O Senhor faz com que seu filho brilhe.
Você conhece seu filho?
Você entende seus sonhos, seus medos, suas incertezas?
Conhecer seu filho é importante para você?
O que você faria se soubesse dos desejos dele; seus pensamentos, suas inquietações?
Você faria muito pelo seu filho? Faria todo o possível? Não conseguiria fazer quase nada?
Caso você o conheça intimamente, quanto controle você tem sobre as decisões de seu filho?
Quanta segurança você tem de que o barco da vida dele vai sempre aportar em segurança?
Quanta confiança você tem de que ele seja capaz de ir e vir; protegido, nas águas perigosas do mar da vida?
Que providência você toma diante da ameaça da dor sobre a vida de seu filho?
Quem conhece quem melhor? Você, a ele? Ou é teu filho quem te observa em detalhes?
Essas devem ser inquietações de um pai, que pensa e se importa com seu filho, como eu.
Nossas incertezas são proporcionais ao amor de um pai pelo filho.
Quanto mais entendemos de seus sonhos e inseguranças, mais nos angustiamos.
A angústia diante da vulnerabilidade de nós dois – neste mar da vida – é uma medida da nossa dependência do Sobrenatural; daquele que vê do alto, que de cima envia sua bondade e misericórdia à nossa angústia amorosa pelo destino do filho querido.
Não parece ser comum entre nós pais, contudo, invertermos a lógica do processo educativo!
Na linha lógica: pai observa filho, pai ensina filho.
Na inversa: filho observa pai, filho ensina pai.
Talvez importasse nos dedicarmos ao legado paterno. Que exemplo estou oferecendo para a posteridade de meu filho?
Meu filho André César fez 21 anos de idade em 2008.
Já nos primeiros 4 anos de vida, ele me surpreendera um tanto de vezes; há 17, ainda me desperto para seus atos do coração, de seu mundo interior – onde residem sonhos, medos, incertezas... uma vida! E muitas decisões independentes.
Era uma vez, 1990!
André, 3 anos de idade, nos acompanha (lógico!) a um shopping da construção, onde vasos sanitários estão convidativamente expostos para “olhar”; e, eventualmente, comprar.
Descuide um pouquinho... e o guri, com toda a sua autonomia e criatividade, resolverá se distanciar.
De repente ele se lembra que vaso, naquele formato, é para se aliviar...!
Hahaha!
O guri só parou de urinar depois que sacudiu o último pingo. E nem notou que escorria tudo de debaixo do vaso do showroom para a sala ao lado, do gerente da loja.
De quem a culpa e o mérito daquela zorra? Ambos, meus!
O André apenas me copiava, já que lá em casa quem faz de pé é homem.
Era outra vez, 1991!
Segundo dia de um tempo de 4 anos em Austin, capital texana nos Estados Unidos.
Fomos os quatro (pai, mãe, Lívia e André) ao banco para abrir conta.
Enquanto aguardávamos, André, impaciente, sai investigando seu novo espaço; afinal, para uma criança, casa se define como qualquer local onde seus pais estão.
A dupla sertaneja Leandro & Leonardo nunca imaginaria que seu recente sucesso no Brasil chegaria com tanta força no Texas.
O menino (igual à dupla de irmãos gravando seu VT numa roça, que víamos na TV à época) estava ali para anunciar aos brothers que dinheiro a gente não tinha – pois eu era um magro bolsista -, mas pulmão pra berrar “Desculpe, mas eu vou chorar”, ah, isso sim, a gente tinha!
Escute o que o André berrava dentro daquele banco, de americanos socialmente educados...!
De novo; encrencas e méritos, meus!
O André apenas aprendera a imitar o desafinado gosto musical do seu pai, que acabara de virar um cantor “pai-aço”.
Hahaha!
