O Senhor nosso Deus é fiel.
Tragédias são evitáveis. Há garantias de que possamos viver a vida sem sofrermos tragédias pessoais? Tragédia é um acontecimento que gera lástima ou horror. O emprego do termo tem origem nos antigos teatros gregos que representavam cenas fortíssimas baseadas no clamor de bodes, em cerimonial de sacrifício que gerasse catarse, um sentimento de purgação, numa multidão de expectadores ávidos pelos bacanais de um ídolo nada bacana chamado Baco. Tragédia é também uma história com final dramaticamente triste. Tragédia ou desgraça é algo sinistro, geralmente fúnebre. Um olhar para essas coisas medonhas só tem valor se pudermos delas extrair estratégias que nos ajudem a afastá-las de nosso caminho, de nosso plano de vôo. Isso é possível? Não seria muito bom alcançarmos uma garantia capaz de manter episódios trágicos longe de nós e de nossos queridos? Quanto se empenharia um parente de alguém sinistrado se fosse possível voltar o tempo para impedir a colisão frontal, o vôo da morte ou a má companhia? Na impossibilidade de se rebobinar o tempo no filme da vida, há consolação que supere a dor de tragédias?
Tragédias são evitáveis. Há garantias de que possamos viver a vida sem sofrermos tragédias pessoais? Tragédia é um acontecimento que gera lástima ou horror. O emprego do termo tem origem nos antigos teatros gregos que representavam cenas fortíssimas baseadas no clamor de bodes, em cerimonial de sacrifício que gerasse catarse, um sentimento de purgação, numa multidão de expectadores ávidos pelos bacanais de um ídolo nada bacana chamado Baco. Tragédia é também uma história com final dramaticamente triste. Tragédia ou desgraça é algo sinistro, geralmente fúnebre. Um olhar para essas coisas medonhas só tem valor se pudermos delas extrair estratégias que nos ajudem a afastá-las de nosso caminho, de nosso plano de vôo. Isso é possível? Não seria muito bom alcançarmos uma garantia capaz de manter episódios trágicos longe de nós e de nossos queridos? Quanto se empenharia um parente de alguém sinistrado se fosse possível voltar o tempo para impedir a colisão frontal, o vôo da morte ou a má companhia? Na impossibilidade de se rebobinar o tempo no filme da vida, há consolação que supere a dor de tragédias?
Distração mata. Era uma vez, 1985! Meu irmão foi assassinado com um tiro à queima-roupa no rosto aos 27 anos de idade. Ele andava em más companhias. Ele fora avisado da possível tragédia não poucas vezes. Por que ele não ouviu os conselhos? Será que ele ouvira, mas não tivera força interior para se afastar do perigo sinalizado? O que eu daria se eu pudesse voltar o tempo? Se eu soubesse o que sei hoje sobre os sinais de alerta à tragédia? Eu teria feito muito mais pela vida e felicidade dele! Tenha certeza disso! Pois você faria o mesmo pelo seu irmão: um cara melhor do que eu, mais romântico do que eu, mas alegre e divertido do que eu, mais ávido por ser livre e feliz do que eu. Ele compartilhava conosco o seu mínimo, só para que compartilhássemos o que ele achava que tínhamos de máximo: uma bicicleta monareta, um tênis limpo, um desodorante de farmácia, algumas migalhas de dinheiro. Como não o compreendemos o suficiente, como não o fizemos sentir-se amado o suficiente, como o repreendemos e lhe demonstramos que ele não possuía nossas boas virtudes, meu irmão perdeu-se em direção à desumana tragédia.
