Um menino de balcão lembrou-se do dente do João
[Espera tua maior Felicidade! — Leia mais a Bíblia para você ver]
[Este texto pede para esperar uma BÊNÇÃO]
22/01/2011. No mesmo grupinho dos meninos do trem, comigo, comprando bolinhos da dona Maria, no alto da escadaria da estação de Morro Agudo, do lado direito, no sentido do bairro para o Rio, havia um camelô com sua lata quente de amendoim torrado. Ele mantinha o amendoim bem salgadinho e crocante porque ele carregava fogo dentro da lata. A tecnologia dele era bem simples: a lata possuía um fundo falso cheio de carvão vegetal em brasas.
O uso de carvão vegetal naqueles anos era muito comum – tanto para a siderurgia como para o uso doméstico. Minha mãe, por exemplo, nos tempos da Rua Lili usava ferro de passar roupas a carvão. Eu era apenas um “tampinha” em estatura, mas recordo-me do trabalhão que minha mãe tinha para manter as roupas da gente sempre bem passadas. Era comum, mesmo pessoas simples, como meu pai, usar terno; e minha mãe passava os ternos dele naquele ferro pesadão.
Eu via o ferro de passar e comparava-o com uma grande galinha preta sem pés, com pescoço, mas sem cabeça. O ferro era tipo uma figura de macumba, e não de boacumba. Minha mãe soprava as brasas do ferro, que se abria completamente numa articulação na parte superior traseira. Imagine, há 50 anos, se uma dona de casa, ao passar roupas, soprasse brasas e uma fuligem voasse no paletó de gente metida à besta!
Pois bem, essa história do ferro e do carvão me lembrara novamente do João, o chamado Batista; mas não o da Bíblia, que era um profeta bom, mas aquele do dente de ouro em terno caqui nada bom. Para você que está chegando agora, o João era um irmão da igreja que tinha um dente de ouro, cuja esposa morrera de parto no décimo filho, e cuja casa, exceto o quarto dele, era frequentada internamente por patos e galinhas que faziam uma sujeira infernal na sala e na cozinha horrorosa. Esse mesmo!
A lembrança do ferro a carvão, combinando com o João, se justifica porque eu me lembrara de tê-lo visto na igrejinha em construção, num dos sábados à tarde, após pegar carona na carroça do seu Zé e sua educadíssima mula. Nunca vou esquecer do seu João, como símbolo de sujeira e hipocrisia; porque além dele manter filhos e esposa num quase chiqueiro em casa, ele forçava um sorriso só para mostrar o dente de ouro.
Naquela época eu não tinha tido lições na vida para discernir um João filho da mula ou cão, de um Zé filho da boa fé. Hoje, embora eu já consiga conviver com um desalmado desse quilate, eu tenho mais repulsa do sistema do mundo que tanto enganou o João (pois ele não precisava de dente de ouro na boca, e sim de couro no lombo), como este decrépito mundanismo ainda engana homens, mulheres e mulas modernas.
As mulheres de Deus precisam ter mais fé para conquistar um Zé educado e cheio de fé. Os homens de Deus precisam ter vergonha na cara para não se irritar com fuligens; e trabalhar com a boca bem trancada, para não tomar pancada da vaidade, que se esvai, num sistema perdido de boa vida. - Um menino de balcão lembrou-se do dente do João.
OLHA ISSO, VAI! – Só espera
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PENSA NISSO, VAI!
A esperança é cheia de confiança. É algo maravilhoso e belo, uma lâmpada iluminada em nosso coração. É o motor da vida. É uma luz na direção do futuro. - Conrad de Meester
GRITA ISSO, VAI! – King of Majesty
Música
CONTINUA LENDO A BÍBLIA PARA VOCÊ VER ISSO, VAI!
Nesses dias, dirão assim, pelo bem de pessoas como você: Tu, Cordeiro de Deus, fizeste com que essas pessoas fossem um reino de sacerdotes que servem ao nosso Deus; e elas governarão o mundo inteiro.
Apocalipse 5
Entre, o mundo interior é teu!
Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.
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sábado, 22 de janeiro de 2011
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