Um menino aprenderia a optar
[Opta pelo reino da Felicidade! — Leia mais a Bíblia para você ver]
[Este texto caminha contra o Sistema, num estreitinho do REINO]
27/01/2011. Ao me despedir do Seu Luiz, o patrão da loja de doces de Nilópolis, para assumir igual ocupação de balconista na filial de Morro Agudo, eu não fazia a mínima idéia nem alimentara nenhuma expectativa sobre aspectos aflitivos, ruins ou negativos, que porventura pudessem rechear meu novo endereço de trabalho: eu seria comandado pela mulher dele. O Seu Luiz, que fora meu primeiro superior imediato na vida (uma vida de garoto de onze a doze anos de idade), era um sujeito do bem. Na presença dele eu não fora introduzido ao conceito de estresse, aborrecimento, autoritarismo, sujeira, desorganização, violência moral; muito menos, aflição. Apenas a fundamental noção de engano permeava minhas recordações das semanas trabalhadas em Nilópolis; pois, nas embalagens de doces que vendíamos não havia tarja alertando para os males que os corantes e o açúcar em excesso podem causar à saúde – especialmente das vítimas fáceis, as criancinhas. Essa coisa do engano (que tive a dor da aflição ao conhecer, naquele golpe do vigarista nas ruas de Nova Iguaçu, em anos anteriores) precisaria ser experimentada muitas e muitas vezes até eu entender o laço que une a maldição do Enganador às consequentes dores que afligem infernalmente a alma da gente. O engano nos empurra para a aflição. É preciso saber fazer escolhas de vida.
Aflição é um profundo sentimento moral produzido por um revés no caminho; uma circunstância penosa; um estado de grande desalento, de profunda tristeza ou mágoa; um desgosto! Aflição é uma grande preocupação ou inquietação; uma ansiedade, uma angústia; um padecimento físico; uma tortura! Aflição é desgosto; é tortura mental. E como exemplo disso, me veio uma lembrança aflitiva de certa noite quando morávamos na Rua Lili. Enquanto eu, uma criança de uns cinco anos de idade, dormia tranqüilo em casa na companhia dos meus irmãos e pais, um vizinho despedaçava com facão a carne e os ossos da própia mulher. Isso é tortura; é aflição carnal e espiritual. Aflição com tortura mental é o que os filhos daquela mártir devem estar sofrendo até hoje, se é que a graça e a misericórdia do Reino ainda não os puderam alcançar, por culpa da barreira mental que o Sistema terrorista do Enganador constrói na cabeça das pessoas. Não detalharei o terror daquela noite. O mais urgente, confesso, é compartilhar o que aprendi em termos de defesa com selo de garantia contra a tortura e contra a aflição.
Creia! Existe uma defesa implacável contra a tortura e contra a dor de um inferno como aquele ocorrido na horrível casinha da esquina da Rua Lili com a rua do bom pastor Teotônio, pertinho da barbearia do João. Eu logo posso te afirmar que essa defesa é o sangue de Jesus. Mas você não entenderia isso de imediato porque o Enganador sopraria na tua cabeça que “basta você aderir a um grupo de bons religiosos”, como o meu Seu Luiz de Nilópolis. Não basta! Eu também posso te afirmar que a defesa contra a aflição é você andar no caminho de Jesus. Mas você não entenderia isso de imediato porque o Engano sopraria na tua cabeça que “basta continuar sendo uma pessoa pacífica e fazedora de boas obras,” que você certamente já faz. Não basta! Então eu tenho que te recomendar abrir o teu olho e o teu ouvido em toda e qualquer opção que você faça na vida. Porque toda vez (pelo menos uma vez por segundo, vai!) que você faz uma opção o Engano está presente na tua orelha e te sopra para você optar para dentro do Sistema dele.
O contrário do sopro do Enganador no Sistema é o bafejo da graça do Pai do Reino, que te convida a aceitar o sacrifício do sangue de Jesus, após você percorrer, por sua opção, o caminho estreito das pegadas (já muito sopradas pelo Enganador) que Jesus nos deixa, nas escrituras sagradas do Reino, conforme ele subira para a cruz do terror que nos salvou no passado, nos salva a cada segundo, e nos salvará para sempre da aflição eterna de nossas opções para dentro da perdição do Sistema maldito do Enganador miserável. O meu problema é que eu não posso fazer nada (absolutamente nada!) para te convencer desta teologia que eu aprendo a cada segundo que leio e penso na palavra de Deus, e comparo com a história geral, a ciência geral e a miséria geral que vi na esquina da Rua Lili; vejo nos telejornais a serviço do Sistema; e vi dentro do Casarão do Alcides — pois meu irmão Oséias que o diga. Mas ele já está lá no Reino, pois subiu até a cruz de Jesus, e foi sair lá do outro lado, de graça. — Um menino aprenderia a optar.
BAFEJO É UM SOPRINHO DE DEUS, VAI!
Um dia uma flor me bateu nos cílios. Achei Deus de uma grande delicadeza. – Clarice Lispector
ORIENTAÇÃO CONSOLADORA! – Para o alto, para o Reino
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CHORA SOBRE ISSO, VAI! – Nossa necessária aflição
Música
OPTA E MEDITA NA BÍBLIA, VAI! – Aprende o bafejo de Deus
Pois assim disse um bom rei na aflição: Porque o Senhor é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos.
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Elyas Medeiros, PhD
Parte 2 – O balconista das lojas de doce da Baixada
Parte 1 – O camelô dos trens da Central do Brasil
Junte-se a um passeio vivificante pelos 929 capítulos da Bíblia; e, de quebra, ouça boas canções e filosofias de Graça.
O escritor exerce, voluntariamente, capelania bíblica em hospitais em Brasília, DF.
Entre, o mundo interior é teu!
Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
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