Chorar ajuda. Mas (e graças a Deus houve um, mas!), antes da tragédia, meu perdido irmão foi achado por um Amigo mais chegado que um irmão — para citar uma das muitas expressões maravilhosas escritas no Manual (que você deveria ler) em referência ao Impecável Carpinteiro. Eu tenho duas provas de que meu irmão está feliz na eternidade com Jesus: uma foto e um milagre. Tenho a foto dele se rendendo a Jesus no domingo anterior à sua morte trágica! Posso te mostrar os olhos lindos de meu irmão chorando abraçado com minha mãe no altar de uma igreja na Baixada Fluminense. Você já chorou em algum altar? Quando você vai chorar se rendendo a Jesus? Eu sei que chorar no altar é sinal de quebrantamento diante do dono da igreja cristã. Quebrantamento é fraqueza, é prostração, é rendição da alma. Na Bíblia está escrito que Jesus falou que o poder dele se aperfeiçoa em nossas fraquezas. Essa é uma prova, entendeu! Quando meu irmão só tinha as lágrimas para oferecer, ele recebeu o poder do Senhor para passar pela tragédia que se anunciava secreta e carrascamente.
A Palavra ilumina. A outra prova de que meu irmão está bem vivinho-da-silva é o milagre da revelação da Palavra de Deus ocorrido na noite de espera pela liberação do corpo. Minha mãe, à beira do desespero escurecedor da mente, se perguntava onde estaria o seu filho do coração, onde estaria a alma dele. Meu irmão estaria naquela gaveta desgraçada de fria do necrotério? Como dormiríamos sem saber? Como ela viveria sem saber seu destino silencioso? Quanto peso levaríamos sob a dúvida de seu eterno futuro? Peso por não o termos incluído com mais densidade em nossas prioridades, por exemplo. Você ama a ovelha-negra de sua casa? Você tem paciência amorosa com seu parente desafeto? Quem se considera justo não deveria justificar o injusto? Pois bem! No choro doído de minha mãe, tive a graça (um presente imerecido) de por a Bíblia fechada nas mãos dela. O que ela fez?
Deus é fiel. Minha mãe, de um lance, abriu a Palavra em qualquer lugar — como em qualquer lugar não foi onde seus olhos molhados recaíram! O olhar incerto de minha mãe poderia ter focado qualquer um entre os mais de 30.000 versículos da Bíblia. Você já teve tanta “sorte” de acertar tão baixa probabilidade em circunstância tão crítica? Pois minha mãe, que pouco entendia de Bíblia, mirou o seguinte, no livro da vida: “Jesus disse: — Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim. Na casa do meu Pai há muitas moradas, e eu vou preparar um lugar para vocês.” Aleluia! Entendeu mais essa prova, querido? O Eterno estava dizendo que minha mãe descansasse; que fosse dormir um pouco; que não havia caso para terror naquela trágica passagem de seu filho; que meu irmão estava em uma de Suas moradas celestiais! Muito longe de qualquer gaveta nojenta e gelada do necrotério de Nova Iguaçu! Que Ele, Deus, se antecipara à tragédia que caíra sobre o corpo do nosso querido Oséias! Que nós sossegássemos num pouco de sono, pois Deus é fiel e eles permaneceriam acordados — Eles: Jesus e Oséias, como acordados estarão para todo o sempre. Aleluia mesmo!
Jesus salva. Aleluias de gratidão ao Senhor! É por isso que eu só falo de Jesus hoje em dia. Embora eu fora incapaz de evitar a morte trágica de meu irmão, Jesus foi capaz de prepará-lo para morrer; para passar por uma gaveta estreita, e encontrar do outro lado um campo verdinho e florido de casinhas brancas, com quintal e varanda. Ele foi capaz de preparar antecipadamente uma casinha branca para meu irmão morar no céu, o endereço de Jesus! O futuro de meu irmão fora traçado pelas nossas culpas e debilidades do convívio em família, mas Jesus tomou sobre si nossas transgressões, socorrendo-nos em misericórdia para nos destinar à família dos remidos eternos. A tragédia tornou o corpo do meu irmão às cinzas, mas Jesus tornou o meu irmão (com alma e tudo) um príncipe em suas mansões celestiais.