Desculpe, mas eu vou chorar
Leandro & Leonardo
As luzes da cidade acessa
Clareando a foto sobre a mesa
E eu comigo aqui trancado nesse apartamento
Olhando o brilho dos faróis
Eu me pego a pensar em nós
Voando na velocidade do meu pensamento
E saio a te procurar
Nas esquinas, em qualquer lugar
E às vezes chego a te encontrar num gole de cerveja
E quando vem a lucidez
Estou sozinho outra vez
E então eu volto a conversar com minha tristeza
Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão
Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração
E saio a te procurar
Nas esquinas, em qualquer lugar
E às vezes chego a te encontrar num gole de cerveja
E quando vem a lucidez
Estou sozinho outra vez
E então eu volto a conversar com minha tristeza
Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão
Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração
E então, 2009!
O André ganhou em maturidade: depois de quebrar um osso da mão e dois ossos de braços, de uma só vez; marchar 7 anos de Colégio Militar; passar na Federal; e arrumar uma namoradinha na Finlândia – que é logo ali pertinho de Minas Gerais, né?
O Leandro morreu de câncer;
O irmão Leonardo chorou muito, e sem se desculpar;
E a vida prossegue do jeitinho que meu impecável carpinteiro está observando nós todos.
Mas, está chegando a hora de dizer pro André, meu filho, que se eu sou um exemplo - de desafinado, e de pagador de contas da família - o mestre da vida dele não sou eu.
Eu também sou aprendiz, sou aluno. Mas Jesus é Mestre – o que não desafina e que já pagou a nossa conta de ontem, de hoje e da eternidade.
É nEle que temos de aprender e imitar; somente nEle!
E somente a Ele, a honra. Somente a Ele, a gratidão.
Com todo a reverência ao que é Digno: Ele, o Eterno, é o cara!
O Carpinteiro é o exemplo - exemplo de como viver sem desafinar, e sem quebrar osso...
É verdade! Nenhum de seus ossos foi quebrado na terrível cruz.
Mas, ele foi moído para poupar de destruição a nossa estrutura física, mental e emocional - os nossos “ossos”. Pois:
Era o nosso sofrimento que ele estava carregando,
Era a nossa dor que ele estava suportando.
E nós pensávamos que era por causa de suas próprias culpas que Deus o estava castigando,
Que Deus o estava maltratando e ferindo.
Porém ele estava sofrendo, sendo moído, por causa dos nossos pecados,
Estava sendo castigado por causa das nossas maldades.
Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu,
Somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.
Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido;
Cada um de nós seguia o seu próprio caminho.
Mas o Senhor castigou o seu servo;
Fez com que ele recebesse o castigo que nós merecíamos.
Ele, o impecável, fez tudo isso por nós;
Para que não tenhamos de chorar naquele Dia;
Para que não tenhamos de nos desculpar diante do Trono;
E ainda!
Ele fez tudo isso para nos aproximarmos dele;
Para que eu e você - meu filho! - possamos estar sempre pertinho um do outro;
Apesar de qualquer distância entre Minas e Brasília, entre Brasília e Finlândia, entre a Finlândia e a Nova Jerusalém!
Em todas essas situações e distâncias,
Temos a vitória completa por meio daquele que nos ama,
Que tirou a culpa de nossa momentânea dor,
Que chorou por nossa liberdade.
Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor do Eterno:
Nem a morte, nem a vida;
Nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais;
Nem o presente, nem o futuro;
Nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo.
Em todo o Universo, não há nada que possa nos separar do amor do Eterno Deus,
Que é nosso! Por meio do Impecável Carpinteiro, o nosso Senhor e eterno Exemplo.
Agora, tendo sidos reaproximados pelo Seu amor eterno,
Podemos ver claramente.
Agora que a chuva de lágrimas parou lá em casa,
Podemos ver claramente os obstáculos no nosso caminho.
Foram embora, as nuvens negras que nos deprimiam.
Tudo está claro agora,
Claro como o dia ensolarado.
Não sou eu quem te guia e te protege mais.
Eu também sou mais um, como você, neste estreito caminho,
Estreito, mas que nos deixa ver claramente agora,
Seu intenso brilho! O brilho do Exemplo a ser seguido.
Você conhece seu filho?
Você entende seus sonhos, seus medos, suas incertezas?
Conhecer seu filho é importante para você?
O que você faria se soubesse dos desejos dele; seus pensamentos, suas inquietações?
Você faria muito pelo seu filho? Faria todo o possível? Não conseguiria fazer quase nada?
