lunático; um aluado metido a iluminado.
Corro o risco de ter sugerido um conceito infame.
Mas foi por infâmia que ele foi condenado.
Como sou incomparavelmente menor que Ele, imito-o na minha infâmia.

De onde tirei que “filho do homem” significa “vermezinho”?
De Jó:
Então respondeu o amigo Bildade a Jó, e disse:
Com Deus estão o domínio e o temor;
Ele faz com que haja paz nos céus, paz nos corações, paz nos mundos interiores.
Porventura têm número as Suas tropas de anjos?
Alguém já contou o número dos seus comandados nas hostes celestiais?
E sobre quem não se levanta a Sua luz reveladora do pecado, da justiça e do juízo?
Como, pois, seria justo e justificado o homem para com Deus,
e como seria puro aquele que nasce do ventre de uma mulher?
Eis que até a lua não resplandece autônoma, e
as estrelas têm defeitos aos olhos do Eterno.
E quanto menos o homem, o ser humano, que é um inseto, um verme, e
o filho do homem, que é um vermezinho!

Portanto, se o Filho do Homem é um vermezinho, ou seja,
Ele é Aquele que porta um vírus – um diminuto agente infeccioso que não tem capacidade metabólica autônoma e apenas se reproduz no interior de células vivas,
Então, o Camelô que insiste em segui-lo vai acabar sendo infectado pelo vírus do Vermezinho... e tornar-se (com muita sorte)... outro vermezinho.
E isto é o que eu mais desejo nesta minha breve vida:
ser um infectado do vírus do Senhor.

Quanto à você, meu querido seguidor Do mundo interior, não desejaria ofendê-lo dizendo que você é meu semelhante: um infectado do Vermezinho.
Digo apenas que você é dEle!
É só isso que você é: uma propriedade dEle!
Eu digo que você é a essência do que canta o irmão da banda Casting Crowns.









Who am I? / Quem sou eu?
Casting Crowns

Who am I? / Quem sou eu?
That the Lord of all the earth, / Que o Senhor de toda a terra,
Would care to know my name, / Se importasse em saber meu nome,
Would care to feel my hurt. / Se importasse em sentir minha dor.
Who am I? / Quem sou eu?
That the bright and morning star, / Que a estrela que brilha nas manhãs,
Would choose to light the way, / Escolheria iluminar o caminho,
For my ever wondering heart. / Para meu sempre vacilante coração.

Not because of who I am. / Não por causa de quem eu sou.
But because of what you've done. / Mas por causa do que Você fez.
Not because of what I've done. / Não por causa do que eu tenho feito.
But because of who you are. / Mas por causa de quem Tu és.

Chorus: / Coro
I am a flower quickly fading, / Sou uma flor que logo murcha
Here today and gone tomorrow. / Estou aqui hoje e não mais amanhã.
A wave tossed in the ocean, / Uma onda atirada no oceano
A vapor in the wind. / Um vapor ao vento.
Still you hear me when I'm calling, / E ainda me ouves quando clamo,
Lord you catch me when I'm falling, / Senhor tu me apanhas quando caio
And you told me who I am. / E me dissestes quem eu sou
Who am I? / Quem sou eu?
I am yours. / Eu sou teu
I am yours. / Eu sou teu

Who am I? / Quem sou eu?
That the eyes that see my sin / Que o olhar de quem vê meu pecado
Would look on me with love / Poderia ver-me com amor
And watch me rise again / E assistir à minha cura
Who am I? / Quem sou eu?
That the voice that calm the sea, / Que a voz que acalma o mar,
Would call out through the rain, / Sairia à chuva para ordená-la,
And calm the storm in me. / E acalmaria a tempestade em mim.

Not because of who I am. / Não por causa de quem eu sou.
But because what of you´ve done. Mas por causa do que Você fez.
Not because of what I've done. / Não por causa do que eu tenho feito.
But because of who you are. / Mas por causa de quem Você é.

Chorus: / Coro
I am a flower quickly fading, / Sou uma flor que logo murcha
Here today and gone tomorrow. / Estou aqui hoje e não mais amanhã.
A wave tossed in the ocean, / Uma onda atirada ao oceano,
A vapor in the wind. / Um vapor ao vento.
Still you hear me when I'm calling, / E ainda me ouves quando clamo,
Lord you catch me when I'm falling, / Senhor tu me apanhas quando caio,
And you told me who I am. / E me dissestes quem eu sou
I am yours. / Eu sou Teu.

Not because of who I am. / Não por causa de quem eu sou.
But because of what you've done. / Mas por causa do que Você fez.
Not because of what I've done. / Não por causa do que eu tenho feito.
But because of who you are. / Mas por causa de quem Você é.