Fé vivifica. Será que o mesmo provado destino de meu irmão também recaiu sobre o pescador chamado Pedro, da canção “O Mar” de Dorival Caymmi? Será que o choro da esposa Rosinha de Chica, à beira da praia, teve consolação! Por que Pedro saíra em mar tempestuoso ignorando os sinais dos tempos? Por que ele não se abrigou quietinho com sua bonitinha, bem feitinha, no apriscozinho das ovelhinhas de Jesus, esperando o carrasco solto no mar ir embora para outros mares? Por que após o “morreu, morreu, morreu...” o Caymmi não cantou “mas vivo está, vivo está, vivo está...?” Você é como o Dorival, é? Cante com fé, meu irmão, tenha fé para cantar: “Morreu, mas viveu / morreu, mas viveu / morreu, mas viveu”! Quem morreu e viveu? Quem morreu e ressuscitado está? Tenha fé, gente boa! A fé faz a gente viver! Não desprezes os sinais dos tempos, não! O perigo anda à solta para nos tragar na tragoidia!
O Mar (Dorival Caymmi)
O mar quando quebra na praia / É bonito, é bonito / O mar... pescador quando sai / Nunca sabe se volta, nem sabe se fica / Quanta gente perdeu seus maridos seus filhos / Nas ondas do mar / O mar quando quebra na praia / É bonito, é bonito
Pedro vivia da pesca / Saia no barco / Seis horas da tarde / Só vinha na hora do sol raiá / Todos gostavam de Pedro / E mais do que todos / Rosinha de Chica / A mais bonitinha / E mais bem feitinha / De todas as mocinha lá do arraiá
Pedro saiu no seu barco / Seis horas da tarde / Passou toda a noite / Não veio na hora do sol raiá / Deram com o corpo de Pedro / Jogado na praia / Roído de peixe / Sem barco sem nada / Num canto bem longe lá do arraiá
Pobre Rosinha de Chica / Que era bonita / Agora parece / Que endoideceu / Vive na beira da praia / Olhando pras ondas / Andando rondando / Dizendo baixinho / Morreu, morreu, morreu, oh... / O mar quando quebra na praia
Caos mata. No livro do apocalipse (o último livro do Manual que contém revelações terrificantes, tragoidianas, acerca dos destinos da humanidade), mar é metáfora significando poder do caos. Se eu soubesse o que sei hoje sobre os sinais emitidos no caos desse poderoso mundo exterior, eu teria desenvolvido certo “poder” de aconselhamento a alguns mundos interiores (os corações) de amigos e familiares. O que sei pode não ser muito, mas é conteúdo suficiente para escrever sobre Evitando Tragédias. E isso não é pouca coisa! Também não é menor a virtude de se viver na típica confusão de nossas cidades enquanto percorremos o caminho atípico e estreitinho de paz e segurança que leva à feliz cidade.
Fique esperto. Você sabe que istmo existe, não sabe? Istmo é uma faixinha de terra que liga uma península a um continente. Gozado...! Que o primeiro istmo a ser chamado assim foi um istmo na Grécia, exatamente onde inventaram Tragédia [sendo tragos (bode) e odé (canto) combinados dão tragoidia (clamor dos bodes), de cuja palavra derivou-se tragédia]. Será que Deus criou os “istmos” só para nos lembrar que existem saídas dos ambientes mundanos e perigosos onde ocorrem clamores trágicos de bodes sendo sacrificados em rituais “bacanas”? Será que Deus quer que fiquemos espertos, prudentes como as serpentes, para evitarmos passar pelo sacrifício cabrum dos caprinos? Você não é bode não, querido! Fica esperto, cabra! Prefira ser carneiro, um esposo de ovelha. Mas não seja nem bode nem cabra da peste. Seja cordeiro obediente! Um filho da mãe ovelha. Seja você o que for: quem é esperto arranja tempo e neurônio de gente boa para refletir como um filho de Deus na Palavra.
