Entre, o mundo interior é teu!

Neste meu mundo, dentro deste coração, você apreciará reflexões sobre a obra do Impecável Carpinteiro. Ele é aquele que não cobra pelos serviços que presta; na verdade, ele pagou ao mundo o direito de aliviar o peso do madeiro sobre os ombros de seus amigos, os viajantes da existência. Meu blog é dedicado, consagrado, a Jesus, se é que terei a honra e a competência de construir algo respeitoso ao Eterno, ao que foi morto, e agora vive. Vive e intercede por gente simples; gente que procura entender corações e mentes de outras gentes simples, modestas, espontâneas.

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sábado, 22 de maio de 2010

FERVER O MORNO NO ALTÍSSIMO

Não haverá mais clamor, ou súplicas proféticas gritadas aos ouvidos, para que pessoas viventes se definam quanto à espiritualidade de sua consciência. Muito menos haverá advertências bombásticas que possam acordar os incautos da fé. O despertamento de pessoas, quanto às conseqüências da morte física, só é possível hoje no silêncio da inteligência que cada um conseguiu desenvolver em sua breve existência.

O tempo dos gritos desesperados, anunciando o caminho da boa morte, passou; embora seus traços estejam mapeados nos livros sagrados que um autor, o Senhor Altíssimo, advertiu que escrevessem. Só o uso individual da inteligência humana é ainda capaz de decifrar a mensagem esclarecedora daquilo que a aguarda assim que a alma fugir do corpo, essa idolatrada massa de carne e sangue que perambula ilustremente decorada em trapos de pós-modernidade.

A maior de todas as advertências ao homem espiritual, que se chama morte física, ou destruição do corpo, por meio do bicho que faz desaparecer a carne na pequena caixa-abrigo de ossos, pelos, e farrapos, esse alerta macabro não é mais suficiente para despertar a consciência do homem de seu fim natural. No entanto, ele, o corpo que pensa que vive, gente, raça humana, animal racional, ser desenvolvido, pessoa convicta de si mesma, prossegue desprezando até a caveira que esconde em tecido de pele animal evoluída. Mas ela, a morte, vem e virá, e empurra, a cada segundo que a terra gira, o espírito do homem para o oculto, para muito abaixo do caixão embandeirado, dos jardins verdes e floridos da saudade – que também não dura ou já morreu.

Onde houver algoritmo inteligente em alguns neurônios de gente, que haja decisão com pacto de vida e de morte. Não há o que esperar. O que virá, virá. Não haverá aviso; até porque o aviso já veio, já foi enxergado e tocado, crucificado e ressuscitado, ouvido e escrito, institucionalizado e adotado, adulterado e reformado, amado, odiado, polemizado. Quem tem inteligência, que use. Quem não tem, não diz que tem, é animal domesticado; e não tem com que se preocupar, pois nunca saberá distinguir sua vida de morte.

Os inteligentes já se decidiram; e quem adquire inteligência, aquele que pôs a mão na consciência para sua independência, esse se decide aos montes de adoração, amam o que muito entendem. Os poucos inteligentes que restam é que necessitam de ajuda para pactuar com a Vida ou com a Morte. Mas não há quase tempo de amadurecer espontâneo no caos das tecnologias da informação. É pegar ou largar. Vivemos a dualidade: vida ou morte; sim ou não; direita ou esquerda; para frente ou para trás; pactuar ou não pactuar; crente ou descrente; frio ou quente. O morno, este que fica no inexistente meio da dualidade, é bom para ser vomitado e virar comida de vermes.

Mas o mesmo morno, o indeciso, o de sabedoria não despertada, desperta dó. Querem-no, os que pactuaram. Por isso é preciso ajudá-lo. A ajuda está no clamor de letras poderosas, pelo que caminha reto, utilizando o poder do interior sobre a palavra do criador do anjo da luz, do anjo das trevas, das almas, dos viventes: as sagradas, puríssimas escrituras do Autor. É tempo de ferver o morno, pelo amor maior do Altíssimo, Jesus.

Healing is in your hands - Christy Nockels








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