Caso você o conheça intimamente, quanto controle você tem sobre as decisões de seu filho?
Quanta segurança você tem de que o barco da vida dele vai sempre aportar em segurança?
Quanta confiança você tem de que ele seja capaz de ir e vir; protegido, nas águas perigosas do mar da vida?
Que providência você toma diante da ameaça da dor sobre a vida de seu filho?
Quem conhece quem melhor? Você, a ele? Ou é teu filho quem te observa em detalhes?
Essas devem ser inquietações de um pai, que pensa e se importa com seu filho, como eu.
Nossas incertezas são proporcionais ao amor de um pai pelo filho.
Quanto mais entendemos de seus sonhos e inseguranças, mais nos angustiamos.
A angústia diante da vulnerabilidade de nós dois – neste mar da vida – é uma medida da nossa dependência do Sobrenatural; daquele que vê do alto, que de cima envia sua bondade e misericórdia à nossa angústia amorosa pelo destino do filho querido.
Não parece ser comum entre nós pais, contudo, invertermos a lógica do processo educativo!
Na linha lógica: pai observa filho, pai ensina filho.
Na inversa: filho observa pai, filho ensina pai.
Talvez importasse nos dedicarmos ao legado paterno. Que exemplo estou oferecendo para a posteridade de meu filho?
Meu filho André César fez 21 anos de idade em 2008.
Já nos primeiros 4 anos de vida, ele me surpreendera um tanto de vezes; há 17, ainda me desperto para seus atos do coração, de seu mundo interior – onde residem sonhos, medos, incertezas... uma vida! E muitas decisões independentes.
Era uma vez, 1990!
André, 3 anos de idade, nos acompanha (lógico!) a um shopping da construção, onde vasos sanitários estão convidativamente expostos para “olhar”; e, eventualmente, comprar.
Descuide um pouquinho... e o guri, com toda a sua autonomia e criatividade, resolverá se distanciar.
De repente ele se lembra que vaso, naquele formato, é para se aliviar...!
Hahaha!
O guri só parou de urinar depois que sacudiu o último pingo. E nem notou que escorria tudo de debaixo do vaso do showroom para a sala ao lado, do gerente da loja.
De quem a culpa e o mérito daquela zorra? Ambos, meus!
O André apenas me copiava, já que lá em casa quem faz de pé é homem.
Era outra vez, 1991!
Segundo dia de um tempo de 4 anos em Austin, capital texana nos Estados Unidos.
Fomos os quatro (pai, mãe, Lívia e André) ao banco para abrir conta.
Enquanto aguardávamos, André, impaciente, sai investigando seu novo espaço; afinal, para uma criança, casa se define como qualquer local onde seus pais estão.
A dupla sertaneja Leandro & Leonardo nunca imaginaria que seu recente sucesso no Brasil chegaria com tanta força no Texas.
O menino (igual à dupla de irmãos gravando seu VT numa roça, que víamos na TV à época) estava ali para anunciar aos brothers que dinheiro a gente não tinha – pois eu era um magro bolsista -, mas pulmão pra berrar “Desculpe, mas eu vou chorar”, ah, isso sim, a gente tinha!
Escute o que o André berrava dentro daquele banco, de americanos socialmente educados...!
De novo; encrencas e méritos, meus!
O André apenas aprendera a imitar o desafinado gosto musical do seu pai, que acabara de virar um cantor “pai-aço”.
Hahaha!
Desculpe, mas eu vou chorar
Leandro & Leonardo
As luzes da cidade acessa
Clareando a foto sobre a mesa
E eu comigo aqui trancado nesse apartamento
Olhando o brilho dos faróis
Eu me pego a pensar em nós
Voando na velocidade do meu pensamento
E saio a te procurar
Nas esquinas, em qualquer lugar
E às vezes chego a te encontrar num gole de cerveja
E quando vem a lucidez
Estou sozinho outra vez
E então eu volto a conversar com minha tristeza
Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão
Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração
E saio a te procurar
Nas esquinas, em qualquer lugar
E às vezes chego a te encontrar num gole de cerveja
E quando vem a lucidez
Estou sozinho outra vez
E então eu volto a conversar com minha tristeza
Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão
Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração
E então, 2009!