Vigiai e orai. Para colocarmos tragédia em seu devido lugar (no inferno das maldades!), assim disse o Impecável Carpinteiro, o transformador de vidas caprinas em vidas ovinas: Vigiem e orem para que vocês não sejam induzidos à tentação que mata nas tragédias da vida. É fácil querer evitar tragédias; o difícil mesmo é conseguir. Ninguém sabe o dia nem a hora em que tragédias e passagens para a eternidade acontecerão. Vigiem e fiquem alertas, pois vocês não sabem quando chegará a hora. Se a tragédia ou a passagem chegar de repente, que vocês não estejam distraídos, como se dormindo no posto de guarda. O que eu disse, repito: fiquem vigiando – assinado: Jesus.
Cabeça de bode. Quando aconteceu a passagem de Jesus deste mundo para o céu, pergunto: ele estava vigiando? Ele sabia da iminência de sua passagem trágica? Apesar de a resposta me parecer universalmente conhecida, merece que enfatizemos: Jesus sabia com precisão o momento de sua tragédia! Ele não teve uma passagem suave, como seus ancestrais — Davi, Jacó, Isaque, Abraão e tantos outros carneiros de Deus. No entanto, ele sabia que seria moído, que seria morto como um bode, embora fosse o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O que é melhor? Saber a hora da passagem? Ou ser surpreendido pela tragédia? Você acha que existe passagem às cegas? Você acha que, quando uma pessoa passa para a eternidade, ela e nós não sabemos que chegou a hora? Mas, as pessoas mundanas (do mundo exterior) parecem não ter desenvolvido consciência para permanecer alertas à possibilidade da tragédia. Você está observando que estou diferenciando tragédia de passagem, não está? Tragédia é encarar o carrasco no caos da selva, do mar ou dos ares. Passagem não tem nada de tragédia. Passagem é entrar para o aprisco seguro quando o carrasco mostra os dentes! O que acontece para quem não entra para o aprisco das ovelhas e dos carneiros? Mas insistem em permanecer cabramente, burramente (com mente de burro) no caos da selva, do mar ou dos ares? Tragédia! O bode perde a cabeça completamente!
Tentação gera tragédia. Por que Jesus mandou suas ovelhas vigiarem a proximidade da tentação? Será que é porque a tentação depois de assimilada, após o encanto passar, ela se transforma em carrasco impiedoso? O bom pastor, que deu a vida por suas ovelhas, não deseja que cordeirinhos sejam sacrificados pelo carrasco, o executor de bodes encantados pela tentação. O bom pastor deseja que o rebanho dele se recolha no aprisco. Enquanto suas ovelhas ainda estão a caminho da passagenzinha para dentro do aprisco no céu, o que as cerca por aqui? Selva, mar e ares, né? Pois é: você e eu corremos o risco de encarar o carrasco enquanto estivermos fora do aprisco da eternidade! Mas qual a garantia de proteção enquanto estamos nesse caminho, do lado de fora do aprisco? Vigiai e orai! A garantia está em vigiar e orar. Você tem vigiado? Se você tem vigiado, você tem orado o Salmo 91? Você acha que há segurança alternativa, algo light, que dispense vigilância e oração quanto ao carrasco e seu machado da marca tragoidia?
Aprendendo a viver. Quero concluir enfatizando, não as tragédias, mas as passagens, passagens bíblicas (o Salmo 91, por exemplo. Poderia ser o capítulo 8 de Deuteronômio também, e muitas outras passagens). Está na disciplina de caminharmos junto ao pastor ressuscitado das ovelhas, o eterno Emanuel, a garantia fiel de proteção quanto às tragédias. E quando atravessarmos a passagenzinha para o aprisco, o canto que se ouvirá não será mais de tragoidia, de clamores de bodes ensangüentados. Pois, então, estaremos após o mar (beyond the sea), após o poder do caos dos mares da vida, onde dançaremos sob canções de deleite como a interpretada pelo irmão Robbie Williams, que você não pode deixar de entender e praticar. O Robbie diz que não quer mais saber de velejar em águas tentadoras. Foi numa dessas que ele perdeu a mulher de seus sonhos. Perder esposa é trágico, não é? Você já observou quantos bodes perdem cabras hoje em dia? Bodes precisam fazer pós-graduação na Universidade dos Carneiros. Hahaha!
