Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

SALMO 24 - Segredos parciais do Deus de Verdade

Um balconista não via quem o observava

[A Felicidade te vê, sê transparente — Examina a Bíblia para você ver.]

[Este texto lembra que o PODER de Deus é encoberto, mas real.]

14/02/2011. Dentre os eventos inesperados que ocorrem na vida da gente, gostamos de destacar os gloriosos. Houve um dia, melhor, uma noite, em que eu me preparava para fechar a loja de doces onde trabalhava como balconista; e uma notícia excelente batera na minha porta de trabalho. Era o espanhol Pepe, o dono da padaria vizinha mais chique do lado nobre do meu bairro de Morro Agudo. Nós nunca havíamos trocado um oi; mas, naquele momento, o gorducho gente-boa me surpreendera com um convite glorioso e irrecusável. Ele aproveitara que a minha patroa se afastara para ir a algum outro comércio na rua, e fez-me uma proposta irrecusável. Ele disse: “― Eu tenho observado o seu trabalho e gostaria de convidá-lo para ser meu balconista na padaria. Ofereço melhor salário e melhores condições que as que você tem aqui na loja da Dona Pede-Moleque. Você aceita?”

Aquele feliz fim de noite no trabalho serve-me para ilustrar sobre notícias gloriosas que podem bater à nossa porta quando menos esperamos, pois em geral não sabemos quem nos observa. Se vivêssemos conscientes de que há sempre alguém a nos observar, agiríamos diferentemente, não é mesmo? Nossa atitude se compararia a de um ator diante da câmara filmadora: empenhar-nos-íamos para sair bem na foto! E, se eventualmente julgássemos ter nos conduzido aquém das nossas qualidades cênicas, não permitiríamos a sua publicação sob pena de passarmos vergonha diante da crítica. O problema é que no Sistema em que vivemos somos enganados pela opacidade das cortinas que delimitam nosso palco das artes de viver.

Estamos tão acostumados às paredes sólidas das nossas construções (que não deixam a luz atravessar) que nos iludimos achando que uma pessoa importante para nós não esteja nos vendo a olho nu. Enganamo-nos também na falsa ilusão de que nossas vozes e sons diversos não passam a mais de uns metros de alcance. Achamos que o que falamos em segredo não sobe a quem inventou as ondas de som, de luz e que criou todo e qualquer fenômeno da natureza desse planeta afora. Até mesmo nosso pensamento secreto não é oculto a quem o inventou. Se vestíssemos um capacete antipropagação de sacanagens e de maus pensamentos, o criador das ondas eletromagnéticas tem poder para disparar um curto circuito nos nossos neurônios e fazer-nos chorar de arrependimento, por exemplo.

Pois é: naquela noite eu descobri que o Pepe me observava semana após semana. Ele avaliava minha conduta na loja de doces e chegou à conclusão de que eu serviria bem numa função elevada de balconista na sua mais chique padaria do bairro. O Pepe, obviamente, via minhas atitudes externas e tirava conclusões de meu caráter e conduta interior. Ele procurava não só um balconista que assumisse o atendimento da clientela, mas ele estava à procura de alguém a quem pudesse confiar também o caixa da grana da empresa. Eu era um menino de treze anos de idade, e o Pepe conseguiu ver, num menino, potencial de caráter. Então, pensa comigo: se um mortal é capaz de avaliar outro mortal, quanto mais o Deus glorioso é capaz de ver todas as coisas imperceptíveis em suas criaturas. Ele vê, avalia, julga, e determina a promoção... Ou não. Deixa Deus ver tua sinceridade, vai! A promoção vem aí! – Um balconista não via quem o observava.

“É uma infelicidade da época, que os doidos guiem os cegos.” - William Shakespeare (1564-1616)
Imagem: “Poder de Deus”
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Música: “Filho de Davi,” David Quinlan
Música

Música: “Abraça-me,” David Quinlan e Heloísa Rosa
Música

“Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó.”
Bíblia: “Salmo 24”
Salmo 24

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