Entre, o mundo interior é teu!
Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.
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quinta-feira, 12 de março de 2009
PARA OS QUE TÊM POUCA FÉ,
O Senhor é a minha loucura.
Querido Carpinteiro da minha existência:
O Senhor é a minha loucura; minha insensatez. Nosso relacionamento foge às normas do mundo exterior. Colegas agnósticos se convencem da impossibilidade da prova de sua existência. Não haveria dificuldade alguma deles se relacionarem com o Eterno, apenas precisariam do "ambiente laboratorial" adequado. A primeira condição, não satisfazem: a existência de uma "sala limpa", de um coração limpo, sem o qual a "qualidade do ar e o nível de contaminantes" mascaram os resultados da prova.
Entendo que aqueles que se empenham em te seguir (como este Camelô Insistente) estão enlouquecidos, pois desprezamos as "condições de contorno" do mundo exterior. Para nós basta a sala limpa do mundo interior. Ali o Senhor se manifesta indelével, irrefutável, absolutamente real e fiel aos nossos "experimentos" da alma. Não importa o rótulo de louco ou fanático colado nos alunos do mestre? Em nosso mundo interior, em nossa escola, o que manda é a liberdade da convicção.
Seus ensinamentos (há muito tempo) são loucura para os colegas do mundo exterior. Por conta da escuridão que bloqueia esses nossos dois mundos, os colegas de fora precisariam de um tanto de clara luz para enxergar a realidade de nosso relacionamento. O mistério que nos faz te ver e sentir depende da candeia estar acesa e colocada em lugar de destaque. Seus seguidores são a luz do mundo, exemplos de vida colada à tua. Seus alunos carregam consigo o sal da terra. Eles não são insípidos. Ainda que em desuso, seus conteúdos morais, atrelados em suas vidas, enriquecem o coração e as mentes dos amigos de fora.
Mas quantos se dispõem a serem sal da terra? A viver uma vida de sentido elevado, de amor a ti e amor ao próximo? Desprezam o caráter, rejeitam a essência do criador. Não estão dispostos ao clamor, ao choro ou ao pedido de socorro. Não se elevam ao ridículo do baixinho Zaqueu, o rico cansado da desonestidade e que teve a coragem de olhar de cima de uma árvore para baixo - e ver o Senhor passando em meio à multidão. Eles desprezam o domínio de si em favor de ti e de mim ou de quem quer que seja. O mundo interior dos que nos rejeitam está muito ocupado com a riqueza que engana o ego - fútil vaidade do poder e do consumo de coisas.
É muito lamentável que o poder do mundo exterior, com a ciência das leis da física, não relativizem a descrença dos colegas de pouca fé. O Senhor, quando circulou nas estradas poeirentas do mundo de lá (incluindo o vilarejo de Nazaré ou Galiléia), deu muitas provas do improvável. Outros colegas camelôs, seus discípulos transformados, que aprenderam o código do caráter do Senhor, se empenharam na semeadura do sal. Mas eles (os que entendem de dogmas, não de relacionamento) os mataram no mundo exterior. Não lhes permitiram serem loucos de amor por ti aqui dentro... em nosso mundo interior. Desconhecem ou desprezam a eternidade da alma. Não avaliam que mesmo na opção da incredulidade, não se ausentarão das reais contas que se acumulam até que a lâmpada se apague no templo de sua incredulidade.
A fé não se explica, meu insistente Camelô... se vive!
Pois quem deu crédito à abundância de convites à ela?
Como alertaram muitos que te antecederam,
Isaías, o profeta, cerca de 5 séculos antes da manifestação deste Carpinteiro, assim disse:
- Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou a realidade do Senhor?
- Porque o Carpinteiro foi se manifestando ao Pai, como um broto no toco que sobrou da árvore frondosa da vida,
- E como raiz crescida em uma terra árida, ele não tinha beleza alguma.
- Olhando nós para ele, não era sua aparência que nos movia.
- Ele era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; era homem de dores e experimentado no trabalho árduo.
- Como um de quem os homens evitavam o rosto, era desprezado; e não fizemos caso algum dele.
- Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades da alma, e as nossas dores levou sobre si;
- Nós o consideramos como o aflito, o ferido do Criador, e o torturado.
- Mas ele foi ferido por causa das nossas próprias desobediências; foi moído por causa de nossos próprios crimes.
- O castigo que merecemos, ele transformou em paz imerecida; e assim sarou-nos as feridas;
- Todos nós andávamos errantes como ovelhas perdidas pelo mundo do perigo;
- Cada um de nós se desviava pelo seu caminho de vontades próprias;
- Mas o Pai fez cair sobre ele a nossa maldade cega.
- Ele foi humilhado e torturado, mas não abriu a sua boca.
- Como um cordeiro, foi levado para ser morto e virar alimento de ser humano.
- E como uma ovelha muda diante de seus tosquiadores, tudo suportou em silêncio.
- Cortaram-lhe da terra dos que vivem externamente.
- Pela rebeldia de um povo escolhido para ser feliz, ele foi gravemente sacrificado.
- Puseram a sua sepultura com os ricos que não crêem;
- Ainda que ele nunca tenha cometido injustiça, nem houve mentira na sua boca.
- Todavia, ao Pai agradou moê-lo, fazendo-o absorver a culpa que é nossa.
- Assim, quando a sua natureza for vivida pelos seus seguidores, a delícia do relacionamento com o Pai será de muitos.
- Ele verá o fruto do trabalho da alma dele, e ficará muito satisfeito;
- Pois milhares de milhares o têm declarado publicamente como o maravilhoso, o Deus forte, o eterno e o pacificador de nossos mundos acabados pela incredulidade e egocentrismo.
Isaías 53
Quatro por Um
Ele levou sobre si nossas enfermidades
Ele levou sobre si as nossas dores
Ele que foi ferido por nossas transgressões
E o castigo que nos traz a paz
Estava sobre ele
E pelas suas pisaduras nós fomos sarados
Jesus, Jesus, não há outro nome no mundo
Que eu possa querer
Jesus, Jesus tomou meu lugar
Pra que eu não precisasse morrer
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