Então, para fechar (não o aprisco, mas o artigo) leia e reflita sobre o valor protetor da vigilância e da oração. Vigiai e orai! Pois só na prudência e na adoração a Deus permaneceremos escondidos do carrasco especialista em tragoidias.
Escondendo-se da tragédia. A pessoa que procura segurança no Deus Altíssimo e se abriga na sombra protetora do Todo-Poderoso pode cantar a ele: “Ó Senhor Deus, tu és o meu defensor e o meu protetor. Tu és o meu Deus; eu confio em ti.” Deus livrará você de perigos escondidos e de doenças mortais. Ele o cobrirá com as suas asas e debaixo delas você estará seguro. A fidelidade de Deus o protegerá como um escudo. Você não terá medo dos perigos da noite nem de assaltos durante o dia. Você não terá medo da peste que se espalha na escuridão nem dos males que matam ao meio-dia. Ainda que mil pessoas sejam mortas ao seu lado, e dez mil, ao seu redor, você não sofrerá nada. Você fez do Senhor Deus o seu protetor e, do Altíssimo, o seu defensor; por isso, nenhum desastre lhe acontecerá, e a tragédia não chegará perto da sua casa. Deus mandará que os anjos dele cuidem de você para protegê-lo da tragoidia aonde quer que você vá.
O mar quando quebra na praia / É bonito, é bonito / O mar... pescador quando sai / Nunca sabe se volta, nem sabe se fica / Quanta gente perdeu seus maridos seus filhos / Nas ondas do mar / O mar quando quebra na praia / É bonito, é bonito
Pedro vivia da pesca / Saia no barco / Seis horas da tarde / Só vinha na hora do sol raiá / Todos gostavam de Pedro / E mais do que todos / Rosinha de Chica / A mais bonitinha / E mais bem feitinha / De todas as mocinha lá do arraiá
Pedro saiu no seu barco / Seis horas da tarde / Passou toda a noite / Não veio na hora do sol raiá / Deram com o corpo de Pedro / Jogado na praia / Roído de peixe / Sem barco sem nada / Num canto bem longe lá do arraiá
Pobre Rosinha de Chica / Que era bonita / Agora parece / Que endoideceu / Vive na beira da praia / Olhando pras ondas / Andando rondando / Dizendo baixinho / Morreu, morreu, morreu, oh... / O mar quando quebra na praia
Caos mata. No livro do apocalipse (o último livro do Manual que contém revelações terrificantes, tragoidianas, acerca dos destinos da humanidade), mar é metáfora significando poder do caos. Se eu soubesse o que sei hoje sobre os sinais emitidos no caos desse poderoso mundo exterior, eu teria desenvolvido certo “poder” de aconselhamento a alguns mundos interiores (os corações) de amigos e familiares. O que sei pode não ser muito, mas é conteúdo suficiente para escrever sobre Evitando Tragédias. E isso não é pouca coisa! Também não é menor a virtude de se viver na típica confusão de nossas cidades enquanto percorremos o caminho atípico e estreitinho de paz e segurança que leva à feliz cidade.
Fique esperto. Você sabe que istmo existe, não sabe? Istmo é uma faixinha de terra que liga uma península a um continente. Gozado...! Que o primeiro istmo a ser chamado assim foi um istmo na Grécia, exatamente onde inventaram Tragédia [sendo tragos (bode) e odé (canto) combinados dão tragoidia (clamor dos bodes), de cuja palavra derivou-se tragédia]. Será que Deus criou os “istmos” só para nos lembrar que existem saídas dos ambientes mundanos e perigosos onde ocorrem clamores trágicos de bodes sendo sacrificados em rituais “bacanas”? Será que Deus quer que fiquemos espertos, prudentes como as serpentes, para evitarmos passar pelo sacrifício cabrum dos caprinos? Você não é bode não, querido! Fica esperto, cabra! Prefira ser carneiro, um esposo de ovelha. Mas não seja nem bode nem cabra da peste. Seja cordeiro obediente! Um filho da mãe ovelha. Seja você o que for: quem é esperto arranja tempo e neurônio de gente boa para refletir como um filho de Deus na Palavra.
