Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

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domingo, 30 de janeiro de 2011

APOCALIPSE 09 – Tortura e morte da miséria desumana

Um balconista lamentou o dinheiro da patroa

[Não lamente, a Felicidade está na graça! — Leia mais a Bíblia para você ver]

[Este texto diz que pode até chorar, sem LAMENTO]

30/01/2011. O filho guri da Dona Pede-Moleque era uma criança de só três notas chorosas. De uma, ele repelia meu contentamento pela sujeira que ele fazia nas vitrines de doce com suas mãos meladas de bala e geléia. De outra, eu conseguia ver no pivete muita semelhança física entre ele e seu pai, o Seu Luiz; que gerenciava a loja matriz de Nilópolis. Eu ficava imaginando como seria minha vida vinte anos à frente, se nada mudasse na minha carreira profissional, e um dia aquela criança viesse a ser meu patrão, como seu pai o fora. Cogitações nada agradáveis visitavam-me nos poucos momentos de silêncio, na companhia da chefa e do patrão mirim: imaginava-me, no futuro, subordinado a uma condição menor. Não crescer, não prosperar, não ter conforto, não ver o mundo mais do alto, e não compreender a vida em seus detalhes essenciais operava uma pressão (tipo uma angústia precoce) de dentro para fora da minha cabeça de menino de doze anos de idade. Mas, o sinal de maior sensibilidade aos meus olhos interiores, naquele ambiente de três pessoas e uma área de cinquenta metros quadrados para balcões e centenas de caixas e embalagens açucaradas, era a leitura que eu fazia da qualidade de vida daquela criança e de sua mãe, a minha patroa.

Enquanto eu desejara e trabalhara além de minhas capacidades físicas para ter um quintal gramado (que não tive como menino), um canto confortável para dormir e estudar (que quase tive), e horas de laser para explorar o parque de diversões e o cinema da rua da feira (que obtive), por que aquela senhora, que dispunha dos meios para quase tudo e para tanto, preferia o nada agradável ambiente da loja para passar o dia com sua criança? Sempre achei muito adequada a divisão de papéis na família: o homem vai à luta (como iam os guerreiros e os agropastores), e a mulher cuida da logística da boa sobrevivência da família (como nos anos anteriores aos sistemas capitalistas versus comunistas versus fascistas versus neoliberais). Sempre achei que há maior ganho de felicidade e de gestão do dinheiro da família quando a mãe-esposa se dedica à manutenção ideal do hábitat do lar. Sempre achei ser desinteligência considerar o ganhar dinheiro como meio para qualidade de vida ou do que quer que seja. Sempre achei que o ideal do relacionamento mulher/marido não passa tanto pelo dinheiro como passa muito pela compreensão mútua de papéis complementares. Sempre achei que a felicidade no relacionamento conjugal é uma dimensão muito mais espiritual do que intelectual; e muitíssimo menos sexual ou genial. Sexo, paz, compatibilidade de gênios, bom humor, seja lá o que for, tem a ver com que, em primeira mão? Com dinheiro ou com graça? Tem a ver com trabalhar para o Sistema ou trabalhar para o Reino?

Hoje, tendo feito a prova dos nove nos cálculos básicos e avançadíssimos de dificuldades na vida, me desespera a vontade de alertar as donas “que pedem moleques” a reverem suas prioridades de qualidade de vida sob a ótica da graça de Deus: Senhoras e senhoritas (poxa, que antigo): atentem para a graça de Deus! Graça é um presentão que recebemos de Deus imerecidamente. Ou seja, felicidade se recebe de graça não se compra por dinheiro. Trabalhe cheia de graça! Seja em casa, seja na loja, a criança que você tanto desejou é a maior graça de graça que o Criador já projetou para você. Receba mais graça de viver, vivendo para encher de graça o hábitat que sempre foi seu projeto.

Há uma carta de um menino (chamado Jeremy Riddle) que canta para Jesus – aquele que é muito mais que um amigo de graça, e faz da miséria da vida da gente um balcão de graça: “Na quietude da minha alma. No silêncio que eu ouço, ouço tua voz me falar. Então sou cheio de tuas palavras. Aí me faltam palavras para te descrever a outros. - Jesus tu és mais que um amigo. Jesus, tu és mais do que meu coração poderia um dia expressar. Teu amor e tua graça nunca me faltam. Tua benignidade sempre me toca e cura. Tu trazes alegria para minha alma. Meu coração deseja te adorar meu Rei. E eu desejo trazer a ti uma oferta de gratidão. Então sou cheio de tuas palavras amigas. E ainda me faltam palavras para te descrever.” Quando a prioridade é cultivar o espírito de Deus na gente, a graça, a felicidade, o riso, o conforto, o respeito, e até o dinheiro não serão mais um lamento; terão passado as provas das nove dificuldades na vida, quer sejamos lojistas, balconistas, chefes ou patrões; ou simplesmente, filhos do Pai. — Um balconista lamentou o dinheiro da patroa.

PENSA NA OPORTUNIDADE, VAI!
Se pensássemos em todas as sortes que tivemos sem as merecer, não teríamos coragem de nos lamentar. Jules Renard

Quem ouve não lamenta
Imagem

O “mais que amigo” ainda convida
Música

TU: EXAMINA TUA BÍBLIA, VAI! Quanto a outros, bem...!
“O resto da humanidade, isto é, todos os que não tinham sido mortos por essas pragas, não abandonou aquilo que eles haviam feito com as suas próprias mãos: eles não pararam de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver nem ouvir, nem andar. Também não se arrependeram dos seus crimes de morte, nem das suas feitiçarias, nem da sua imoralidade sexual, nem dos seus roubos.”
Apocalipse 09

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