Teus pais muito se esforçaram para me atribuir um nome. Assim como eles, tua natureza exige que pessoas, animais e coisas sejam designadas por palavra. Atribuir nomes a manifestações visíveis, ou não, é uma tarefa especial dos que usam a inteligência com grande disciplina; não é uma tarefa fácil.
Esqueça por um momento que céu é céu, mar é mar, terra é terra, luz é luz. Faça-te um cego neste mundo; morra sem partir; renuncie o que aprendeste; recolha-te ao teu mínimo, ao mínimo que não construíste, nem pediste. Então, que nome tu me dás se me manifesto a ti como o mais poderoso entre teus semelhantes? Que palavra tu usas para designar-me se me apresento como alguém que tu prossegues desconhecendo? Se te digo que me nomeiam por Luz, o cientista dirá que sou fonte de radiações eletromagnéticas que sensibilizam o teu olho. O espiritualista; que esclareço, ilumino e guio tua alma em caminhos obscuros. O poeta me romanceia como a fonte do saber que desvenda tuas emoções. O sábio te alertará que há claridades refletidas por corpos que não são fontes de luz.
Pergunto: olhando a imagem, você distingue um planeta de uma estrela? Ambos são vistos por causa da luz. Qual deles é fonte da luz? Um é negro, lúgubre, sinistro; contudo brilha, emprestando raios da fonte luminosa. Onde está a verdade sobre a luz? Teus pais, que há muito, cerraram os olhos à luz natural, puderam fundamentar a ciência que hoje tu teorizas, e pouco caso fazes tu da escritura de conhecimentos transferida por teus pais.
A sabedoria, um conhecimento justo das coisas divinas e humanas que te guia, chega a ti graças às gerações que te antecedem. Reconheças que muito pouco sabes de você e por você. O que entendes, não vem de ti, mas de alguma luz ou reflexo de luz. Aliás, sem me conhecer, tu permaneces falto de educação quanto ao céu, ao mar, à terra, e quanto à luz; de onde teu corpo veio e para onde retornará turvo. Mais trágico, sem conhecimento de si e de mim tu não poderás saber para onde irás ou onde estarás daqui a pouco. Mas, alguns, não muitos, de teus pais, te deixaram sensatez suficiente e necessária para orientar-te a vida, antes que a luz se apague numa dimensão de teu templo, o tempo.
O autor que te escreve é pessoa comum entre os mortais. Já o personagem que te fala é representação de Javé Moisés. Ele é o Eu Sou o Que Sou. Na tua Bíblia, em hebraico, Javé é o nome de Deus. Moisés é nome bíblico, significando O Que Dá a Luz. E Deus tem poder para te lançar e te retirar das águas, assim como fez com Moisés, que das águas foi tirado e criado por filha de rei egípcio, até que chegasse à plena intimidade com seu criador. Moisés ensinou e conduziu um grande povo de Deus, o Senhor, à terra prometida. Ele escreveu e viveu a essência do livro de Gênesis, onde tudo começa e auxilia teu recomeço. Todos os parágrafos do autor são representações sincera, não contendo cera nem maquiagem, sem imagens pré-concebidas do personagem que é o começo, o meio e o fim de todas as coisas. Então, recomeçando ...
Separei para ti parte do que mandei escrever há mais de três mil anos a um grupo escolhido de teus pais. Muitos, milhares de milhões deles, não desenvolveram a capacidade de enxergar a verdade, pois a verdade tem conformidade com o que é real, e o real não é aquilo que se vê mediante a luz de terceiros. O que se vê sob luz estranha é imagem; é representação gráfica, plástica ou fotográfica de pessoa ou de coisa. Pergunto: em que tu mais desejas te espelhar e seguir: em coisas ou em pessoas?
Imagem, em geral, tem o propósito de te fazer ver coisas e pessoas sob a perspectiva de quem viu, pensa que viu, ou é sincero no que viu. O fato de veres e descreveres igual imagem vista pelo observador não credencia a imagem. A ciência de teus pais se instrumentalizou com tecnologias a ponto de estas provarem para ti que imagens podem ser construídas em laboratórios; e que laboratórios seguem fórmulas com objetivos determinados. Portanto, todo cuidado é pouco com as imagens que você acredita ver, e confia teus olhos para te guiarem a alma. Tua alma reúne características essenciais à tua percepção e ao teu pensamento. Tua alma empresta vida ao teu corpo. Teu corpo é um edifício. Tu apenas habita aí por um tempo.
Esteja atento aos conceitos. Eles representam coisas ou pessoas pelo uso do pensamento. O conceito se apóia nas características superficiais das coisas e das pessoas. É o teu pensamento que vai fundo; que penetra o invisível das coisas e das pessoas. Lembre-se que sobre conceitos tu podes ser questionado por mim já no teu próximo minuto; e serás, em apenas cem anos, com toda a certeza. Sobre tua conduta diante de imagens te lançarei perguntas de juízo, e sei quando você não diz a verdade, pois o real é conforme à realidade de um rei. O criador de teus olhos é rei. Rei é soberano. Ele governa um estado monárquico. Quem tu chamas Deus Criador tem domínio sobre tudo, tem poder sobre todas as coisas, todas as pessoas, e é vitalício. Tu conheces o criador da luz que há em teus olhos?
Entre, o mundo interior é teu!
Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.
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terça-feira, 3 de agosto de 2010
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