Vigiai e orai. Para colocarmos tragédia em seu devido lugar (no inferno das maldades!), assim disse o Impecável Carpinteiro, o transformador de vidas caprinas em vidas ovinas: Vigiem e orem para que vocês não sejam induzidos à tentação que mata nas tragédias da vida. É fácil querer evitar tragédias; o difícil mesmo é conseguir. Ninguém sabe o dia nem a hora em que tragédias e passagens para a eternidade acontecerão. Vigiem e fiquem alertas, pois vocês não sabem quando chegará a hora. Se a tragédia ou a passagem chegar de repente, que vocês não estejam distraídos, como se dormindo no posto de guarda. O que eu disse, repito: fiquem vigiando – assinado: Jesus.
Cabeça de bode. Quando aconteceu a passagem de Jesus deste mundo para o céu, pergunto: ele estava vigiando? Ele sabia da iminência de sua passagem trágica? Apesar de a resposta me parecer universalmente conhecida, merece que enfatizemos: Jesus sabia com precisão o momento de sua tragédia! Ele não teve uma passagem suave, como seus ancestrais — Davi, Jacó, Isaque, Abraão e tantos outros carneiros de Deus. No entanto, ele sabia que seria moído, que seria morto como um bode, embora fosse o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O que é melhor? Saber a hora da passagem? Ou ser surpreendido pela tragédia? Você acha que existe passagem às cegas? Você acha que, quando uma pessoa passa para a eternidade, ela e nós não sabemos que chegou a hora? Mas, as pessoas mundanas (do mundo exterior) parecem não ter desenvolvido consciência para permanecer alertas à possibilidade da tragédia. Você está observando que estou diferenciando tragédia de passagem, não está? Tragédia é encarar o carrasco no caos da selva, do mar ou dos ares. Passagem não tem nada de tragédia. Passagem é entrar para o aprisco seguro quando o carrasco mostra os dentes! O que acontece para quem não entra para o aprisco das ovelhas e dos carneiros? Mas insistem em permanecer cabramente, burramente (com mente de burro) no caos da selva, do mar ou dos ares? Tragédia! O bode perde a cabeça completamente!
Tentação gera tragédia. Por que Jesus mandou suas ovelhas vigiarem a proximidade da tentação? Será que é porque a tentação depois de assimilada, após o encanto passar, ela se transforma em carrasco impiedoso? O bom pastor, que deu a vida por suas ovelhas, não deseja que cordeirinhos sejam sacrificados pelo carrasco, o executor de bodes encantados pela tentação. O bom pastor deseja que o rebanho dele se recolha no aprisco. Enquanto suas ovelhas ainda estão a caminho da passagenzinha para dentro do aprisco no céu, o que as cerca por aqui? Selva, mar e ares, né? Pois é: você e eu corremos o risco de encarar o carrasco enquanto estivermos fora do aprisco da eternidade! Mas qual a garantia de proteção enquanto estamos nesse caminho, do lado de fora do aprisco? Vigiai e orai! A garantia está em vigiar e orar. Você tem vigiado? Se você tem vigiado, você tem orado o Salmo 91? Você acha que há segurança alternativa, algo light, que dispense vigilância e oração quanto ao carrasco e seu machado da marca tragoidia?