Chorus: / Coro
I am a flower quickly fading, / Sou uma flor que logo murcha
Here today and gone tomorrow. / Estou aqui hoje e não mais amanhã.
A wave tossed in the ocean, / Uma onda atirada no oceano
A vapor in the wind. / Um vapor ao vento.
Still you hear me when I'm calling, / Ainda assim me ouves quando clamo,
Lord you catch me when I'm falling, / Senhor tu me apanhas quando caio
You told me who I am. / E me dissestes quem eu sou
I am yours. / Eu sou Teu.
I am yours. / Eu sou Teu.

Whom shall I fear? / A quem temerei?
Whom shall I fear? / A quem temerei?
'Cuz I am yours. / Porque eu sou teu.
I am yours. / Eu sou teu.

(...)

Onde quero chegar com essa reflexão?
Quero chegar na minha identidade!
Essa é minha reflexão: Quem sou eu?

A resposta? Sou um candidato à escravo do Vermezinho!
Quero ser um doente contagiado pelo vírus do Filho do Homem;
quero ser um infectado.
Um infectado pelo Vermezinho; um infectado pelo vírus do Carpinteiro Jesus.
Seu vírus infectou meu raciocício.
Minha inteligência está alterada.
À medida que os meses e os anos passam, seu vírus se alastra aqui dentro.
Recentemente ele se alojou no centro do meu coração.
Agora, coração e mente estão contagiados.

Meu coração e mente estão deixando de responder a estímulos externos:
Quando minha mente quer subfaturar o vermezinho;
Quando minha mente quer dizer que ele não é tão eficaz assim;
Quando minha mente insiste em questionar seu valor;
Quando minha mente quer vendê-lo por 30 moedas de prata;
Quando minha mente quer vendê-lo pelo preço de um escravo, um mendigo, um verme;
Quando ela valoriza coisas, mais que valoriza Ele;
Quando ela valoriza programas, mais que valoriza Ele;
Quando ela valoriza cenas, mais que valoriza Ele;
Quando ela valoriza sons, mais que valoriza Ele;
Quando ela valoriza poder, mais que valoriza Ele;
Quando ela me valoriza, mais que valoriza Ele,
Meu coração infectado valoriza o que ele fez;
Meu coração de um verme valoriza o que ele fez;
Meu coração de um verme valoriza o que Ele tem sido.
Meu coração de um verme valoriza o que Ele é.

Meu coração e minha mente estão parando de competir entre si;
Coração e mente começam a harmonizar-se diante de Seu veneno:
O vírus do Carpinteiro, meu vermezinho.

Ao estímulo do que Ele fez lá no monte,
entre o meio dia e às três horas da tarde,
Como poderia minha mente se opor ao meu coração?

Quando a mente lembra que marretaram cravos de ferro em suas mãos,
Como pode um coração de carne tornar-se insensível à sua dor?

Quando a mente lembra que, além de suas mãos, seus pés foram pregados,
Como pode um coração liberto desprezar as mãos que lavaram pés imundos?

Quando a mente se recorda que seus braços sangravam abertos,
Como pode um coração fechar-se ao seu amor?

Quando a mente se recorda de que a espada furou água em seu lado,
Como pode meu mundo interior não desejar seus rios de Água Viva?

Como minha mente poderia recusar meu Coração?
Como poderia recusar Jesus de meu mundo interior?

Às coisas,
às cenas,
aos programas,
aos sons e
ao poder,
meu coração responde com a canção da irmã infectada, Brooke Fraser:









How can you refuse him now
Brooke Fraser

There's a story old, that has often been told, / Há uma história antiga, que frequentemente se conta
Of how our savior died. / Como nosso salvador morreu.
As they nailed his hands, / Enquanto pregavam suas mãos,
He cried they don't understand. / Ele chorava a ignorância deles.
As the blood flowed from his side... / Enquanto o sangue escorria de seu lado...

How can you refuse him now? / Como você pode recusá-lo agora?
How can you refuse him now? / Como você pode recusá-lo agora?
How can you turn away from his side? Como você pode abandoná-lo?
With tears in his eyes, / Com lágrimas nos olhos,
On the cross there he died? / Na cruz onde Ele morreu?
How can you refuse Jesus now. / Como você pode recusar Jesus agora?

As he hung there on the tree, / Enquanto ele pendia naquele madeiro,
He prayed for you and me, / Ele rogou por você e rogou por mim,
There was no one his pain to ease, / Não havia ninguém para aliviar-lhe a dor,
Before he died, he faintly cried, / Antes de morrer, sem forças Ele clama,
Father... Forgive them please. / Pai... Perdoa-lhes eu te peço.

(...)

Meu Senhor não foi valorizado,
Venderam-no a preço de vírus,
Por preço tão baixo, o Camelô conseguiu comprá-lo;
Tornou-se um infectado com o vírus de Seu amor.
Queira o Eterno, que eu também me torne um vermezinho
a fim de infectar você.


O filho do homem veio para te infectar!

Um comentário:

Anonymous disse...

olá elyas medeiros ...

passei por aqui e lí todo conteúdo é bem forte , mas é muito interessante , é diferente ,mas é bem direto ....parabéns