O balconista aprendeu a embrulhar justamente
[Guarda tua Felicidade! — Leia mais a Bíblia para você ver]
[Este texto dá dicas anti-VIGARISTAS]
25/01/2011. Dá loja de doces de Nilópolis, são só boas e úteis recordações: primeiro foi o aprendizado antitimidez - de expressar necessidades e desejos sinceros ao bom patrão. Já, outro aprendizado, amarra-se à prática de se fazer bons embrulhos das caixas de doce – para os clientes que os teriam de carregar pelas ruas e ônibus daquela época de 1969. O fato é que um bom embrulho tem de ter alça, pois embrulho sem alça ninguém merece. Digo, há aqueles que merecem até carregar o embrulho na cabeça dura; mas esses não são clientes preferenciais, são caloteiros – uns quase vigaristas, que não pagam a conta; ou usam moeda falsa; ou discurso pegajoso. Um bom embrulho tem outra peculiaridade: o barbante de amarração não deve apertar em demasia o conteúdo do pacote, pois o peso próprio, das caixinhas de doce, as deformaria contra o barbante muito apertado; e o doce poderia chegar deformado ou esfacelado na mão do cliente final: a criança comedora de doces. E têm ainda outras dicas a serem observadas na confecção do pacote: como, o tamanho, o formato (quadrado ou retangular), e a quantidade de pacotes da venda.
O que me chamava atenção é que não me fora oferecido curso algum de empacotamento de coisa nenhuma na loja do Seu Luiz. Ele ficava no caixa para receber a fatura, e eu que me virasse com os embrulhos e com a disposição dos doces nas prateleiras e vitrinas da loja, e com a limpeza da loja; além de atender a clientela sem deixar criar fila de espera. Outra coisa que me intrigava era a impaciência dos clientes diante de qualquer coisa que eu fizesse e não desse certo. Bastaria uma laçada a menos ou a mais no barbante que o cara já arrepiava do outro lado do balcão. Uns poucos clientes, contudo, revelavam compreender minha inexperiência de balconista. Afinal, eu era só um guri. Eles sabiam que eu não passava de um moleque de pequena estatura e quase indefeso, apesar de eu pisar sobre um estrado de madeira de uns 25 centímetros de altura em relação ao piso do cliente.
Essa lembrança dos embrulhos me leva a um episódio realmente constrangedor, triste e covarde, que eu tive de sofrer, lá nos tempos da Rua Lili, quando eu tinha uns oito anos de idade, talvez menos. O episódio que eu amarguei foi com um vigarista de plantão nas ruas de Nova Iguaçu, a cidade do meu município. A covardia do cara versus a minha pouquíssima instrução e defesa, contra os zilhões de vigaristas que infectam o planeta terra, em particular a terra brasilis, me faria questionar, com lágrimas nos olhos e choro na alma: “Deus, onde estás? Por que deixaste isso acontecer comigo? Por que não fui aconselhado contra essa raça de filhos de uma puta!” --- Mas, elevando um pouquinho o meu nível, (já que o deles é de um nível infernalmente baixo) vamos ao episódio altamente instrutivo às crianças e marmanjos de hoje. E que todo ser humano, que esteja lendo esse texto, desenvolva uma mandatória estratégia contra esses malditos, e suas fêmeas, que estão nas telinhas, púlpitos e calçadas da vida!
O meu pai que havia deixado a comunidade dos crentes para abrir um bar que vendia cigarro e pinga e ficha de mesa de sinuca me mandou comprar cigarros em Nova Iguaçu. Pronto! Foi isso o que o meu pai, um homem simples, de pouca instrução, e de um enorme coração, conseguiu fazer da vida dele; uma vida que era um céu, lá nas nos anos da Rua Lili (anterior ao homem na lua) e passou a ser um inferno aqui na terra. Todos os dias que ele vivera fora da igrejinha do bom pastor Teotônio foi uma porcaria de vida. Foi isso o que o meu pai fez. E se alguém pensa que vive, viveu ou viverá sem um dia virar as costas para a proteção de Deus, que se cuide – esse dia, do vigarista, virá; se é que já não veio em cheio por aí. --- O meu pai deve ter ouvido vozes do vigário do além e meteu a família num conto do vigário. Certamente o vigário chifrudo escondeu os chifres e se embelezou de saias para mudar a cabeça do meu pai daquele jeito. Mas, o meu pai, com p minúsculo é o meu pai humano. Ele era gente como eu e você somos; gente que dá ouvido a falatórios de vigaristas; e, muitas vezes ouve e nem percebe que os escuta.
Na saída da loja de cigarros em Nova Iguaçu ― chamávamos aquilo de depósito de cigarros e bebidas, que ficava do lado esquerdo da estação de trem, sentido bairro/Rio, um cara vestindo terno começou a andar ao meu lado e não parava de falar coisas que me agradavam... Por último, ele disse que eu voltasse até a loja de cigarros e retirasse um bilhete premiado para o parque de diversão de Nova Iguaçu. O golpe fatal foi que ele ofereceu para guardar o meu pacote gigantesco de cigarros que eu havia comprado para a porcaria do bar do meu pai... O resto da história você deduz: é só ligar a TV, eles continuam com o mesmo falatório na nossa cabeça dura e oca. Eles aprenderam a embrulhar, injustamente.
DE OLHO NISSO, VAI!
A vida do justo é pouco perturbada por inquietações, a do injusto é cheia das maiores inquietações. – Epicuro
APRENDE ISSO, VAI! – Com atenção no laço
Imagem
OUÇA O SOCORRO DO PAI, VAI! – Com Pai atento
Música
MUITO MAIS DE BÍBLIA, VAI! – Com menos faladores
O Senhor, quando se levanta, faz que o ímpio: “Seja apanhado na cilada que maquina.”
Salmo 10
Entre, o mundo interior é teu!
Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011
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