Aprendendo a viver. Quero concluir enfatizando, não as tragédias, mas as passagens, passagens bíblicas (o Salmo 91, por exemplo. Poderia ser o capítulo 8 de Deuteronômio também, e muitas outras passagens). Está na disciplina de caminharmos junto ao pastor ressuscitado das ovelhas, o eterno Emanuel, a garantia fiel de proteção quanto às tragédias. E quando atravessarmos a passagenzinha para o aprisco, o canto que se ouvirá não será mais de tragoidia, de clamores de bodes ensangüentados. Pois, então, estaremos após o mar (beyond the sea), após o poder do caos dos mares da vida, onde dançaremos sob canções de deleite como a interpretada pelo irmão Robbie Williams, que você não pode deixar de entender e praticar. O Robbie diz que não quer mais saber de velejar em águas tentadoras. Foi numa dessas que ele perdeu a mulher de seus sonhos. Perder esposa é trágico, não é? Você já observou quantos bodes perdem cabras hoje em dia? Bodes precisam fazer pós-graduação na Universidade dos Carneiros. Hahaha!
Então, para fechar (não o aprisco, mas o artigo) leia e reflita sobre o valor protetor da vigilância e da oração. Vigiai e orai! Pois só na prudência e na adoração a Deus permaneceremos escondidos do carrasco especialista em tragoidias.
Escondendo-se da tragédia. A pessoa que procura segurança no Deus Altíssimo e se abriga na sombra protetora do Todo-Poderoso pode cantar a ele: “Ó Senhor Deus, tu és o meu defensor e o meu protetor. Tu és o meu Deus; eu confio em ti.” Deus livrará você de perigos escondidos e de doenças mortais. Ele o cobrirá com as suas asas e debaixo delas você estará seguro. A fidelidade de Deus o protegerá como um escudo. Você não terá medo dos perigos da noite nem de assaltos durante o dia. Você não terá medo da peste que se espalha na escuridão nem dos males que matam ao meio-dia. Ainda que mil pessoas sejam mortas ao seu lado, e dez mil, ao seu redor, você não sofrerá nada. Você fez do Senhor Deus o seu protetor e, do Altíssimo, o seu defensor; por isso, nenhum desastre lhe acontecerá, e a tragédia não chegará perto da sua casa. Deus mandará que os anjos dele cuidem de você para protegê-lo da tragoidia aonde quer que você vá.
Beyond the Sea (Robbie Williams)
Somewhere beyond the sea / Somewhere waiting for me / My lover stands on golden sands / And watches the ships that go sailing /
Somewhere beyond the sea / She's there watching for me / If I could fly like birds on high / Then straight to her arms I'd go sailing /
It's far beyond the stars, / It's near beyond the moon / I know beyond a doubt / My heart will lead me there soon /
We'll meet beyond the shore / We'll kiss just like before / Happy we will be beyond the sea / And never again I'll go sailing /
I know beyond a doubt / My heart will lead me there soon / We'll meet, I know we'll meet beyond the shore / We'll kiss just as before / Happy we will be beyond the sea / And never again I'll go sailing
No more sailing / So long, sailing, sailing, no more sailing / Good-bye, farewell my friend, no more sailing / So long sailing, no more sailing / no more, farewell... / no more sailing
Somewhere beyond the sea / Somewhere waiting for me / My lover stands on golden sands / And watches the ships that go sailing /
Somewhere beyond the sea / She's there watching for me / If I could fly like birds on high / Then straight to her arms I'd go sailing /
It's far beyond the stars, / It's near beyond the moon / I know beyond a doubt / My heart will lead me there soon /
We'll meet beyond the shore / We'll kiss just like before / Happy we will be beyond the sea / And never again I'll go sailing /
I know beyond a doubt / My heart will lead me there soon / We'll meet, I know we'll meet beyond the shore / We'll kiss just as before / Happy we will be beyond the sea / And never again I'll go sailing
No more sailing / So long, sailing, sailing, no more sailing / Good-bye, farewell my friend, no more sailing / So long sailing, no more sailing / no more, farewell... / no more sailing
A gente evita tragédias vigiando e orando para sermos escondidos do carrasco sob a fidelidade de Deus.
Um comentário:
e uma mensagem muito importante e devemos sempre colocar deus em nossas vidas porque so ele nos livra de todo mal...
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