O André ganhou em maturidade: depois de quebrar um osso da mão e dois ossos de braços, de uma só vez; marchar 7 anos de Colégio Militar; passar na Federal; e arrumar uma namoradinha na Finlândia – que é logo ali pertinho de Minas Gerais, né?
O Leandro morreu de câncer;
O irmão Leonardo chorou muito, e sem se desculpar;
E a vida prossegue do jeitinho que meu impecável carpinteiro está observando nós todos.
Mas, está chegando a hora de dizer pro André, meu filho, que se eu sou um exemplo - de desafinado, e de pagador de contas da família - o mestre da vida dele não sou eu.
Eu também sou aprendiz, sou aluno. Mas Jesus é Mestre – o que não desafina e que já pagou a nossa conta de ontem, de hoje e da eternidade.
É nEle que temos de aprender e imitar; somente nEle!
E somente a Ele, a honra. Somente a Ele, a gratidão.
Com todo a reverência ao que é Digno: Ele, o Eterno, é o cara!
O Carpinteiro é o exemplo - exemplo de como viver sem desafinar, e sem quebrar osso...
É verdade! Nenhum de seus ossos foi quebrado na terrível cruz.
Mas, ele foi moído para poupar de destruição a nossa estrutura física, mental e emocional - os nossos “ossos”. Pois:
Era o nosso sofrimento que ele estava carregando,
Era a nossa dor que ele estava suportando.
E nós pensávamos que era por causa de suas próprias culpas que Deus o estava castigando,
Que Deus o estava maltratando e ferindo.
Porém ele estava sofrendo, sendo moído, por causa dos nossos pecados,
Estava sendo castigado por causa das nossas maldades.
Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu,
Somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.
Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido;
Cada um de nós seguia o seu próprio caminho.
Mas o Senhor castigou o seu servo;
Fez com que ele recebesse o castigo que nós merecíamos.
Ele, o impecável, fez tudo isso por nós;
Para que não tenhamos de chorar naquele Dia;
Para que não tenhamos de nos desculpar diante do Trono;
E ainda!
Ele fez tudo isso para nos aproximarmos dele;
Para que eu e você - meu filho! - possamos estar sempre pertinho um do outro;
Apesar de qualquer distância entre Minas e Brasília, entre Brasília e Finlândia, entre a Finlândia e a Nova Jerusalém!
Em todas essas situações e distâncias,
Temos a vitória completa por meio daquele que nos ama,
Que tirou a culpa de nossa momentânea dor,
Que chorou por nossa liberdade.
Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor do Eterno:
Nem a morte, nem a vida;
Nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais;
Nem o presente, nem o futuro;
Nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo.
Em todo o Universo, não há nada que possa nos separar do amor do Eterno Deus,
Que é nosso! Por meio do Impecável Carpinteiro, o nosso Senhor e eterno Exemplo.
Agora, tendo sidos reaproximados pelo Seu amor eterno,
Podemos ver claramente.
Agora que a chuva de lágrimas parou lá em casa,
Podemos ver claramente os obstáculos no nosso caminho.
Foram embora, as nuvens negras que nos deprimiam.
Tudo está claro agora,
Claro como o dia ensolarado.
Não sou eu quem te guia e te protege mais.
Eu também sou mais um, como você, neste estreito caminho,
Estreito, mas que nos deixa ver claramente agora,
Seu intenso brilho! O brilho do Exemplo a ser seguido.
I can see clearly now
Jimmy Cliff
I can see clearly now the rain is gone
I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me down
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
Oh yes I can make it now the pain is gone
All of the bad feelings have disappeared
Here is that rainbow I've been praying for
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
Look all around there's nothing but blue skies
Look straight ahead there's nothing but blue skies
I can see clearly now the rain is gone
I can see all obstacles in my way
Here is that rainbow I've been praying for
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
Bri-ri-ri-ri-right
Bright bright bright bright sun shiny day
Oh yeah It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day
It's gonna be a bright bright bright bright sun shiny day.
O Senhor faz com que seu filho brilhe,
Para você poder vê-lo claramente!
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